quarta-feira, setembro 19, 2007

Comentando o Sistema Municipal de Cultura

Bem, todo mundo agora só fala nesse Sistema de CulturaMunicipal. Também depois daquele artigo do professor Dalmir a poeira subiu. É bom isso estar acontecendo, prova que pensamos diferentes e todos estão preocupados com o futuro da cultura em nosso município. Li o tão falado artigo e a resposta da FGB, ainda pouco pude ler também o posicionamento do amigo e irmão Ed. E fico a pensar se não estamos perdendo o foco dessa discussão?

Essa discussão não deve ser levada para o lado pessoal, muito menos institucional, afinal, dessa forma não irá afinar nossas idéias e
mostrar o quanto é importante para nós que este sistema funcione. Se o que Dalmir falou é um exagero, vamos ver o que de fato está acontecendo, se ele exagerou é porque existe algo para ser exagerado. Por outro lado a FGB poderia poupar trabalho e estabelecer esse sistema através de um decreto e pronto tudo estava resolvido. Mas se é pra conversamos, vamos conversar num nível civilizado, sem ironias, sem crises de egos, sem jogos de poder.

Creio que devemos falar sobre os avanços que as discussões estão tomando e das falhas que ainda são presentes no sistema. Esse é o ponto. Não devemos nos perder nas entrelinhas do processo, nossas preocupações devem se voltar para o resultado final desses grupos de estudo. Irei comentar sobre os avanços do grupo de estudo do Conselho e das falhas que ainda vejo que estão presentes, afinal esses processos eu companhei de perto.

A proposta de conselho que a FGB apresentou foi mudada radicalmente, o grupo de estudo temático alterou nome das instancias, criou um conselho mais representativo e de certa forma garantindo até uma integração maior entre os setores de cultura, porém dando a eles uma grande autonomia e independência. As engrenagens desse motor (SMC) são independentes, mas se funcionarem em conjunto garante um enorme desempenho e sem burocracias retrogradas, ou seja, ele não irá decepcionar na ladeira.

A burocracia é uma estrutura organizativa caracterizada por procedimentos regularizados, divisão de responsabilidades, hierarquia e relações impessoais. Essa foi para aqueles que têm medo dessa palavra.

Sobre as falhas, a maior falha que possa existir nesse processo é a não participação em massa daqueles que serão beneficiados pelo o sistema, as pessoas aprenderam a encarar essas situações como jogo de poder e só irão comparecer na Conferencia para fazer barulho e votar, fazendo aquilo que melhor sabem fazer (massa de manobra). Talvez seja por isso que o Ed faz o chamamento para as classes se aproximem mais desse processo e não repita esse comportamento já tão estigmatizado na política brasileira.

Todo sistema irá ser revisado na Conferencia e lá mais uma vez ele será afinado e estará em consonâncias com nossas idéias, sentimentos e
preocupações. A cidade de Rio Branco está inovando e é comum que as pessoas fiquem arredias, porém só temos a ganhar e a cidade também. E admiro a FGB por dar a cara tapa e encarar todo esse processo com responsabilidade e inovando o conceitos de conselhos de cultura.

E se todo mundo quer o bem da cultura, faço aqui uma proposta um tanto quanto excêntrica, que tal antes da Conferencia Municipal de Cultura todos aqueles que estão preocupados como futuro da cultura no município se reunisse para uma terapia em grupo, com direito a uma psicóloga nos acompanhando para desabafarmos nossas ansiedades, traumas, desilusões e frustrações. Seria maravilhoso. Poderíamos fazer isso lá no parque Capitão Ciríaco, numa manha de sábado ensolarada, depois um piquenique coletivo pra forrar a barriga.

Acesse:
Blog CulturaRB - I Conferência Municipal de Cultura

Esse texto reflete a opinião do acadêmico de Artes Visuais Adaildo Neto, filho da Dona Eurides e neto do Pedro Sepitiba, irmão do Hugo e do André, pai de uma menina chamada Gabriela e tio do recém nascido Diogo.

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Um comentário:

  1. Anônimo3:12 PM

    Terapia em grupo já!!
    \o/
    ahuahauhua
    adorei Neto!
    até+

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