terça-feira, março 18, 2008

por Glauber Jansen.

Então, a segunda edição do Sexy, Saias e Rock n’ Roll, e eis o que tivemos: O Coletivo Catraia mais uma vez pondo a “mão-na-massa” pra mais uma realização sonora das bandas locais. Os preparativos começaram numa tarde sem calor, estava um clima bom pra ouvir um bom Rock n' Roll ou melhor, ótimo pra FAZER um rock e, foi o que rolou!

SUICIDE – Após anunciarem a banda, a contagem na baqueta de Magrão (batera), foi o “boa noite” da banda. Com um riff “seguraço”, começa a primeira música. Em sua apresentação, houve vários cover’s de Arch Enemy, não conheço a banda, mas gostei das versões de Suicide. Magrão - pagando uma de backing vocal elevou o destaque num dos refrões de Asch. A banda apresentou também duas músicas próprias, "Cold Wind" e "Underdown", mostrando ousadia e algumas “quebradas”, mas os arranjos mais simples foram os mais marcantes. No resumo, a banda mostrou um som sólido, quanto ao som, não deixou a desejar. Faltou mais presença de palco (mais cara de show). A banda até tem cara (estética) de banda.

Lembrando que o som estava muito bom, Graças a equipe de James, liderada pelo técnico Beto, que realmente se empenha pra otimizar o evento. Assim é uma “mão na roda”.

Próxima banda – CALANGO SMITH – O som estava realmente bom... Calango, começou até bem seguro e manteve. A proposta da banda é que, em MINHA opinião, está um pouco fora do que possamos chamar de Rock n’ Roll. As músicas são apresentadas bem redondas, as letras não são quaisquer letras e tem sentido. A apresentação se torna um pouco monótona, as músicas têm sempre as mesmas “fórmulas”, mas se essa é a proposta da banda e é o que curtem, "tá redondo”. Está um pouco longe de uma apresentação vibrante e com uma boa presença. A banda não tem visual de banda. Parece mais um grupo formado pra participação de concurso em Festivais de Música, enfim...

Na Seqüência é a vez de BLUSH AZUL – A banda começa com "Insônia", começou soando bem, apezar dos desafinares de Irlla sempre nos inícios de apresentações. O som vai progredindo ao longo das músicas, do meio de sua apresentação pro final, percebe-se já um vocal mais solto e uma guitarrista mais elétrico, Victor mandou bem experimentando sonoridades seguras e mais simples e até se soltou mais, assim como Irlla. O restante da banda não mostrou nada do que já haviam mostrado antes. Fechando a apresentação com o Poema de Walquíria Raizer, fazendo lembrar a sonoridade de LUDOV. As garotas e o menino estão evoluindo, levar mais a sério o show seria uma boa para Irlla, se concentrar mais em cima do palco e largar mais a voz “docinha”.

E fechando o evento, FILOMEDUSA – a banda inicia com "Bat Caverna", nos intervalos das músicas vem sempre a bela sábia voz de Carol, os shows de Filomedusa eu já conheço, assim como conheço bem sua formação, fizeram uma apresentação boa, sonoramente foi perfeito. Porém, já vi apresentações melhores, com uma harmonia melhor, pelo menos conseguiram transmitir isso, ao contrário da apresentação atual. O contra-baixo não soou como de costume. Embora muito aplaudida a cada música, quando se senta pra analisar uma apresentação percebemos váááárias coisas que normalmente se passam despercebido, até mesmo pela própria banda. O inesperado foi a música nova, "Desconserto", vale lembrar a autoria da letra – João Eduardo – Mas o mérito vai mesmo para os músicos que fizeram um show à parte com a música encerrando mais um Sexy, Saias e Rock n' Roll.

Enfim, essa foi a minha resenha, essas são minhas críticas e eu sou Glauber Jansen.

Comentem e Critiquem!


12 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. glauber jansen, que adora as bandinhas, mas que disfarça muito bem...rsrsrsrs
    desculpe, o comentário acima faz parte do programa perca o amigo, mas não perca a piada...rsrsrs

    um beijo,

    wal

    ResponderExcluir
  3. Anônimo12:42 PM

    massa...

    fico feliz de ter uma pessoa mais SINCERA resenhado bandas...

    todas as bandas precisam ser criticadas
    e elogiadas

    falo isso como muscico
    e penso que ele tambem
    concerteza deve pensar da mesma forma..

    ResponderExcluir
  4. Esse é meu Glauber...
    A sinceridade em pessoa ;p
    uahuaha

    Ficou ótima amorzão!

    ResponderExcluir
  5. "Wêpa... 1 2 3 um passeto pa traz êêê maria"
    Fala wal... programa massa esse da piada e do amigo... hhehehe Beijão... te cuida...o/

    ResponderExcluir
  6. Hugoooo tu tá na minha mira hem... eu vou te criticar otááááárioooo... shuahsuhausuhau
    Abração Velho... o/

    ResponderExcluir
  7. Anônimo7:36 PM

    Confesso que não acompanhei com a atenção necessária este festival, estava bem distraído e deixei de ver algumas bandas. Mas não vou negar que me surpreendeu ver um texto assim por aqui..

    Tenho que parabenizar o caro amigo GlaubÉr pela resenha, porque um texto como este, que aponta falhas e não fica somente na bajulação, requer uma certa coragem para ser escrito. Não deveria, é verdade, mas requer. Eu já me atrevi a fazer algo similar por diversas vezes e, quase sempre, notei pessoas torcendo o nariz. Percebi que o mesmo ocorreu quando o Bruno Dias escreveu sobre o último Festival Varadouro, no site Urbanaque, pois foi o único, o único a comentar sobre o que não gostou nos shows. E choveram pedras contra ele, como se isso fosse um crime. Muita gente ainda encara qualquer crítica como algo que só é feito para desestabilizar ou denegrir, e não enxerga a importância delas pra ajudar na evolução das bandas, dos eventos, enfim, de toda a cena rock.

    O Glauber tem autoridade pra falar do assunto, e creio que também tem o respeito dos músicos das bandas citadas. E não tem papas na língua, desde que o conheci sei que ele sempre faz suas críticas quando acha necessário, sem medo de chatear o amigo, enfim, é a pessoa certa pra fazer esse tipo de análise de um show. Que venham outros textos!

    ResponderExcluir
  8. Anônimo4:14 PM

    tem que criticar mesmo Otaaaaaaaario !!!!!!!!

    ResponderExcluir
  9. Anônimo4:44 PM

    precisamos de mais resenhas com essa cara. uma pena que não rolou no blog do coletivo catraia também. contineu a escrever glauber, é necessário!

    ResponderExcluir
  10. gente, as pessoas devem ser livres para escrever o que elas quiserem, seja pra criticar ou elogiar...

    precisamos de mais críticos musicais, isso é certo, mas não precisamos ainda de críticos dos críticos..

    afinal, ousar a escrever sobre um show... fazer circular as impressões pessoais sejam elas quais forem... não é tarefa fácil, se fosse, muita gente estaria fazendo isso..

    ;)

    ResponderExcluir
  11. ...estou morrendo de saudade da cena...rsrs
    (até das piadas medonhas do Aarão!) rsrs
    Beijo, beijo,
    Wal

    ResponderExcluir
  12. Anônimo12:15 PM

    Sena continua lá !!!

    no rumo do aeroporto...

    aahuahuahauha
    ahauahuahuahuahu
    ahauhauhauhauhauha
    auahhauhauahuahuhahua
    ahuahuhauhauhauahuahuahah


    (desculpe não pude conter)

    ResponderExcluir