Exposição de Beth Lins apresenta o universo mágico do símbolo circular
Mandala é uma palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. Ao olhar uma mandala vemos um desenho circular, que contém em seu interior formas variadas. No centro desse desenho existe uma área da qual tudo parece ter sido gerado. Para apresentar a simbologia desse mágico círculo a artista plástica Beth Lins nos brinda com a exposição Mandalas, Realidades e Sonhos, com vernissage nesta quinta-feira, 10, na Galeria de Arte Juvenal Antunes, às 19h30. A exposição reúne cerca de trinta trabalhos, cujas técnicas variam de óleo sobre tela, mista e colagem de folheados em madeira.Ao definir o mais novo trabalho de Beth, Laélia Rodrigues, coordenadora do Curso de Artes Visuais da FAAO, fala de uma artista plástica que encontrou a essência que permeia o confronto delimitador entre a realidade e os sonhos nas cores e nas formas que apresenta em suas mandalas.
"Creio que não haveria modo mais harmonioso para demonstrar que ambos, embora contrários, podem ser representados como totalidade e esta nos aparece, inteligente e sensivelmente, no uso reiterado do símbolo do círculo" define Laélia acrescentando: "Na pintura de Beth Lins essa leitura é possível, não apenas pela escolha do símbolo que por si seria suficiente para remeter nosso olhar para a espiritualidade, porém esse símbolo é potencializado pela delicadeza, a leveza, a técnica apurada na composição de cada imagem. Ora estamos diante de uma explosão de luz ora de uma suavidade de cores que nos obriga à pergunta intrigante do significado dessas mandalas".
Dalmir Ferreira, artista plástico acreano, acredita que a exposição nos remete com muita atualidade e amplitude, a necessidade fundamental de um olhar subjetivo, atento e consciente sobre nós mesmos e nosso papel diante de tudo o que se desenrola dentro e afora do mundo nesse momento.
"Beth nos traz sua abordagem sobre essas figuras arquetípicas tão atuais, num momento em que também o Dalai Lama resolve subverter a desordem ante tantas mudanças que o planeta está a exigir de seus habitantes. Pois são esses círculos, associados universalmente com a meditação, a cura e o sagrado, possíveis chaves para os anseios de nosso interior que quando usados para essa finalidade, podem estabelecer esclarecedora conversão com os mistérios de nossa alma".
A exposição é financiada pelo governo do Estado, através da FEM com recursos da Lei de Incentivo à Cultura. A exposição fica em cartaz na Galeria de Arte Juvenal Antunes até o dia 4 de maio.
A artista - Elizabeth Specht de Freitas Lins nasceu em Recife (PE) e já participou de várias exposições nacionais, em Recife, Rio Branco, São Paulo e Bahia, além de internacionais em Cuzco, Porto Maldonado, Minneapolis (EUA) e Itália.
Serviço: Galeria de Arte Juvenal Antunes - Rua Senador Eduardo Assmar - 1291 - Calçadão da Gameleira
Rose Farias
Agência de Notícias do Acre
estarei lá!
ResponderExcluir:)