Varadouro 2008: a primeira leva
Sexta-feira, na sede do Catraia, foi feita a última reunião para a votação da banda que faltava -representante da região sudeste. Com a diferença de 10 votos a 3, a banda escolhida fechou a escalação das bandas brasileiras (ufa!). As negociações com as bandas da América Latina caminham bem e são fortes representantes de seus países, mesclando ideologias acaloradas com música de primeira.
Fechada a escalação, no sábado (sob um calor escaldante), fizemos a segunda reunião de Produção onde foram pautados detalhes de hospedagem, alimentação e traslado das 22 bandas que tocarão na edição 2008 do festival dos acreanos. A equipe já conta com 21 pessoas associadas diretamente ao Catraia.
Novos integrantes do coletivo chegaram para engrossar a frente de trabalho que, além dos shows, envolve oficinas de jornalismo cultural, de produção audiovisual, de eventos, de técnicas de gravação em estúdio, de moda e customização, de grafitti e cultura urbana, de marketing de guerrilha e entre outros.
Intercâmbio Varadouro
por Kaline Rossi e Thalyta França
Quando fomos para Cuiabá, participar do I Congresso Fora do Eixo e do Festival Calango, já sabíamos (e era essa a intenção) que teríamos em nossas mãos um laboratório e tanto para a produção do Varadouro 2008. Quando trabalhamos na edição anterior do festival acreano, tivemos contato com processos novos de trabalho e começamos a enxergar a coisa com outros olhos. Em Cuiabá tivemos a oportunidade de ver tudo que sabíamos, teoria e na prática, em outra realidade, cem vezes mais a frente que a nossa.
Ali, mesmo com quarenta e quatro bandas, três eventos simultâneos e as dificuldades que apareceram, o atendimento funciona direitinho. Os horários, pastas, walkie-talkies, planilhas, cards, translado para os eventos, hotéis e tudo mais foi um exemplo de como organização e dedicação fazem a diferença quando uma coisa precisa dar certo. Ela tem que acontecer de qualquer maneira. E Foi com esse sentimento que voltamos: com gás todo para pôr em prática o que conseguimos aprender em Hell City e vir com tudo no Varadouro 2008. O Varadouro desse ano, só não vai ser melhor que o do ano que vem!
Pauta: Varadouro 2008
por Veriana Ribeiro
Com o conceito do Varadouro batendo na tecla da diversidade e artes integradas, a cobertura do festival esse ano pensa nas várias frentes que vão dar as caras no estacionamento do estádio Arena da Floresta. Do hip hop ao cordel, do metal ao eletrônico, de A a Z, jornalistas especializados em música e cultura independente de vários veículos do Brasil e farão, juntos com a imprensa local, farão a cobertura do festival. Gente da revista Rolling Stones, da Roadie Crew, do site Senhor F, Urbanaque, Terra Magazine, entre outros veículos, vão respirar o ar acreano, conhecer a batalha de quem faz a cultura por aqui e ainda correr o risco de beber água do rio Acre e nunca mais voltar para suas respectivas cidades (se bem que o nosso rio anda poluído demais e...deixa pra lá).
Varadouro e o Clube Acreano de Conteúdo
por Ana Helena de Lima
Ontem, na reunião da Câmara Temática de Jornalismo, foi criado o Clube Acreano de Conteúdo, uma confraria pra juntar pessoas com o objetivo de gerar conteúdo independente (mas que não fale só daquilo que é independente). É que com a aprovação do jornal Acreando nos editais do Fundo Municipal de Cultura, teve-se a necessidade de criar um banco de dados de pessoas (profissionais e estudantes de jornalismo, designers, ilustradores, fotógrafos e blogueiros) que pensam e produzem conteúdo com uma visão regional, mas também global. O Clube já saiu da reunião formado e com pautas para a primeira edição do jornal. O Varadouro, sob a ótica do "além do que se vê", é uma delas. Quem tiver interesse de participar do Clube de Conteúdo, é só chegar pô!, que nosso Editor-Chefe, Bene Damasceno, tá só esperando.
Pacotinho de Shows (ou se você preferir: pocket shows)
por Janu Schwab
Uns dizem pocket, pra dar enfâse na idéia de portátil. Apesar de pocket soar bonitinho, para falar dos pequenos shows que acontecerão durante a semana eu prefiro algo bem do nosso português: pacotinho de shows! Os pacotinhos, acontecerão em lugares estratégicos da cidade, ora uma praça, ora o quintal de alguém, misturando bandas locais e de outros cantos do nosso Brasil e criando oportunidades de interação entre artistas e gente interessada em cultura e boa música. É esperar pra ver. E ouvir.
*
Esse post foi publicado originalmente no blog do Coletivo Catraia.
E o Varadouro, bandas, shows... cadê?
O festival será loukissímo!
ResponderExcluirRumo ao Acre!