sexta-feira, fevereiro 09, 2007

De onde veio esse Blush Azul, Giselle ?









A cena Acreana de música autoral aquece suas baterias para o carnaval rock’n’roll . Pegando carona nesse aquecimento das bateras, converso com a talentosa baixista da banda Blush Azul, Giselle Lucena.

Giselle, a Blush Azul está tocando há quanto tempo e onde vocês ensaiam?

A Blush toca desde março de 2006. O primeiro show foi no I Garimpo Alternativo (projeto realizado no Galpão das Artes) e eu ainda não estava na banda.
Bom, quanto aos ensaios, o domingo é sagrado, sempre tem ensaio na casa da Kaline (batera), durante a semana a gente ensaia alguns dias, quando dá, por que eu trabalho o dia todo e estudo a noite. A Kaline e o Vitor estudam o dia todo.
Normalmente, quando rola um tempo vago em comum a gente ensaia... Ah, e estamos ensaiando, vez e outra, no Catraia.

Achei ótima aquela descrição no orkut "banda das meninas e do menino". Como vocês chegaram a essa formação?

A formação se deu bem por acaso. Eu já tinha tocado com o Vitor há muito tempo atrás. A Kaline já tinha feito umas participações numa outra banda que eu tocava. Na Blush eu entrei só pra fazer uma música e acabei ficando.

E a influencias, Gi ? Quais as influências musicais da Blush?
Ah, Wal, é The Strokes, Franz Ferdinand, Beatles, The Donnas, Autoramas, Incubus, Coldplay, The Libertines, The White Stripes, Los Hermanos....

O que você acha dessa movimentação Fora do Eixo? E como é isso na banda?
Ah, o que eu poderia pensar? Acho a idéia ótima para integrar as bandas em busca do fortalecimento dessa cena musical... Todos na banda estão inteirados do assunto, buscando contatos com produtores, trocando materiais com outras bandas, enfim...


Você, Gisele, como surgiu essa coisa de ser baixista? Você teve uma outra banda antes não é? Como veio pro mundo rocker?
Olha, Wal, sabe que ninguém nunca me perguntou isso? Assim, numa entrevista e tal?!
Na verdade, eu quis por tocar baixo por causa do meu primo, que também é baixista, e um dos meus ídolos musicais. Eu e uma amiga minha fomos fazer aula de violão. Daí uma outra amiga me chamou pra montar uma banda de Punk Rock, chamada Epidemia HC. Tocamos na praça e em um festivalzinho que teve. Dai, ela foi embora e a banda acabou.
Continuei tocando, por que eu queria era juntar a galera nos fins de semana e brincar de fazer um som.
Tive algumas outras bandinhas e toquei algumas outras vezes, até que comecei a tocar na TPM. Mas a TPM foi e indo pra um rumo que não estava me satisfazendo mais, ai eu resolvi sair...
Hoje estou na Blush Azul e fazendo o som que me agrada, com uma rotina que me agrada...
Como estão as expectativas pro Grito Rock?

Ah, estamos super felizes com a banda ter sido selecionada pra tocar no Grito, uma vez que o Acre está cheio de bandas competentes, com estilos próprios e ótimos trabalhos; nos sentimos mais integrante dessa cena musical acreana. Tenho certeza também que esse não vai ser o único grito rock acreano, e que nos próximos anos ele vai se repetir e ter grande repercussão nacional, assim como o Varadouro.
A expectativa é a melhor possível. Acho que, assim como qualquer outra banda, queremos fazer um show que supere as expectativas... Por isso, está difícil concentrar em outra coisa a não ser em ensaio, ensaio, ensaio...

Vocês vão tocar em Rio Branco e em Vilhena, não é?
É, e é o primeiro show fora do Acre que a banda vai fazer. Somos uma banda nova, e ninguém nunca viajou pra fazer show, mas estamos ensaiando, ensaiando, ensaiando...



A Banda Blush Azul, formada por Irlla Narel (vocal), Kaline Rossi (batera), Victor Lima (guitarra) e Giselle Lucena (baixo), toca no dia 17/02 Grito Rock Vilhena (Rondônia) e no dia 19/02 no Grito Rock Acreano, em Rio Branco.

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