Blush Azul tem uma estudante de jornalismo em sua formação que poderia escrever sobre tudo que acontece com o grupo, certo? Errado. Juro que até levei bloquinho e canetinha. Mas não serviu para muita coisa não. Não pra escrever um tal diário de bordo; nem para anotar telefones, e-mails e endereços (isso eu fazia nos versos dos flyers), nem a máquina fotográfica ficou o tempo todo comigo.
Sei lá o que aconteceu. Eu queria mesmo era curtir. Não tava nem aí pros blogs da vida. Queria conhecer gente nova, bater-papo, falar de música, reparar nas gírias, nos sotaques (me amarro nisso), sem esquecer dos ‘emos’ e da ‘culinária’. E eu ficava viajando ao reparar o quanto as coisas se diferenciam e se tornam tão iguais. Penso no Galpão das Artes, na Concha Acústica; no Grito Rock Vilhena - que aconteceu no mesmo lugar onde foi realizado o Carnaval – penso no Luar Rock Bar e no Nossa Aldeia. Reparo nos trajes, nas cores de cabelo, nos Allstars, nos Adidas, nos cintos de tachinhas, nas calças quadriculadas, nas peles limpas e nas tatuadas. As formas de se cumprimentar, de curtir um show, de cantar, pular... É possível enumerar características peculiares de cada lugar e ao mesmo tempo ver a semelhança entre cada um deles. É complicado, mas tudo muito encantador. Sim, digo encantador porque eu sou mesmo uma romântica enrustida que olha tudo com os olhos do coração e que queria bater foto até com a moça do bar que me sugeriu aquela tal Jurupinga (uma delícia, diga-se de passagem).
No sábado, fomos almoçar com os roqueiros ‘acreanos’. Diogo, Anzol, Magrão, Carol Caricatus, Agatha, ‘Kuc’ (se escreve assim? É o pai da Agatha, o cara que incentivou o Anzol a tocar bateria, daí já é imaginável a geração do qual o cara faz parte), e Blush Azul. Passeamos pela Theodoro Sampaio (a rua dos instrumentos musicais), passamos por algumas feiras e acabamos no Mac Donald.
No domingo, o segundo show da Blush Azul em Sp. Esse sim, foi “o show”, o II Fest Pro HC (que de HC não tinha muita coisa). Conhecemos muitas bandas, muita gente simpática, tocamos no mesmo palco que Killi, Granada, Fábrica Civil e Dance Of Days (sim, eu sei que muitos de vocês podem não entender, mas isso é muito importante pra mim... aaahhh). Eu realmente não queria usar clichês como ‘uma sensação inexplicável’ para definir como foi subir naquele palco e tocar prum pessoal que nunca viu a gente e sabe-se lá se verão outra vez, mas foi uma sensação simplesmente inexplicável.
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No dia seguinte, fomos à Galeria do Rock. É rock mesmo lá. Eu gostei. E todos nós gostamos. Até a quarta-feira cada um fez um programa diferente e acho que pude perceber o irritante de São Paulo: É difícil fazer o que a gente planeja, a cidade demora a acordar, as horas passam muito rápido e o trânsito atrasa tudo. Ainda peguei o final de uma reunião de punks, em frente ao Museu de Artes de São Paulo – Masp. Um deles dizia: “Gente, vamos escrever, colocar nossas idéias no papel, fazer e distribuir zines...” Eu até ia lá falar com ele, mas ‘como num piscar de olhos ele desapareceu da minha vista’ (eles eram todos iguais).
E pouco a pouco a viagem ia chegando ao fim. O Victor com medo de descobrirem que ele é PM, a Irlla desejando as bolsas e sapatilhas de zebra, a Kaline ‘soltando a franga’ lá em Curitiba (foi a mãe dela que disse), e eu me esforçando para não perder o controle sob a quantidade de chocolates que eu comia por minuto. O importante é que não foi apenas uma viagem para a Blush Azul tocar em São Paulo, foi a oportunidade de ganhar uma experiência inesquecível e tão difícil de definir. E assim a gente percebe a importância das pequenas coisas – como tocar no primeiro Grito Rock Vilhena, lá em Rondônia, e fazer amizade com gente das mais diversas regiões, como o pessoal da Fábrica Civil. Com a missão cumprida, eu estaria mentindo se dissesse que foi tudo uma maravilha. Se tivesse sido assim, talvez não tivesse tanta graça. Rolou estresse sim, conseqüência do nervosismo e da ansiedade, os sentimentos que dão o gosto delicioso de fazer parte disso tudo e experimentá-lo pela primeira vez.
Não sei se consegui recuperar um diário de bordo que nunca existiu. O fato é que estive olhando as fotos e pensando se a única lembrança que teremos disso tudo seria com as fotos, e que, com foto ou sem foto, a minha memória sempre me deixa na mão. Por isso, taí o registro textual! Na verdade, eu preferiria dizer apenas que foi tudo 'sexo, drogas e rock´n´ roll'.
Até à próxima!
Por mais incrivel que seja, eu lendo esse diário pela segunda vez e vendo essas fotos como mensagens subliminares...eu senti saudade de São Paulo! E uma das coisas que não eu senti(e é verdade) quando eu estava lá...foi saudades daqui e sabia que quando voltasse não sentiria saudades de lá - mas acabei me pegando em saudade agora.
ResponderExcluirMas adoreeeeeeeeei Grosélia =* muá
Eu sempre ficava me perguntando o que as meninas da Blush foram fazer em São Paulo... Não que eu duvidasse do talento da banda, até mesmo porque gosto do som que a banda faz. Mas me perguntava quem estaria assessorando a banda, ficava imaginando o humor do vitor, afinal viajar com tres mulheres é brutal. Haha. E é duca ver que mesmo em sampa os acreanos encontram os acreanos que moram por lá. Parece que todo acreano nasce com gps biológico embutido para sempre estar próximo da mesma espécie. hehe. Afinal, ler este pequeno contra diário de bordo, mais lembranças e devaneios da Gissele faz a gente perceber que o que valhe dessas aventuras são essas recordações que pudemos trazer na mente e como dizem por aí, felicidade dividida é felicidade em dobro.
ResponderExcluirValeu meninas da Blush e grande guerreiro azul.
vai te catar merda essas orrorosas nao prestam se for de Deus ai sim eu leio co muito amor mas isso ai !
ResponderExcluircoisa feia de se fazer vao rezar para DEUS o todo poderoso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! S2 (*-*)
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