Lá pras 11:30h da noite, Alienados S/A, banda liderada por André Beleza, sobe no palco. Está com um som bem redondo, bem ensaiado, bem executado, na verdade, isso é o que realmente importa. As musicas da banda são bem melódicas, as letras românticas. Às vezes com rimas bem batidas e outras vezes mais instigantes.
"A gente já ensaia a 4 anos, mas nunca tínhamos pensado em sair da garagem. Tocávamos pra amigos mesmo. Não havia nenhum contato com essa 'cena'. Daí nesse ano a gente decidiu gravar uma demo, procurar divulgar a banda e apostar de vez no projeto autoral. A gente tá começando a acreditar e apostar nesse projeto", nos contou o vocalista, André.
No mais a banda é redonda, concisa. Precisa um pouco mais de afirmação, mas tem uma proposta e essa deve ser incentivada e provocada. Vamos torcer pela afirmação da Alienados S.A. na Cena.
Logo após Gogó de Sola começa a sua apresentação. Com uma nova formação, a banda está numa onda diferente. Jamiro no baixo, Paulinho na bateria, Rodrigo na guitarra e a inconfundível Kelen Mendes, no vocal, é claro. Começaram o show com uma execução fantástica de "Padrim Sebastião", do Pia Villa. Mais duas músicas de seu repertório autoral, simplesmente envolventes e com uma levada muito gostosa de ouvir. Outro cover sensacional, "Pagode Russo" do grande Luiz Gonzaga. Uma versão diferente e arrojada e muito bem casada a letra com a nova melodia. Muito bom ver essa nova roupagem da banda. Muito empolgante e muito competente.
Em seguida entra uma banda apagada devido as nomenclaturas taxativas sobre o seu trabalho. É isso mesmo, sempre foi uma boa banda, mas, ninguém apostava nela como uma possível banda que estava se afirmando na dita cena acreana. Ontem, ela surpreendeu. O público se entreolhava e se perguntava: “Essa é a Marlton?” Eles quebraram barreiras e mostraram que estão prontos para abrir o Festival Varadouro. "Emergente, iminente e correndo atrás do consistente", falou Rodrigo, guitarrista. sobre a cena Acreana. "A cena não existe ainda, a gente tá tentando consolidar e para isso é necessário muito trabalho, vontade e disposição. E principalmente pensar coletivamente para poder funcionar", Dito, vocalista.
A queridinha do público acreano, Filomedusa, fez um bom trabalho, mas acho que se perdeu quando tentou tocar as musicas da antiga banda Caricatus. No mais, fez um bom show. "Acho que a cena existe sim, mas ainda é muito embrionário. Nos falta muita coisa. Mas a força de vontade existe e aos poucos isso vai se transformando em um trabalho concreto", Tiagô, batera.
O Esquenta, Varadouro foi muito bom e muito produtivo. Já deu pra sacar o que vamos presenciar no final de semana, 19/20 de Outubro. Então é isso aí, Festival Varadouro, Estacionamento da Arena da Floresta, entrada franca. Vamos marcar presença galera...
post com as colaborações de Dito e Adaildo Neto
Uhulll...
ResponderExcluirresenha no blog!! =OO
Cidão.. vai pra jornalismo!
e skenta é só palhinha mesmo.. o melhor ainda está por vir !
\o/
__ Miriane
O problema da cena acreana é que a maior parte das bandas dissolve-se antes de se consolidar. Mas percebo que isso vem mudando, graças à ações como a implantação do estúdio da Catraia, a realização do Varadouro e outros eventos, e até a criação deste blog. Tudo isso ajuda a incentivar os músicos a não desistirem do trabalho.
ResponderExcluirVálido ressaltar que as fotos são minhas. Gostei da resenha.
ResponderExcluir;)
Precisamos pensar na cena com algo que vem se consolidando e não vir com argumentos de que ela não existe.
ResponderExcluirAfinal, se ela nãoi existisse, não estariamos com um festival sendo um dos mais importantes do pais e muito menos existiria esse blog.