Vez por outra aparecem discussões sobre tema a ou b dentro da cena musical independente aqui do Estado. Em épocas de efervescência dessa cena, como estamos vivendo atualmente, isso vem em enxurrada e nesse contexto, Clenilson Batista postou um texto na comunidade da banda Capú, do qual extraí alguns trechos que considerei relevante reproduzir não exatamente pelo que opinam, mas pelo fato dele ter se expressado deixando claro que muito mais importante que falar, é agir na abertura de caminhos em que acreditamos:
"Pela primeira vez resolvi dar uma espiada no Festival Varadouro. A princípio, o que posso dizer é que o Festival é uma boa idéia, falta alguma coisa na organização e execução do projeto, mas dá pra melhorar.
Fui até lá atendendo um convite do Alexandre Nunes, Diretor da rádio Aldeia FM, que estava com o Márcio Bleiner e o Aarão cobrindo o evento ao vivo. Nota 9 pela cobertura. Mas o Festival Chico Pop que aconteceu um dia antes, na Praça da Revolução, tinha mais calor humano e foi bem mais sincero.
A única coisa que vi no Varadouro com cara de rock foi a atitude do Silver Cry* que no final de sua apresentação jogou o pedestal do microfone no palco (...). Valeu o protesto (...) rock'n roll é isso aí.
(...)
Vai entender um negócio desse... O lance é ficar "zen" e deixar o barco correr. Estressar pra que? É só um varadouro, temos muitos ramais eletrônicos a serem percorridos, muitas BR's muito mais interneteressantes.
Pode crer!"
"Pela primeira vez resolvi dar uma espiada no Festival Varadouro. A princípio, o que posso dizer é que o Festival é uma boa idéia, falta alguma coisa na organização e execução do projeto, mas dá pra melhorar.
Fui até lá atendendo um convite do Alexandre Nunes, Diretor da rádio Aldeia FM, que estava com o Márcio Bleiner e o Aarão cobrindo o evento ao vivo. Nota 9 pela cobertura. Mas o Festival Chico Pop que aconteceu um dia antes, na Praça da Revolução, tinha mais calor humano e foi bem mais sincero.
A única coisa que vi no Varadouro com cara de rock foi a atitude do Silver Cry* que no final de sua apresentação jogou o pedestal do microfone no palco (...). Valeu o protesto (...) rock'n roll é isso aí.
(...)
Vai entender um negócio desse... O lance é ficar "zen" e deixar o barco correr. Estressar pra que? É só um varadouro, temos muitos ramais eletrônicos a serem percorridos, muitas BR's muito mais interneteressantes.
Pode crer!"
Trechos de texto de Clenilson Batista
*Em referência a intervenção do vocalista da Survive, não da banda Silver Cry.
A atitude construtiva é a que vai não contra algo que discordamos, mas a favor do que queremos. Rock'n roll é isso aí.
Sem dúvida.
ResponderExcluirMas qualquer reclamação sobre o Varadouro é válida, afinal é um festival bancado com dinheiro público, da Petrobras e do Governo do Estado do Acre. Como se não bastasse, ainda cobra ingresso. Ou seja, o espectador do festival pode e deve reclamar do que julgar necessário.
Concordo sobre reclamar, mas confesso que acho inútil se durante os shows - que pra mim cada palavra vale muito mais do que escrita em comunidade de Orkut - o protesto é cessado. Mas é assim que funcionam as relações. Revolta sim, mas sem encarar.
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