Produzir um evento de rock em pleno carnaval parece loucura. As pessoas chegam pra você e perguntam "Quem vai pro festival de rock em pleno carnaval?". As respostas surgem a mil na cabeça, mas como convencer uma pessoa que não dá minima para manifestação democrática da cultura?
Mas, veja bem o carnaval é justamente isso! Uma manifestação cultural regionalizada, cada cidade realiza o carnaval a sua maneira, no Rio de Janeiro se ver mulatas sambando, em Veneza o famoso Baile de Mascaras, então porque não podemos fazer um carnaval recheados de riffs de guitarra?
Cada cidade brinca a seu modo, de acordo com seus costumes. Hoje as tribos culturais adotam o mesmo esquema para poder realizar seus festejos. Na cena alternativa eis que surge o Grito Rock uma maneira eficaz de reunir as bandas, o publico e os produtores para um dia de folia.
O Grito Rock se espalhou por várias cidades brasileiras, cada uma delas realizandos sua festa como convém, fazendo com que o publico do rock possa festejar o carnaval como qualquer outro foliante. Assim como o Carnaval deve ser.
Quem sabe daqui alguns anos essa festa possa durar duas noites ou até mesmo eternizar novas marchinhas carnavalescas. Daqui alguns anos espero poder ver pessoas cantando assim:
"Mas, eu preciso de alcool
Eu quero mesmo é beber
Eu quero muita cachaça
E depois quero f..."
(Mamelucos - AC).
Afinal, não há nada de estranho pois vi uma geração passada cantando:
"Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão"
O importante nisso tudo é a integração cultural e acima de tudo a diversão popular. E como bem sabemos não há nada que se compare ao bom carnaval brasileiro, seja ele com trio elétrico ou com riffs pesados de guitarra.
Quem sabe daqui a alguns anos não criamos os rock-enredos?!
ResponderExcluirPois é.
ResponderExcluirVarios temas poderiam ser abordados de maneira diferente.