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segunda-feira, dezembro 10, 2007

Grito Rock Vilhena

Inscrições se encerram meia noite de hoje.

As bandas e os organizadores vão poder votar nas bandas que se inscreveram e o publico ainda vai poder votar numa enquete que vai tá rolando na comunidade do Grito Rock Vilhena no Orkut. Isso sim é Democracia.


E para validar esse conceito de democracia na cena rock'n'roll independente Vilhena vai direcionar vagas para as cidades vizinhas garantido toda integração cultural possivel e aproximar esse eixo cultural que existe entre os estados. Vaga garantida para as cidades de Cacoal-RO, cuiabá-MT, Ji-Paraná-RO, Porto Velho-RO e Rio Branco-AC.

Foto por Renato Reis

Uma das bandas que poderão estar representando o nosso estado no Grito Rock Vilhena é a banda Capuccino Jack que também faz parte do Coletivo Catraia. André Lima (vocal) é coordenador-adjunto do nucleo de comunicação e Hugo Costa (baixo) é secretário do nucleo de sonorização e realiza o podcast "grito coletivo" quinzenalmente. Vamos votar nos Capuccinos!

E toda essa inciativa é da banda Enmou e Marcelo Nery e juntos formam o Coletivo Vilhena Rock que vai estar se estruturando nesse fim de ano. E mais um coletivo desponta no eixo AC-RO agora somos tres! Coletivo Catraia-AC, Coletivo Beradeiros-RO e Coletivo Vilhena Rock.

Viva a integração cultural!

mais informações:
http://www.gritorock.com.br

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Grito Rock, o enterro dos ossos.

Eram por volta das nove e meia da noite, quando cheguei no Galpão das Artes, que fica bem em frente ao calçadão da Gameleira. Pude perceber que a movimentação já se iniciava, algumas pessoas de preto e suas camisas de ode ao metal e outras que estavam por ali querendo se divertir e ouvir a boa musica acreana.

Antes rolou um teatro de rua, que só não fui assistir porque tinha que trabalhar, e a distancia admirei um feira hippie que tava rolando na gameleira, parecia que tudo tinha sido combinado. Sorte nossa ou o universo estava conspirando ao nosso favor? Não sei, mas garanto que adorei.

Quando entrei no Galpão o Darueck já estava mandando ver com a sua videotecagem musical de primeira linha. A barraca da Catraia records já estava montada. Já tinha algumas pessoas dançando e a equipe de sonorização do evento acertava os ultimos detalhes. Já estava tudo quase pronto para o inicio do evento.

E como tinha sido planejado a primeira banda entra as dez horas da noite, sem um minuto a mais ou a menos. E assim começamos a enterrar os ossos do carnaval.

Dead Flowers


Detonaram mais uma vez, agora por completo e sem chuva. A novidade ficou por conta da vocalista Desirré que estava aniversariando e teve direito inclusive a bolo no final do show. Os headbangers de plantão se animaram com o cover que rolou da banda Kittie e o guitarrista Jardel deu um show de técnica. Enfim, mais uma bela performace.

Escalpo

Punk rock grunge clássico. A banda surpreende pela energia e por cantar musicas em português. Letras que refletem um discurso pró anarquista e a favor da liberdade e do individuo livre de rótulos, tudo isso em alto e bom som. Entre uma musica e outra o vocal se perde em agradecimentos e dedicatórias. Mas, conseguiram contagiar o publico que retribuiu fazendo aquelas rodinhas e tocando o horror.

Camundogs


Esse foi o show de estréia do batera Junior Saady. Com uma formação mais enxuta, os Camundogs realizaram um belo show e nos mostraram o quanto amadureceram musicalmente. Dentro de alguns meses a banda irá lançar CD e já conta com a venda de camisas, bottons e bolsas que estavam na barraquinha da Catraia Records. Em março eles viajam para Sampa, onde vão encerrar o Festival Fora do Eixo junto com a banda Zéfirina Bomba.

Filomedusa


Carol Freitas, Daniel Zen, Saulinho e Thiago. Estes são os representantes do indie-british-rock-amazonico, não querendo rotular o trabalho da banda, mas é uma forma de evidenciar as diversas facetas que a banda assume de uma musica pra outra. O som é pura viagem. Apesar de ser uma banda recente, já têm os seus hits marcantes, o ponto alto do show foi com a musica "O que eu sou?", simplesmente duca.

Soldier


Banda representando a AMUPAC (Associação dos Musicos e Produtores Acreanos). Logo quando eles subiram no palco pude perceber que faltava algo. Onde está o baixista? Depois entedi que não fazia tanta falta, os guitarristas mandam muito bem. A Soldier é uma banda de Heavy Metal da corrente White Metal. Eles deram um show de técnica, mas o vocalista desafinou algumas vezes. Eles que foram os responsaveis pelo o encerramento do festival e ainda rolou um bis.


E já por volta da meia noite e meia se encerra o Grito Rock, o enterro dos ossos. Não podemos esquecer que esse foi um evento patrocionado pelo o Liras Lanche, Vereador Marcio Batista e Fundação Garibaldi Brasil. E foi realizado pelo selo fonográfico Catraia Records e Circuito Fora Eixo. E agora descanse em paz.

*** Escrito por Adaildo Neto *** Fotos por Gisele Lucena

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

E como foi o grito acreano?

E na segunda-feira de carnaval, eis que acontece o Grito Rock acreano, uma ação do festival integrado idealizado pelo Circuito Fora do Eixo, o Lira´s Lanche, gabinete do vereador Marcio Batista e fundação Garibaldi Brasil patrocionando e a Catraia Records realizando o evento. Tudo começou como devia. Sem atrasos. Cerca de 200 pessoas prestigiaram o evento.

Enfim, vamos logo ao que interessa.


Marlton




Eram cerca de 5 horas da tarde quando os garotos entraram no palco e botaram pra quebrar. E logo na primeira musica o amplificador da guitarra do Rodrigo resolveu não funcionar. Contratempo musical. Mas não foi o suficiente para apagar o brilho e a evolução musical da banda.
Dava pra ver que a banda estava ensaiada e que o vocalista estava inspirado em cantar todas aquelas musicas cheias de sentimentos e ainda assim não cair na mesmice que constumamos ouvir com as bandas teenagers. E afirmo mais uma vez que essa banda promete esse ano.

Calango Smith



Me surprendeu.Sim, estava ali um pseudo-hippie e uma menina com um grande óculos rosa. A baterista que se atrasou e quase prejudica a banda. O vocal do Diego que canta como o Marcelo Camelo, despretensioso porém gostoso de se ouvir. Banda tem um harmonia e uma energia leve. Tocou alguns covers e dedicou o seu show a igreja Renascer.
O fato é que a banda é boa, mas precisa de algo mais. Acho que os garotos estavam nervosos e não conseguiram dar tudo de si, porém haverão outras oportunidades de mostrar o que melhor sabem fazer.

Blush Azul



Após a chegada do Grito Rock de Vilhena, a banda das meninas e do garoto chegou para arrasar em sua cidade natal. É interessante que em tão pouco tempo amadureceram. O sentimento ficou explicito em suas musicas, até o cover de "Quem sabe" do Los Hermanos ficou tão Blush Azul.
A batera estava com uma pegada fenomenal e a banda toda acompanhou as batidas e os comandos de Kaline Rossi e realizaram um belo show. E quando perguntei sobre a viagem, eles me responderam que coisas boas virão e só precisam confirmar algumas informações. Fiquei curioso.

Dead Flowers



Fiquei surpreso e muito satisfeito com o que ouvi. A vocal da Dessiré é surpreendente, uma voz de anjo e uma voz de monstro naquela menina que toca guitarra. Ela canta em ingles, mas quem se importa. Com um som pesado e sombrio, cantar em português fica quase impossivel.
A banda está num nivel acima das demais, eles não são estreantes na cena do rock mas estão se consolidando. E no meio do show, eis que cai do céu uma tremenda chuva. Mas nem tudo vai por água baixo.


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Com uma chuva forte o Festival Grito Rock acreano se viu impossibilitado de continuar.Ainda faltavam três bandas subir no palco, Escalpo, Camundogs e Los Porongas. Mas logo se deu uma solução. Está marcado pra Sábado próximo a sua continuação. Grito Rock, o enterro dos ossos. Mais informações no decorrer da semana. Aguardem.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Nicles e Nicles

Por Ney Hugo
Volume Comunicação




Expondo músicas que falam sobre sentimento, que explanam o que significa essa palavra dentro do rock (apesar das influencias diversas), a Nicles viajou 36 horas e deixou de dormir duas noites para deixar hipnotizado o público cuiabano. Em seu primeiro show fora do estado de origem (o Acre), a banda vem provando um amadurecer devido à participação em festivais representativos como o Varadouro(AC) e o próprio Grito Rock.

Em Cuiabá, os caras não foram a banda que agitou os presentes, aquela que faz todo mundo pular e dançar. Ainda bem! Foi momento de ouvir. E ver. O show mais aplaudido da noite até agora. O que prova que, ao contrário do que alguns pensam, que o Acre existe sim, porra!

Mamelucos agita a galera

Por Odair Sigarini
Volume Comunicação




A banda Mamelucos foi à terceira da noite a se apresentar nessa quinta edição do Grito Rock e causou boa impressão. A boa música da banda fez o publico cantar, pular e dançar, com direito a gritos de "Mais um! Mais um!" sugestão dada pelo vocalista, Daniel, ainda no palco. A banda tem como influências: Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, que apesar de não tocarem o Rock influenciaram a banda em suas composições. A banda se define apenas com um estilo: "Rock n´ Roll". A banda é composta por Josan(Guitarra), Flavio(Bateria), Arthur(Baixo) e Daniel(vocal). A irreverente banda mostrou que no Acre, também há boa musica.

sábado, fevereiro 03, 2007

Onde vai ser mesmo?

Onde fazer um evento de rock, quando a cidade pára pra assistir o carnaval?

Nos bastidores do Grito Rock Acreano há duas correntes de pensamento, alguns acreditam que seja melhor fazer uma integração entre as festas, fazendo o Festival acontecer no meio da muvuca, outros porém, preferem se resguardar e fazendo acontecer um pouco distante dos foliantes. Todos querem se divertir e isso é fato.

Porém, agora queremos a opinião do público. Onde seria melhor? Que local você sugere para a produção do festival fazer a escolha certa.

Deixe sua opinião nos comentários.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Carnaval com riffs de guitarra

Produzir um evento de rock em pleno carnaval parece loucura. As pessoas chegam pra você e perguntam "Quem vai pro festival de rock em pleno carnaval?". As respostas surgem a mil na cabeça, mas como convencer uma pessoa que não dá minima para manifestação democrática da cultura?

Mas, veja bem o carnaval é justamente isso! Uma manifestação cultural regionalizada, cada cidade realiza o carnaval a sua maneira, no Rio de Janeiro se ver mulatas sambando, em Veneza o famoso Baile de Mascaras, então porque não podemos fazer um carnaval recheados de riffs de guitarra?

Cada cidade brinca a seu modo, de acordo com seus costumes. Hoje as tribos culturais adotam o mesmo esquema para poder realizar seus festejos. Na cena alternativa eis que surge o Grito Rock uma maneira eficaz de reunir as bandas, o publico e os produtores para um dia de folia.

O Grito Rock se espalhou por várias cidades brasileiras, cada uma delas realizandos sua festa como convém, fazendo com que o publico do rock possa festejar o carnaval como qualquer outro foliante. Assim como o Carnaval deve ser.

Quem sabe daqui alguns anos essa festa possa durar duas noites ou até mesmo eternizar novas marchinhas carnavalescas. Daqui alguns anos espero poder ver pessoas cantando assim:

"Mas, eu preciso de alcool
Eu quero mesmo é beber
Eu quero muita cachaça
E depois quero f..."
(Mamelucos - AC).

Afinal, não há nada de estranho pois vi uma geração passada cantando:

"Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão"

O importante nisso tudo é a integração cultural e acima de tudo a diversão popular. E como bem sabemos não há nada que se compare ao bom carnaval brasileiro, seja ele com trio elétrico ou com riffs pesados de guitarra.