O mais recente – e não o último - foi "A Menina Que Roubava Livros". Comprei no aeroporto de Manaus e nem sabia que estava na lista dos mais vendidos da revista Veja. Comprei pela capa, pelo nome e pela descrição no verso. Deixando me levar por uma atração besta assim. Depois de uns seis meses esquecido na estante, resolvi aproveitar os últimos dias de férias para ler e me livrar logo disso. E li.
É claro que não vou dizer que a-do-rei, que achei sensacional e blábláblá. O fato, é que tive até pesadelo à noite. Pudera, uma história sendo contada pela Sra. Morte não se lê todo os dias. É triste, é feliz, é curioso e “bem bonitinho”. Mas devo confessar que “O Código da Vinci” (sim, eu também li esse) é bem mais envolvente e me atraiu mais.
A Menina Que Roubava Livros apresenta algumas daquelas mesmices de sempre (redundância proposital aqui), coisas da II Guerra Mundial, fuga de judeus, Hitler, gente escondida, explosões e crianças que enxergam tudo que os adultos não vêem e aproveitam cada minuto da vida como numa aventura invejável (roubando frutas, por exemplo).
No entanto, me despertou um interesse a mais quando, já na metade do livro, o autor revela algumas situações finais, como a morte de algum personagem ou um beijo num lábio sem vida.
E aí, você vai terminando de ler já sabendo o que vai acontecer, mas mesmo assim, torcendo para que aconteça uma grande reviravolta e a história tome outro rumo. Mas isso não acontece e aí a gente termina de ler quase completamente insatisfeito até que um personagem já esquecido aparece trazendo um indiciozinho de final feliz, num clima de “uma luz no fim do túnel”.
Que “O Código da Vinci” foi destruído pelo filme todo mundo sabe, isso é mais do que fato. É claro que eu estou ansiosa para assistir ao “O Caçador de Pipas” e gostaria de conseguir ler o livro antes (para ter o privilégio de dizer: “Estragaram o livro!” e me confirmar mais uma vez que é preferível ler).
Também queria assistir ao “Diabo Veste Prada”, mas acho que vai ser mais fácil ler o livro que sempre me olha com o olhar de cachorrinho pidão quando eu o vejo na livraria. Aliás, ele está na lista dos Mais-Mais também? Devo assumir que me confortei em deixar de ler o “Amor Nos Tempos do Cólera” depois que soube que virou filme, mas mesmo assim, ainda pretendo ler o “Memórias de Minhas Putas Tristes” para me inocentar e colocar Gabriel Garcia Márquez na minha lista.
Eu sempre acho que não existe livro ruim, mas fase e momento ideal para lê-lo. Não me importa nem um pouco “perder tempo” lendo um best-seller, creio que devam existir coisas bem mais inúteis para se fazer.
Eu sempre acho que não existe livro ruim, mas fase e momento ideal para lê-lo. Não me importa nem um pouco “perder tempo” lendo um best-seller, creio que devam existir coisas bem mais inúteis para se fazer.
As histórias são atraentes, as linguagens são sempre claras e simples, oferecendo leituras tranqüilas, fáceis e rápidas, daquelas para se fazer a qualquer hora, em qualquer lugar e por uma descontração qualquer. E achem o que acharem, digam o que disserem, eu vou continuar lendo!
Qualquer
pron. indef.,
depois de substantivo exprime indeterminação de escolha dentro de uma classe de pessoas, objectos, lugares, etc.
Bom post, até pela coragem em assumir. Gosto dos clássicos mesmo, mas cada deve ler o que gosta. Leitura é um aprendizado e não um status. Mas agora lembrei da piada de duas traças que acabaram de devorar a película de um filme quando uma pergunta "Você gostou?", e a outra responde "sei não, gostei mais do livro". Eita piada sem graça da porra...
ResponderExcluirApesar do filme (Caçador de Pipas) ser original ao roteiro do livro fica devendo em alguns pontos: como a rapidez do desenrolar da trama no começo do filme, as cenas são muito curtas e a falta de interação entre os personagens não vingam a comoção da história feito por Houssini.
ResponderExcluirO cenário e a trilha sonora, valem a pena conferir!
Uma outra recente adaptação é do nosso grande cineasta Fernando Meirelles, do livro: 'Ensaio sobre a cegueira' de José Saramago. Por aqui ainda não chegou, estreiou abrindo o Festival de Cannes e foi recebido com antusiasmo. Fica ai a dica.
menina,
ResponderExcluirqr dizer q ler livros do top mais da Veja é algo dificil de se assumir é?
essa é novidade pra mim
to fudido então!
mesmo porque eu adorei O Diabo Veste Prada (livro E filme), dei pra minha mãe de presente de Natal, mas quem nao conseguia parar de ler era eu...
ja O Caçador de Pipas era chato pra caralho, so terminei de ler pq fui eu quem comprei...
e O DaVince é meu orgulho, 100 paginas em uma hora d tão foda
hahaha
viva aos best sellers
\o/
Eu também \o/
ResponderExcluirNa verdade esse é o meu maior vício, gasto mais dinheiro em livros do que em roupas... Roupas não dão emoção, não me fazem chorar e muito menos me tiram o sono.
"A menina que roubava livros" é um bom livro, emocionante e de tema fascinante... Uma visão diferente das coisas.
Mas recomendo "A sombra do vento", na minha pequena analise, ele é bem mais fascinante, tem final perfeito e uma boa trama.
Gabriel Garcia Marques volta a ser meu livro de cabeceira depois de anos deixado para lá, após ver o filme "amor nos tempos de cólera" que eu particularmente adorei mas quem conhece o livro disse o de sempre "o livro é melhor que o filme", senti que era hora ler a versão original de "Cem anos de solidão" (estou lendo em Espanhol).
Quer me dar um presente?
Eu aceito Best-sellers
Também adoro ler, costumo dizer que leio até bula de remédio se não tiver algo melhor, rsrs... e viva à literatura...
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