quarta-feira, junho 18, 2008

Coletivo sem traquejo sócio-político

Mini Flash Back para você entender o que anda acontencendo.

eu: creio que nem o catraia esteja interessado em politica cultural...não há movimento aglutinador vindo do catraia e nem dos envolvido com o catraia..para muito coletivo catraia ainda é uma coisa não muito acessivel..

Janu: aí é que vc se engana! o catraia está interessado sim. embora ainda esteja um tanto verde e por fora disso. afinal uma das pessoas mais interessadas e engajadas nisso saiu, que por sinal é vc. mas aos poucos, estamos discutindo formas de inserir os meninos que, puxavida, estão começando agora a produzir alguma coisa que não seja despesa para os papais, num contexto politico com a cultura. e vc sabe como é dificil entender a cultura e ainda por cima a politica em torno dela.
sabe bem!

Parte da conversa que eu publiquei no blog
Quinta-feira, Maio 08, 2008
Discutindo a cena

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Politicagem cultural
ou O marketing negativo das ações do Coletivo

Depois desse acontecido O Coletivo assumiu uma postura equivocada ao participar das discussões do Conselho Municipal de Políticas Públicas. Veja bem, não é errado a participação do coletivo nessas discussões, mas a forma de como esse processo está sendo conduzido por parte de seus integrantes é que pode abrir margem para outras interpretações.

Olha só, o primeiro tiro que saiu pela culatra foi a nomeação de um representante do coletivo para a camara temática de Música. O representante eleito não é músico e não acompanhou a formação do processo de criação e discussão do CMPC, na sua primeira reunião foi eleito, não sei se por sugestão de alguém ou se foi auto indicação, porém fica claro que foi em momento oportuno. Afinal,em dado o momento o Conselho já tinha eleito todos os representantes de suas cameras temáticas, bastou ter um brecha que o coletivo se fez presente.

Eles são bem apressadinhos pra quem se autodefine "verde e por fora disso". De repente, o coletivo passa a assumir uma postura de guerrilha, aparecem na reunião sempre aos montes e sempre que possivel querem eleger novos representantes para as camaras temáticas. E conseguiram eleger dois novos representantes, nas representações da classe de jornalismo cultural e produção cultural. Mas me pergunto uma coisa: "Se as táticas são de guerrilha, tem recruta mandando sargento?"

Ainda tem mais um detalhe nessa onda de milicia e táticas de guerra. Toda guerra por mais injusta que seja, se tem regras. Porém participar de um Conselho que ainda não tem regulamento interno definido e se aproveitar disso para "conquistar" novos espaços é crueldade. Assim foi feito na reunião de produtores culturais, a integrante do coletivo se elegeu pela maioria de votos, mas quem estava presente se esqueceu que o voto da entidade é unitário por mais que a entidade tenha 8 integrantes na reunião. É triste ver esse tipo de atuação politica, marcada pelo oportunismo e pela esquizofrenia cultural na hora de apontar um segmento de atuação.

Creio que o sistema, como disse Daniel Klein, é plural então não vejo qual a necessidade do Coletivo Catraia se portar como um partido político e usando de politicagens para se fazer presente nas discussões sobre cultura produzida no municipio. Seria interessante ler uma carta aberta do coletivo sobre o Conselho de cultura e essas atitudes que deturpam o sentido da palavra coletivo e coloca em voga o termo: "quando a farinha é pouca primeiro o meu pirão".

Um comentário: