sexta-feira, agosto 29, 2008
A voz do povo..
73% dos participantes vão cogitar chegar mais tarde ao festival pra não ver o show da Blush Azul. 43% vão preferir dar uma volta no estacionamento do Arena da Floresta à ver a estréia da Calango Smith no palco do Varadouro. 37% aproveitarão pra comprar uma cerveja e pôr o papo em dia com os amigos na hora do show da Marlton. 29% levantarão as mãos pro céu e agradecerão por não precisarem ver um show da Camundogs. 26% torcerão o nariz e falarão mal da Nicles quando a banda subir ao palco. Outros 25% vão fazer de tudo pra já estarem ébrios quando anunciarem a Filomedusa. 22% estarão felizes com a ausência da Mapinguari Blues. 21% vão pessoalmente agradecer aos integrantes do Coletivo Catraia por não terem selecionado a Capuccino Jack para o festival. E 18% vão olhar para a multidão que assistirá ao show do Los Porongas e comentar: “Olha lá, parecem fãs de Legião Urbana! Tsc, tsc”.
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"Índice de rejeição" é normal e, como visto, todas as bandas possuem. No entanto, os números nos mostram, de certa forma, a preferência do público. A opção por fazer a pesquisa dessa forma decorreu do fato de que, perguntando “Qual banda você quer ver no Varadouro?”, certamente teríamos amigos e conhecidos das bandas votando nelas para apoiá-las, um velho vício do rock acreano, o que iria distorcer o resultado da votação.
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Este ano, segunda fontes não-oficiais*, foram escolhidas 6 bandas da capital. Los Porongas foi incluída. Justo, é a banda com o menor índice de rejeição da nossa pesquisa, e sempre teve uma participação aclamada no festival. Camundogs foi cortada. Pela relevância no rock acreano, pelo público conquistado, pela nova roupagem musical, merecia uma vaga. Nicles entrou. Há uns 4 anos atrás eu ia apedrejar os responsáveis pela inclusão da banda no festival. Mas o fato é que a banda evolui visivelmente a cada ano e desde 2006 – em 2005, não - justifica sua presença quando sobe no palco. Filomedusa é mais uma dentro, com merecimento, por ser possivelmente a melhor banda acreana tocando no estado e a que vem chamando mais atenção no cenário independente nacional. Calango Smith, apesar das alarmantes 43% opiniões contrárias, merece a oportunidade, por ser “novidade”, e porque o festival deve ter por objetivo apresentar essas novidades. Se não for bem recebida, paciência. Também não me agrada. Capuccino Jack ficou de fora. Por quê? Não sei. Incluiria pelo mesmo motivo da Calango Smith, e porque tem outro diferencial: é boa e promissora. Aqui no Acre os integrantes do Catraia deveriam valorizar mais isso, acima de qualquer outro critério de votação, como o dispensável “Engajamento”, que pro público não faz a mínima diferença. Destas bandas novas, é a que mais boto fé, se os integrantes continuarem com a mesma dedicação. Marlton participa novamente. Mais uma que vem crescendo, pode deslanchar, e ano passado fez uma boa apresentação. Sobre a Mapinguari Blues, ficarei em cima do muro, por não acompanhar o trabalho deles e sequer lembrar como é a som da banda. Mas o baixíssimo índice de rejeição verificado na nossa enquete é um bom sinal. Blush Azul.. A pesquisa responde. Os integrantes são novos, a gente pode esperar algo de bom dela futuramente, mas é fato consumado que a banda ainda não engrenou e não demonstra sinais de que fará isso no festival - e já participou ano passado como banda nova. Acho que o melhor a fazer seria poupá-la este ano. Quem sabe não participe por merecimento no ano que vem? Espero, sinceramente, que surpreendam à todos e calem minha boca e dos outros, mas se Los Porongas entra no Varadouro com o jogo ganho, a Blush entra perdendo por 1 x 0.
Devem participar também a Yaconawas (hip-hop), uma banda indígena (!), uma de heavy metal e uma do interior.
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O grande desafio ao fazer esta pesquisa foi incluir as bandas, devido à escassez de bandas de rock autoral no Acre. Selecionei estes nomes e perguntei ao Neto: O que mais a gente pode incluir? O que mais? Fiquei sem resposta..
Mas sobre isso eu comento em outro texto.
* A informação que recebi foi que estas bandas foram escaladas. Caso haja alguma surpresa na divulgação oficial, voltarei aqui pra corrigir o texto.
quinta-feira, agosto 28, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
Brodagem Cultural
Sabia que alguns ingressos custaram mais que o dobro do que os norte-americanos pagaram, em junho, para ver João no Carnegie Hall, em Nova York. Outros, via cambistas, mais de R$ 1.200.
Apesar do preço, o artista chegou 97 minutos atrasado para o show na quinta. É tempo suficiente para ir e voltar na ponte-aérea Rio-SP. Mas João veio a jato, fretado.
Em noite de dia útil, véspera de dia útil, João jantava enquanto o público o aguardava no Ibirapuera. No dia seguinte, sexta, atrasou mais de uma hora.
Um conhecido foi embora antes da chegada de João na quinta. Era convidado do banco Itaú, patrocinador do show. Achou que não tinha muito a perder. Outro, pagante, reclamou irritado que ele próprio não havia jantado para chegar ao show no horário.
Já para os gringos em Nova York, o brasileiro tardou só cinco minutos. É problema de João e de seu público no Brasil a admiração e o desrespeito recíprocos.
Mesmo assim, não houve, nos dois dias seguintes, comentários na mídia com viés muito negativo a esse respeito. Nem qualquer indicação negativa sobre o show. João Gilberto esteve "maravilhoso" e "perfeito" o tempo todo e em quase todos os meios, impressos e eletrônicos. Pode até ser.
Dos 806 lugares para o show em cada uma das duas noites no Ibirapuera, 300 (quase 40%) foram reservados a convidados. Ministros, candidatos a prefeito e vários artistas estavam lá de graça. Além de muitos jornalistas.
Já em Nova York foram 2.800 lugares, a imensa maioria paga. Nada de turma de "Caras" e o resto.
No Brasil, na condição VIPs em um show disputadíssimo entre os demais, dificilmente o "spinning" dos "formadores de opinião" seria negativo. Ao contrário, foi um resumo da brodagem cultural. Que se auto-alimenta de VIPs, convites, comentários positivos e de reproduções desses mesmos comentários.
Tudo isso seria irrelevante para a imensa maioria, que não viu nada. E que, no fim das contas, faz do artista o que ele é. O problema é o filtro positivo.
É de tirar o chapéu o marketing cultural no Brasil, induzido pela benevolente mídia lapidada pelo setor privado. Tente anotar algo de ruim que sai na mídia sobre a cultura brasileira; ou internacional. O mesmo livro, filme ou show merece sempre grande graça e presença --em todo lugar e ao mesmo tempo.
Na semana que vem teremos mais um exemplo construtivo. Sobram relatos de pessoas se engalfinhando por ingressos para o show que reunirá Roberto Carlos e Caetano Veloso no mesmo Ibirapuera. Vai ser difícil. Outros 40% de convidados (nos mesmos 806 lugares) já têm seu assento garantido.
Para quem não puder ir, e só ler os relatos nos dias seguintes...
Fernando Canzian, 40, é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006. Escreve às segundas-feiras no jornal Folha de São Paulo.
Festival Varadouro 2008
Varadouro 2008: a primeira leva
Sexta-feira, na sede do Catraia, foi feita a última reunião para a votação da banda que faltava -representante da região sudeste. Com a diferença de 10 votos a 3, a banda escolhida fechou a escalação das bandas brasileiras (ufa!). As negociações com as bandas da América Latina caminham bem e são fortes representantes de seus países, mesclando ideologias acaloradas com música de primeira.
Fechada a escalação, no sábado (sob um calor escaldante), fizemos a segunda reunião de Produção onde foram pautados detalhes de hospedagem, alimentação e traslado das 22 bandas que tocarão na edição 2008 do festival dos acreanos. A equipe já conta com 21 pessoas associadas diretamente ao Catraia.
Novos integrantes do coletivo chegaram para engrossar a frente de trabalho que, além dos shows, envolve oficinas de jornalismo cultural, de produção audiovisual, de eventos, de técnicas de gravação em estúdio, de moda e customização, de grafitti e cultura urbana, de marketing de guerrilha e entre outros.
Intercâmbio Varadouro
por Kaline Rossi e Thalyta França
Quando fomos para Cuiabá, participar do I Congresso Fora do Eixo e do Festival Calango, já sabíamos (e era essa a intenção) que teríamos em nossas mãos um laboratório e tanto para a produção do Varadouro 2008. Quando trabalhamos na edição anterior do festival acreano, tivemos contato com processos novos de trabalho e começamos a enxergar a coisa com outros olhos. Em Cuiabá tivemos a oportunidade de ver tudo que sabíamos, teoria e na prática, em outra realidade, cem vezes mais a frente que a nossa.
Ali, mesmo com quarenta e quatro bandas, três eventos simultâneos e as dificuldades que apareceram, o atendimento funciona direitinho. Os horários, pastas, walkie-talkies, planilhas, cards, translado para os eventos, hotéis e tudo mais foi um exemplo de como organização e dedicação fazem a diferença quando uma coisa precisa dar certo. Ela tem que acontecer de qualquer maneira. E Foi com esse sentimento que voltamos: com gás todo para pôr em prática o que conseguimos aprender em Hell City e vir com tudo no Varadouro 2008. O Varadouro desse ano, só não vai ser melhor que o do ano que vem!
Pauta: Varadouro 2008
por Veriana Ribeiro
Com o conceito do Varadouro batendo na tecla da diversidade e artes integradas, a cobertura do festival esse ano pensa nas várias frentes que vão dar as caras no estacionamento do estádio Arena da Floresta. Do hip hop ao cordel, do metal ao eletrônico, de A a Z, jornalistas especializados em música e cultura independente de vários veículos do Brasil e farão, juntos com a imprensa local, farão a cobertura do festival. Gente da revista Rolling Stones, da Roadie Crew, do site Senhor F, Urbanaque, Terra Magazine, entre outros veículos, vão respirar o ar acreano, conhecer a batalha de quem faz a cultura por aqui e ainda correr o risco de beber água do rio Acre e nunca mais voltar para suas respectivas cidades (se bem que o nosso rio anda poluído demais e...deixa pra lá).
Varadouro e o Clube Acreano de Conteúdo
por Ana Helena de Lima
Ontem, na reunião da Câmara Temática de Jornalismo, foi criado o Clube Acreano de Conteúdo, uma confraria pra juntar pessoas com o objetivo de gerar conteúdo independente (mas que não fale só daquilo que é independente). É que com a aprovação do jornal Acreando nos editais do Fundo Municipal de Cultura, teve-se a necessidade de criar um banco de dados de pessoas (profissionais e estudantes de jornalismo, designers, ilustradores, fotógrafos e blogueiros) que pensam e produzem conteúdo com uma visão regional, mas também global. O Clube já saiu da reunião formado e com pautas para a primeira edição do jornal. O Varadouro, sob a ótica do "além do que se vê", é uma delas. Quem tiver interesse de participar do Clube de Conteúdo, é só chegar pô!, que nosso Editor-Chefe, Bene Damasceno, tá só esperando.
Pacotinho de Shows (ou se você preferir: pocket shows)
por Janu Schwab
Uns dizem pocket, pra dar enfâse na idéia de portátil. Apesar de pocket soar bonitinho, para falar dos pequenos shows que acontecerão durante a semana eu prefiro algo bem do nosso português: pacotinho de shows! Os pacotinhos, acontecerão em lugares estratégicos da cidade, ora uma praça, ora o quintal de alguém, misturando bandas locais e de outros cantos do nosso Brasil e criando oportunidades de interação entre artistas e gente interessada em cultura e boa música. É esperar pra ver. E ouvir.
*
Esse post foi publicado originalmente no blog do Coletivo Catraia.
E o Varadouro, bandas, shows... cadê?
sábado, agosto 23, 2008
Coisas desse Acre de meudeusu...
Aqui no Acre tem cada coisa... o povo pensa que é brincadeira...
sexta-feira, agosto 22, 2008
Qual banda você não quer ver no Varadouro?
Pra fugir da obviedade e averiguar como anda o índice de rejeição de algumas bandas, resolvi fazer a pesquisa com outra pergunta.
"Qual banda você acha que NÃO deveria tocar no Varadouro?"
A enquete está disponível logo ali, no menu localizado ao lado direito deste blog. >
Você pode votar em mais de uma opção. A idéia é que você aponte aquela banda que acredite que não deva participar do festival por uma ou mais razões. Seja porque já teve chance e não agradou, seja porque não produziu nada de relevante até o momento, por não ter tempo de estrada suficiente, etc.
Não vou fazer nenhuma objeção quanto aos critérios que você, leitor, pode utilizar. Só peço que não vote baseado no gosto pessoal. Quer dizer, ainda que você não goste do tipo de música da banda tal, não opte por votar nessa banda apenas por isso. Você pode avaliar se a banda tem qualidade pro tipo de música que faz, por exemplo.
* A escalação já foi definida, mas ainda não foi divulgada, mesmo faltando apenas um mês e alguns dias pra data de realização do festival.
* As bandas incluídas na enquete são as que foram mais cotadas pra participar.
quinta-feira, agosto 21, 2008
Vote nos Porongas!
Para votar nos Porongas, basta estar logado no Myspace, visitar o site www.myspace.com/musictourbr, aguardar o carregamento do quadro de votação e mandar ver no voto.
Atualização
Você também pode votar através do site abaixo (sem cadastro!)
CLIQUE AQUI PARA VOTAR
*
Pra quem gosta da banda, eis uma grande chance para ajudá-los. Aos 15 anos, Mallu Magalhães é um fenômeno da música independente brasileira. Em poucos meses, divulgando suas músicas através do Myspace e dedicando-se somente ao seu trabalho como artista, conseguiu alcançar uma popularidade muito maior que a das bandas-pedreiras festejadas do indie nacional, o que deve ter feito muita gente em Cuiabá parar pra rever alguns conceitos..
Já participou de programas globais como o Programa do Jô, Altas Horas e neste sábado estará no Caldeirão do Huck.
Os Los Porongas têm agora a chance de surfar no hype da Mallu e ganhar mais visibilidade na música nacional. Vote neles!
quarta-feira, agosto 20, 2008
Imagens do Acre
Por Talita Oliveira.
Esperando sugestão de legenda para essa foto.
Alguém aí, se habilita?
terça-feira, agosto 19, 2008
CERVEJA ROCK FEST II
Ao vivo na Aldeia - O Show!
Depois de 14 semanas, chega ao fim a primeira temporada do programa, ao vivo na aldeia, na aldeia FM. Vários artistas passaram pelo programa entre bandas de rock e artistas populares. Cada entrevistado trouxe seu som e principalmente suas peculiaridades, fazendo com que cada entrevista fosse única.
Pelo programa passaram vários artistas acreanos com todas as suas histórias, à maioria delas, belas histórias de amor pela música.
Pra comemorar o sucesso da primeira temporada do Ao vivo na aldeia. A Aldeia FM promove um evento que assim como o programa, visa mostrar um pouco a cara da nossa música em todas as suas vertentes.
Ao vivo na aldeia – O show
Os shows trarão as 14 atrações que se apresentaram no programa de rádio, em dois dias de show e ainda debates sobre produção e radiodifusão. O evento acontecerá de 29 a 31 de agosto, no parque da maternidade.
Confira aqui a programação completa do Ao vivo na Aldeia – O Show.
Dia 29/08/2008:
Debate:
Produção Cultural, Radiodifusão e distribuição da produção Local.
Dia 30/0/2008:
Shows na Concha acústica do Parque da maternidade, a partir das 17:00h:
Marlton
Verônica Padrão
Fire Angel
Alê e Banda Prata da Casa
Mapinguari Blues
Los Porongas
Dia 31/08/2008:
Shows na Concha acústica do Parque da maternidade, a partir das 17:00h:
Calango Smith
Graça Gomes
Kelen Mendes e banda Gogó de sola
Álamo Kário
Filomedusa
Camundogs
Capú
Agora é só esperar pra conferir esse fim de semana pra lá de musical.
Não Percam!!!
Aarão Prado.
domingo, agosto 17, 2008
Loft - Uma festa cooperativa entre amigos
Colabore com dez reais e tenha acesso a casa do Alê. Esse é o lema, essa é a vibe, não têm a intenção de ser uma festa para consolidar a cena acreana e nem precisa, tampouco uma festa para a massa, mas fica claro que ali estão os amigos,e os amigos dos amigos.
A decoração do Loft tem uma aurea de interação, todo mundo está ali para bater um papo, para curtir músicas que nunca ouvi antes, mas,caramba, que músicas legais, que festa bacana. Velas, puff, cantinhos discretos, enfim, tudo é pensado para que você se sinta em casa. Só faltou o lixo pra galera jogar as latinhas. Dá até pra juntar e descolar uma grana com reciclagem desse material. Mas isso é apenas um detalhe.
A banda Prata da Casa, além de mostrar o seu trabalho autoral nos presenteia com boas versões de clássicos do rock e do reggae, não por acaso eles se fazem presente ali adornando as paredes do Loft como uma reverência aos Deuses. O som estava muito bom, numa altura gostosa para se ouvir dentro e fora do espaço.
E pra completar nada melhor que uma cerveja gelada, um bom atendimento. Recomendo que para finalizar a noite o delicioso caldinho servido nesta casa cai muito bem, mas para quem prefere a baixaria o mercado do bosque fica há algumas pernadas dali.
Vida longa ao LOFT
quarta-feira, agosto 13, 2008
Lançamento do Livro "O Mar das Névoas"
Tá todo mundo convidado pro lançamento do livro "O Mar das Névoas" de Gildson Góes.
Lá também vai rolar uma exposição de umas telas do autor e mais dois amigos, Marcelo Zuza e Italo Rocha.
Haverá de ser bom!
Onde: Tentamen
Horas: 19h
Quando: 14 de agosto (quinta-feira)
Blog do escritor: http://www.seringueirovoador.blogspot.com/
segunda-feira, agosto 11, 2008
Quantas músicas dos Beatles você consegue ver?
sábado, agosto 09, 2008
Fire Angel dá o aviso.
A Fire Angel atualmente encontra-se em estúdio ( PH Studio & Angels Studio ), realizando a pré-produção de seu CD oficial, com lançamento para dezembro do corrente ano, e que conterá doze músicas abrangendo os nove anos do grupo e novas composições.
O trabalho contará com participações de ex-membros do Anjo de Fogo além de convidados especiais: Igor Alves (Dream Healer), Mário Linhares (Harllequin / Heavens Guardian), Allan Cunha (Atomic Beer), Josélio Almeida (Survive) entre outros.
Sentimos que esse é um momento especial e há muito tempo ele é planejado, por isso, a demora em começar a caminhar nesse sentido, pois exige muita disciplina e organização em conjunto.
Mas como sempre, conseguiremos fazer um bom álbum atravéz das dificuldades... com fé no Metal!!!
Visite-nos: www.fireangelband.blogspot.com
sexta-feira, agosto 08, 2008
Um Sistema e sua estruturação em muitas vozes.
O nosso Sistema é um gigante nascendo. Ele está num momento frágil, pois precisa estar estruturado antes do ano que vem. O Sistema precisa de um Plano Municipal de Cultura e da re-estruturação da Fundação Garibaldi Brasil. As eleições estão batendo em nossa porta e temos que atentar para prazos.
Conselheiros e conselheiras temos que articular nossas falas em torno do Plano Municipal de Cultura, para que a peça seja escrita e encaminhada para outras instâncias governamentais. Esse Plano será o norte que nos mostrará caminhos. Alguns dizem que ele tem que ter metas para dez anos, outros para quinze e mais outros para trinta anos, mas o importante é que ele saia de nossas mentes e entre no papel.
A re-estruturação da nossa Fundação é tão importante quanto o Plano. Devemos pensar uma FGB preparada para dar conta das Artes, Patrimônio Cultural e Turismo. Além disso, ela tem que ver o que será do Esporte, se vai ter secretaria própria ou um departamento seu. Atualmente a FGB não tem verba para o seu cotidiano, pois grande parte de seus recursos foram para o Fundo Municipal de Cultura, que é gerido por Editais de fomento. Ela terá que ter um mínimo de estrutura financeira para outras finalidades, estrutura para secretariar o Sistema e outras tantas que devem ser pensadas na re-estruturação. Além dessas preocupações, teremos que ter em mente também um quadro de funcionários, oriundos de concurso, que sejam eficientes na gestão cultural do município de Rio Branco.
Conselheiros e conselheiras devemos continuar pensando a estruturação do nosso Sistema. Já escrevi noutro momento para estarmos pensando outros tipos de políticas públicas para a gestão cultural, agora é preciso articular-mos as nossas vozes para consolidarmos algo ainda mais importante: tornar o nosso Sistema uma política de Estado. Ele já é legalizado, mas precisa ir além, pois só com a nossa construção ele será uma política pública permanente, planejada e estruturada.
Pois bem amigos e amigas, temos nos debatido em muitas questões críticas. Participar do Sistema às vezes é cansativo. E como o combate pela cultura cansa, mas venhamos e convenhamos, ele tem que ser feito. O nosso Sistema só será algo permanente se participarmos, se pensarmos suas ações e se co-administrarmos a FGB. Estamos todos e todas inseridos numa realidade complexa que só existirá se for devidamente estruturada. Vamos pensar e escrever o nosso Plano, ajudar na re-estruturação da FGB e noutras tantas necessidades do nosso Sistema. Um grande abraço e até a próxima.
Daniel da Silva Klein.
Conselheiro Municipal de Cultura.
quarta-feira, agosto 06, 2008
Colabore! Envie a sua sugestão.
O que o Coronel Plácido de Castro estaria falando?
A frase escolhida irá receber um prêmio, que por enquanto é surpresa.terça-feira, agosto 05, 2008
Imagens do Acre
Lembrando que é hoje a partir das 7 no Theatro Hélio Melo.
Yaconawas!
Estão dizendo por aí que eles vão tocar esse ano do Festival Varadouro, hoje é uma oportunidade para conhecer mais o som da banda, antes do festival.
E o que vocês querem ver no Festival Varadouro?
Essa é a pergunta que não quer calar!
segunda-feira, agosto 04, 2008
Cordel do fogo encantado confirmado no Festival Varadouro
Pois está confirmado para a data de 27 de setembro, num sábado, acho que na segunda noite do Festival eles se apresentam. Daqui a alguns dias mais informções e opiniões sobre o Festival Varadouro.
Se você ainda não acredita no que estou falando, visita o site da banda e veja com os seus próprios olhos.
Hip hop acústico
Devido ao formato do projeto a banda teve que fazer uma "nova roupagem" para algumas músicas, o que acrescentou bastante na qualidade músical.
O projeto dos caras tá muito interessante, vale a pena conferir!
Yaconawas
Kinho Dubass (baixo e voz)
Adauto Rilison (piano e teclado)
Eme ‘C (voz)
Vitor Farias (voz)
Gerabatera (bateria)
Onde: Theatro Hélio Melo - Av. Getúlio Vargas, S/N
Quanto: R$ 5 (inteiro) e R$ 2 (estudantes)
Quando: 5 e 12 de agosto
Que horas: a partir das 19h30
Tel: 3224-2133
domingo, agosto 03, 2008
Grito Acreano entrevista: Ricardinho
O acreano João Ricardo Oliveira da Costa, ou apenas Ricardinho, tem 26 anos, é baixista e um dos fundadores da banda de heavy metal Silver Cry, desde 2000. Também fez participações em bandas de grandes nomes da música acreana como Heloy de Castro e Clenilson Batista. Graças à carência de lugares para tocar um som mais pesado, juntamente com amigos, teve que acumular as funções de músicos e produtor de eventos do estilo.
Dessa parceria entre amigos, nasceu aí a Dream.Cry Produções, onde as decisões não são concentradas em uma pessoa em específico, mas no debate entre seus integrantes. A produtora, entre outros eventos, tem como atração principal o Feliz Metal.
A caminho da 5ª edição, o Feliz Metal é hoje um dos maiores eventos do gênero na região Norte, inclusive com matérias na grande imprensa especializada. O festival é realizado na noite de natal e além de movimentar o heavy metal em Rio Branco, também coleta alimentos para comunidades de baixa renda.
Ricardinho fala sobre o crescimento da cena metaleira, produção independente, a importância das coberturas dos eventos, entre outros temas. Confiram a entrevista.
Grito Acreano - Como você analisa a cena de heavy metal no Acre?
Ricardinho – Em termos de shows, não vem acontecendo com a freqüência de anos atrás. Antes nós “ralávamos” mais porque nem todos precisavam trabalhar, sobrando tempo para se dedicar na produção de eventos. Porém, hoje os integrantes da cena estão mais conscientes e maduros. Os produtores de show de metal têm planos de fechar um calendário de eventos para o próximo ano, com eventos melhores e mais organizados, potencializando e fornecendo boa estrutura para o público e os músicos. Por exemplo, com a expectativa de que todo mês de junho acontece o [Festival] Metal Selvagem, em junho é vez do Norte Noise, dezembro é a vez do Feliz Metal etc. Essa ansiedade gerada pelos festivais incentiva as bandas a ensaiar, compor e fazer um bom trabalho. A idéia é que esses shows entrem no calendário da Fundação Garibaldi Brasil [órgão de cultura da prefeitura de Rio Branco].
GA - Quais os motivos para que o Acre tenha um número relativamente bom de bandas e fãs de heavy metal?
Ricardinho – O esforço da galera que produz eventos aqui. Além disso, tem a falta de opções em Rio Branco e que, consequentemente, une aqueles que buscam alguma forma de lazer. A pessoa vai ao show de metal junto dos amigos e acaba gostando. Outro ponto que incentivou foram alguns shows com bandas de reconhecimento nacional como o Mário Linhares (ex-Dark Avenger), Eterna, Glory Opera, Steel Warrior etc.
GA - Como surgiu o Feliz Metal?
Ricardinho – Surgiu a partir da falta de eventos de heavy metal. Eu, Bala, Saulo, Igor, Victor, Fábio Kill [membros da Dream.Cry, na época], juntamente com nossos amigos, começamos a catar latinhas – muitas utilizadas por nós mesmos que bebíamos muito (risos) – e com alguns apoios da iniciativa privada conseguimos promover essa primeira edição. A entrada era apenas o quilo de alimento, que foi utilizado para doações para algumas comunidades carentes. Com o tempo mudaram alguns integrantes da Dream.Cry, e o evento passou a contar com ajuda do governo, algo como o pagamento do som do evento.
GA - Suas considerações finais aos leitores.
Ricardinho – Acho interessante e mais um incentivo às bandas uma cobertura séria sobre os eventos de diferentes estilos musicais. Resenhas e críticas falando o que foi bom e o que foi ruim só ajudam para o crescimento da cena. É chato receber uma crítica negativa, mas se a banda for inteligente, ela vai saber melhorar a partir dos erros apontados.
*Esta entrevista foi postada originalmente no site: www.tomarrock.com
sexta-feira, agosto 01, 2008
Os anônimos foram suspensos temporariamente
É triste está tomando essa decisão, pois acredito que para consolidar e fazer a cena cultural acreana avançar precisamos primeiro aprender a conviver com as diferenças de opinião e a partir daí passar a ser realmente parceiros e colaboradores ativos da cultura. Mas, a falta de respeito movido por questões pessoais deturpam o conceito de liberdade que esse blogue tem e estes preferem se esconder atrás do anonimato.
Aqui continua sendo um espaço livre, preferi retirar os anonimos do que passar a moderar os comentários. Mas como falei essa é uma decisão temporaria, não irei excluir nenhum comentário feito.