quinta-feira, maio 31, 2007
Cine Clube Aquiry na Usina de Arte
Você está convidado para assistir ao filme Cidadão Kane (EUA-1941), de Orson Welles, no Cine Clube Aquiry, na Usina de Arte João Donato. Após a exibição haverá uma conversa sobre o filme com o cineasta Maurice Capovilla.
O filme conta a história da ascensão de um mito da imprensa americana, de garoto pobre no interior a magnata de um império dos meios de comunicação, e foi inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst. Cidadão Kane ganhou o Oscar de Melhor Roteiro (Herman J. Mankiewicz e Orson Welles) e foi indicado em outras 8 categorias. Em votação realizada em 1998 pelo American Film Institute, Cidadão Kane foi escohido o melhor filme de todos os tempos.
O quê: Cidadão Kane no Cine Clube Aquiry
Onde: Usina de Arte João Donato (Avenida das Acácias – n° 1, Distrito Industrial – Zona A)
Data: 01 de junho (sexta-feira)
Horário: 19h
Realização:
Núcleo de Produção Digital/Usina de Arte João Donato/SEE/FEM
Marlton e Blush na Concha
A programação conta ainda com a apresentação da banda de música do Centro de Apoio ao Deficiente Visual (Ceadv) e roda de capoeira com alunos da Apae. Compareçam!!!!!
quarta-feira, maio 30, 2007
Agora são os baixistas! (e demais interessados)
Amanhã (31), Arthur Maia sobe ao palco do Theatro Hélio Melo, a partir das 10 horas, para ministrar mais uma edição do projeto Rio Branco Workshops, realizado gratuitamente pelo Clube do Choro.
Arthur Maia é titular do baixo há mais de dez anos na banda de Gilberto Gil. Ele também participa de shows e discos de outros artistas conhecidos, como Jorge Bem Jor, Gal Costa, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Djavan, Lulu Santos, Marisa Monte, Leila Pinheiro, César Plácido Domingo, Carlos Santana, dentre outros.
No último sábado, quem reuniu os músicos acreanos - principalmente bateristas - foi Lufe, ex-baterista do Oficina G3. O projeto Rio Branco workshops já tem agendado para as próximas edições após Arthur, o guitarrista Mozart Melo e a coordenadora do Instituto de Tecnologia e Voz de São Paulo, Vivi Keller.
Mais informações: Telefone do Clube do Choro - 3224-1587
Inscrições para o workshop na Eletrônica Halley, avenida: Nações Unidas 880, Bosque
sexta-feira, maio 25, 2007
A Cor Do Som Na Pele Negra
A proposta principal é fortalecer a identidade negra local por meio da música. Assim, o projeto fomentará a discussão da cultura afro-brasileira com foco na diversidade dos seus ritmos. “A música é uma manifestação artística forte, que tem o poder de sensibilizar e mobilizar as pessoas para a luta pela consciência da negritude, que apesar de linda, ainda é negada por muitos”, conta a cantora Kelen Mendes, responsável pelo projeto.
Para o lançamento, serão reunidas diversas manifestações da cultura afro, como a Capoeira, o Hip Hop, o Samba, entre outros. O evento contará ainda, com a presença de representantes do Centro de Estudos e Referência da Cultura Afro-Brasileira do Acre – CERNEGRO/AC. “Começaremos com uma oficina de confecção de bonecas de pano, seguida de uma roda de Capoeira do Grupo Cordão de Ouro, depois música ao vivo, projeção de vídeos e outras atividades”, explica a cantora.
Atelier Sonoro
A primeira ação do projeto será a Oficina Atelier Sonoro. O objetivo será preparar artistas para um espetáculo musical que contará um pouco da história dos negros no Brasil. Os encontros serão as terças e quintas-feiras, das 18h às 20horas e acontecerão até outubro, quando terá inicio a montagem final do espetáculo.
O “A Cor Do Som na Pele Nega” também prevê ações de conscientização, como a exibição de vídeos comentados, debates sobre as principais questões relacionadas aos afros-descendentes na atualidade, oficinas de canto popular e percussão, pesquisa de repertório, entre outros.
O projeto é financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, gerenciada pela Fundação Garibaldi Brasil e é patrocinado pelo do Banco do Brasil.
A Casa de Cultura Maloca da Nega está localizada na Rua Pará, nº 48, Bairro Cadeia Velha. O espaço oferece oficinas de artes, exposições, sarais, entre outros. Mais informações: 99845888 ou 32239666.
quinta-feira, maio 24, 2007
Atenção Bateristas! (e demais interessados)
Com um ano de projeto o intercâmbio trouxe nomes como China de Castro, Mozart Melo, Sidnei Carvalho, Eduardo Ardanuy, entre outros. Além do baterista Lufe, já estão confirmadas para os próximos workshops as presenças de Arthur Maia (contrabaixista), Mozart Melo (guitarrista), Ulisses Rocha (violonista) e Vivi Keller (vocal). O projeto é uma realização do Clube do Choro com a parceria do Governo do Estado por meio da Fundação Elias Mansour e Eletrônica Halley.
Antônio Carlos acredita que o projeto traz novos conceitos e amplia a visão de mercado. “Os workshops mostram aos instrumentistas a necessidade de estarem sempre se aperfeiçoando e reciclando”.
Sobre Lufe - Baterista desde os sete anos de idade, quando descobriu que a música era sua vocação. Na adolescência estudou com o atual baterista da banda Art Popular – Wilson Grimaldi. Aos 20 anos foi para São Paulo onde teve algumas aulas com o baterista Fuça Gomes. Tocou em várias bandas, além de acompanhar cantores como Nelson Ned, Mara Maravilha, Rod Maayer, Rick Pantoja, Maurílio Santos, entre outros. Acompanhou também artistas internacionais como Kevin Smith, Abrahan Laboriel e Phil Driscoll.
Atualmente é baterista da banda Oficina G3, tocando em todo Brasil, e ainda em países como Estados Unidos, Itália e Inglaterra. Lufe é patrocinado pelas Baterias Maxter, Pratos Krest e Bma Drum Hardware.
Informações: 9978-5074 (Antonio Carlos)
Texto: Ana Dourado
quarta-feira, maio 23, 2007
Edital Petrobrás de Festivais de Música
O 1º Edital Petrobrás de Festivais de Música é uma iniciativa inédita do Governo Federal que visa fortalecer o circuito de festivais, que representam hoje o principal canal de circulação dos artistas brasileiros pelo país. Além disso, o edital procura estimular a ampliação das atividades previstas nos festivais, incluindo oficinas de capacitação, ações de promoção de negócios e ampliação da divulgação dos artistas através de articulação com rádios.
Os festivais de música favorecem o intercâmbio entre a produção das regiões brasileiras e têm papel importante na formação de público para os diversos segmentos da música (popular e erudita). Também exercem um papel importante na difusão cultural, especialmente nas regiões ou localidades onde há baixa oferta de atividades culturais.
O Edital está inserido nos esforços de dinamização da cadeia produtiva da música, atuando em um de seus principais gargalos, que é justamente a circulação/ distribuição. Serão destinados R$ 2,5 milhões para apoio a festivais de todo o país que favoreçam a circulação e a divulgação da produção musical brasileira.
O Edital é uma parceria do MinC com a Petrobrás e sua gestão será realizada pelo Instituto Moreira Salles, que vem fazendo o mapeamento dos festivais brasileiros.
O Regulamento do Edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site http://www.editalfestivaisdemusica.com.br/ . O prazo de inscrição de projetos vai de 14 de maio a 29 de junho de 2007.
O "Orkut" da Microsoft
Talvez possa ser a nova onda de relacionamentos na internet. Não há comunidades ou coisas do tipo, isso é legal. Afinal ainda hoje me pergunto qual é verdadeiro trunfo do Orkut? As comunidades ou a oportunidade de rever amigos que você não via desde a 5ª série?
Nesse site do Wallop se tem um blog, um espaço para fotos e um espaço para disponibilizar músicas. Além de uma interface atraente o usuário pode criar uma playlist com as músicas dos amigos, pode comentar em fotos, pode ter um blog ou importar via RSS caso você já tenha algum.
Como ainda está no beta o site funciona apenas para pessoas que são convidadas. Então, tá afim de um convite?
Quer ver como é minha página, clicka aqui!
terça-feira, maio 22, 2007
Votem na Blush!
A musica que escolheram para ser votada foi "Vai". Então "vai" logo lá e vota nas meninas e no guerreiro Azul!
Votem clicando aqui!
*É preciso se cadastrar no site para votar.
segunda-feira, maio 21, 2007
Seleção para o curso de Cinema
Foram bem elaboradas e procuraram indentificar o nivel cultural do candidato e seus conhecimentos em cinema. Foi uma avaliação discursiva e muitos candidatos mal sabiam o que estavam fazendo ali.
A concorrência é cinco pra um, rezem para que esse que vos escreve possa ter a sua vaga garantida. O resultado será divulgado na quarta-feira e a entrevista já ocorre na quinta. :D
Conversa na Usina
Conversa na Usina, sobre o cinema documentário latino americano, sua situação, integração, descentralização e produção futura, com Paulo Alcoforado. Irá se realizar no dia 25/05, ou seja, próxima sexta-feira. Vamos lá?
E mais dois cursos 0800
CURSO DE TEATRO e CURSO DE MÚSICA. Se eu não passar em cinema, vou para o teatro!
domingo, maio 20, 2007
Proposta Cultural
A pré-proposta é resultante do I Fórum Municipal de Cultura, iniciado em 2005, quando os vários segmentos representativos de cada área artística e desportiva reuniram-se em diferentes encontros para expor seus problemas, sonhos e expectativas para curto, médio e longo prazo.
Em 2006, a FGB realizou, sem perder de vista sua ação continuada, estudos internos sobre conselhos já existentes, análises de gestão e política cultural, além de coleta de referências bibliográficas sobre o tema para melhor elaborar a pré-proposta.
Em março deste ano, foram realizados encontros preparatórios para a segunda etapa do fórum. Durante cinco dias, ativistas culturais e desportivos se encontraram no Parque Capitão Ciríaco para conhecer, analisar e discutir as propostas apresentadas pela FGB e apresentar novas sugestões e idéias.
A Conferência Municipal de Cultura, ainda sem data marcada, consistirá na apresentação de um documento inédito sobre a cultura local, com o diagnóstico e as expectativas de crescimento dos segmentos culturais rio-branquenses, além da pactuação de uma proposta de um Sistema Municipal de Cultura a ser apresentado ao Poder Legislativo Municipal.
O Sistema Municipal de Cultura proposto pela FGB inclui a criação de um Cadastro Cultural, de um Conselho Municipal de Cultura, a implantação de um Fundo Municipal de Cultura, além da criação da Lei Municipal de Patrimônio Histórico. Esse processo consistirá, ainda, no ponto de partida para a revisão da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e ao Desporto, bem como da revisão do sistema organizacional da Fundação Garibaldi Brasil.
Informação: Giselle Lucena
sábado, maio 19, 2007
Compacto via rede de comunicações?!
O Grito Acreano está participando do Compacto.rec!
Você não sabe o que é o Compacto.rec? Humm.
Em breves palavras poderia dizer que o compacto.rec é um projeto de difusão e distribuição de compactos virtuais via a rede de sites integrados ao Circuito Fora do Eixo. Ou seja, não é concurso, você cadastra o material da sua banda e aguarda, caso seja selecionada, nós divulgamos.
E os critérios...
Veja bem, para maiores informações deve-se acessar o site o compacto.rec. Amanhã, 20 de maio vai ser lançado o o 1º edital do projeto.
A nossa correspondente desse projeto é a Milena Quiroga, que participa desse blog ativamente. Em breve ela irá nos atualizar com maiores informações
sexta-feira, maio 18, 2007
O palco místico do DCE-UFAC
Até o Jorge Anzol, lá de Sampa, sentiu saudade de tocar no palco do DCE. Pois, bem a Animus Festandi II rolou numa boa, muita bebida, boas bandas, enfim... Parabéns, galera do DCE-UFAC e pessoal do CADIR pela a organização desse evento!
As bandas que tocaram por lá foram: Sufrágio, Marlton, Blush Azul, Camundogs e Filomedusa. Farei breves comentários, para não parecer chato ou qualquer coisa do genero.
Sufrágio, contou com a participação do Dito(vocal da Marlton) na bateria, creio eu que quebrando galho. O som da banda me agradou mas como a coisa aconteceu meio as avessas não irei expressar uma opinião concreta.
Marlton, problemas técnicos atrapalharam o primeiro show da Marlton no palco DCE-UFAC. Agora, como disse o Aarão da Camundogs, a banda está batizada. Mas até agora não entendo a introdução de "Sem o despertar", ela destoa de todas as outras musicas da banda.
Blush Azul, o som estava ruim ou os instrumentos estavam mal regulados. Mas do meio para o fim a coisa melhorou. A Blush vem conquistando um publico cativo... Há quem diga que Blush parece muito com The Cardigans. Será?
Camundogs, o que falar da Camundogs? (pensando...) Tem tres músicas que precisamos destacar "O Termo", "Espelhos", "Ubóoooooommmtibiuaaaaaiii" foram duca! Mas, cadê as baladas da banda?
Não,vou falar sobre a Filomedusa, pois não pude ficar até o final pra poder ver a apresentação deles. Mas quem tiver assistido e quiser escrever algo sinta-se a vontade nos comentários. OK?
quinta-feira, maio 17, 2007
O interagindo com a Rádio!
Toda essa interação vai ser realizada através do MSN Messenger, basta adicionar o email: aldeiafm@ac.gov.br. Sem grandes complicações, não é?
Esse é um programa que também divulga bandas da cena independente, então, vamos sugerir bandas que adotem esse mesmo principio. Vamos valorizar o que há de melhor na cena alternativa.
Agora se você nunca escutou uma banda independete passa lá na rádio, eles têm um ótimo acervo e você vai poder conhecer muita coisa por lá. Bom, mas se você é do tipo que passa horas catando banda independente na internet e tiver alguns cds passa lá na rádio para compartilhar suas músicas com a Aldeia FM.
Aí vai minha sugestão!
Mezatrio - Despacho
Zéfirina Bomba - O que eu não fiz
Mombojó - Realismo Convincente
Faça a sua sugestão nos comentários.
quarta-feira, maio 16, 2007
Festival Casarão fecha datas
O festival agora conta com o apoio do Ministério da Cultura, atravéz da Lei Rouanet.
Entre as bandas já confirmadas estão a goiana MQN e a banda carioaca Matanza. A programação está distribuída em 3 dias, 2 serão casas noturnas e apenas um dia será no Casarão, assim como no Festival Fora do Eixo que rolou em março desse ano.
As bandas que quiserem mandar material casa o Casarão é só enviar um email para viniciussilvalemos@hotmail.com
Mais informações
www.fanrock.com.br
terça-feira, maio 15, 2007
Animus Festandi II
Para quem curte um bom Rock'n'Roll, a UFAC é a pedida dessa quinta-feira (17/05/2007). O evento Animus Festandi II, promovido pelo Centro Acadêmico de Direito – CADIR, vai abalar as estruturas da Universidade (com todo cuidado para ela não cair). Com a apresentação de quatro excelentes bandas de rock da cena local:
- Camundogs
- Filomedusa
- Marlton
- Blush Azul
Marque presença!
Saulo e a Filomedusa
Saulo é um dos guitarristas mais conceituados de Rio Branco, já tocou na Camundogs e hoje desenvolve um trabalho que vem se consolidando junto a banda Filomedusa.
Filomedusa?
Sim, uma banda recente, mas com músicos experientes. Uma sonoridade única. Estão gravando algumas músicas no Estúdio Big Head e prometem o lançamento de um EP virtual em junho.
Agora as três perguntas para e sobre o Saulo e a Filomedusa.
Fazer um som indie, apostar em musicas autorais, ter letras em inglês e português e morar no extremo ocidental da amazonia brasileira é um tanto quanto surreal. Quais são as suas principais motivações pra tocar na Filomedusa?
A liberdade que o Daniel Zen, Thiago e a Carol me dão, na hora de compor e na formação de arranjo acho que é uma das principais motivações, e também tá tocando musicas autorais e sendo bem reconhecido por isso também entra no hall de motivações, além de está aqui no extremo ocidental...
Os integrantes da banda são diferentes. Mas na hora do show tudo parece em perfeita harmonia, Quem cordena essa energia musical da Filomedusa?
Acho que não tem um coordenador, acho que os 4 exercem essa função, se completando, um arranjo completa o outro, e a Carol dá toda a sustentação que precissamos.
Qual musica da banda que define a sua sonoridade?
É dificil dizer a musica q define minha sonoridade, porque elas não se parecem muito uma com a outra, como temos pouco tempo de banda, é dificil dizer qual é a minha sonoridade, mas nas três musicas novas que fizemos (duas inéditas) e a nova versão de Baixaria, definiria a minha sonoridade atual digamos assim...
Baixaria Blues?
Na verdade não é mais blues. A partir de então, será só Baixaria.
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Próximo show da banda na UFAC, Quinta - Feira.
segunda-feira, maio 14, 2007
Diário de Bordo (Blush em SP)
Blush Azul tem uma estudante de jornalismo em sua formação que poderia escrever sobre tudo que acontece com o grupo, certo? Errado. Juro que até levei bloquinho e canetinha. Mas não serviu para muita coisa não. Não pra escrever um tal diário de bordo; nem para anotar telefones, e-mails e endereços (isso eu fazia nos versos dos flyers), nem a máquina fotográfica ficou o tempo todo comigo.
Sei lá o que aconteceu. Eu queria mesmo era curtir. Não tava nem aí pros blogs da vida. Queria conhecer gente nova, bater-papo, falar de música, reparar nas gírias, nos sotaques (me amarro nisso), sem esquecer dos ‘emos’ e da ‘culinária’. E eu ficava viajando ao reparar o quanto as coisas se diferenciam e se tornam tão iguais. Penso no Galpão das Artes, na Concha Acústica; no Grito Rock Vilhena - que aconteceu no mesmo lugar onde foi realizado o Carnaval – penso no Luar Rock Bar e no Nossa Aldeia. Reparo nos trajes, nas cores de cabelo, nos Allstars, nos Adidas, nos cintos de tachinhas, nas calças quadriculadas, nas peles limpas e nas tatuadas. As formas de se cumprimentar, de curtir um show, de cantar, pular... É possível enumerar características peculiares de cada lugar e ao mesmo tempo ver a semelhança entre cada um deles. É complicado, mas tudo muito encantador. Sim, digo encantador porque eu sou mesmo uma romântica enrustida que olha tudo com os olhos do coração e que queria bater foto até com a moça do bar que me sugeriu aquela tal Jurupinga (uma delícia, diga-se de passagem).
E como disse meu primo (paulista há sete anos), “São Paulo é como se fosse um país, dentro dele é possível encontrar todas as regiões do Brasil”, o que não deixa de ser verdade. Antes disso, eu até tava afim e comer a comida típica de São Paulo, mas quem disse que eu achei?! Tudo bem, pela primeira vez na grande metrópole, eu esperava mesmo era encontrar coisas bem diferentes. Andei de metrô, fiz mesmo perguntas idiotas e tirei todas as minhas dúvidas sobre o assunto. Aliás, eu acho que fiz muitas perguntas idiotas durante essa viagem, até tentaram me convencer que Dance Of Days não é ‘emo’, sendo que eu acho que essa sim é uma banda ‘emo’ de verdade.
O primeiro show da Blush em SP aconteceu no Luar Rock Bar, uma casa abandonada que foi transformada em um bar de rock e, de surpresa, contamos com a presença do Diogo, Anzol e João (Porongas). Naquela noite, poucas bandas que se apresentaram investem em trabalho autoral, a mais interessante foi uma chamada “Roma”, (Amor ao contrário), tem como vocalista e guitarrista o Digão - ele trabalha numa casa que cuida de crianças com câncer, e boa parte das que estão lá são acreanas – com quem firmamos uma boa amizade.
No sábado, fomos almoçar com os roqueiros ‘acreanos’. Diogo, Anzol, Magrão, Carol Caricatus, Agatha, ‘Kuc’ (se escreve assim? É o pai da Agatha, o cara que incentivou o Anzol a tocar bateria, daí já é imaginável a geração do qual o cara faz parte), e Blush Azul. Passeamos pela Theodoro Sampaio (a rua dos instrumentos musicais), passamos por algumas feiras e acabamos no Mac Donald.
No domingo, o segundo show da Blush Azul em Sp. Esse sim, foi “o show”, o II Fest Pro HC (que de HC não tinha muita coisa). Conhecemos muitas bandas, muita gente simpática, tocamos no mesmo palco que Killi, Granada, Fábrica Civil e Dance Of Days (sim, eu sei que muitos de vocês podem não entender, mas isso é muito importante pra mim... aaahhh). Eu realmente não queria usar clichês como ‘uma sensação inexplicável’ para definir como foi subir naquele palco e tocar prum pessoal que nunca viu a gente e sabe-se lá se verão outra vez, mas foi uma sensação simplesmente inexplicável.
No dia seguinte, fomos à Galeria do Rock. É rock mesmo lá. Eu gostei. E todos nós gostamos. Até a quarta-feira cada um fez um programa diferente e acho que pude perceber o irritante de São Paulo: É difícil fazer o que a gente planeja, a cidade demora a acordar, as horas passam muito rápido e o trânsito atrasa tudo. Ainda peguei o final de uma reunião de punks, em frente ao Museu de Artes de São Paulo – Masp. Um deles dizia: “Gente, vamos escrever, colocar nossas idéias no papel, fazer e distribuir zines...” Eu até ia lá falar com ele, mas ‘como num piscar de olhos ele desapareceu da minha vista’ (eles eram todos iguais).
E pouco a pouco a viagem ia chegando ao fim. O Victor com medo de descobrirem que ele é PM, a Irlla desejando as bolsas e sapatilhas de zebra, a Kaline ‘soltando a franga’ lá em Curitiba (foi a mãe dela que disse), e eu me esforçando para não perder o controle sob a quantidade de chocolates que eu comia por minuto. O importante é que não foi apenas uma viagem para a Blush Azul tocar em São Paulo, foi a oportunidade de ganhar uma experiência inesquecível e tão difícil de definir. E assim a gente percebe a importância das pequenas coisas – como tocar no primeiro Grito Rock Vilhena, lá em Rondônia, e fazer amizade com gente das mais diversas regiões, como o pessoal da Fábrica Civil. Com a missão cumprida, eu estaria mentindo se dissesse que foi tudo uma maravilha. Se tivesse sido assim, talvez não tivesse tanta graça. Rolou estresse sim, conseqüência do nervosismo e da ansiedade, os sentimentos que dão o gosto delicioso de fazer parte disso tudo e experimentá-lo pela primeira vez.
Não sei se consegui recuperar um diário de bordo que nunca existiu. O fato é que estive olhando as fotos e pensando se a única lembrança que teremos disso tudo seria com as fotos, e que, com foto ou sem foto, a minha memória sempre me deixa na mão. Por isso, taí o registro textual! Na verdade, eu preferiria dizer apenas que foi tudo 'sexo, drogas e rock´n´ roll'. Por mais que não tenha sido literalmente isso, foi tão empolgante quanto. Aconteceu muita coisa que renderiam um texto enorme! Eu não falei da turbulência no avião; das negociações na compra de alguma bugiganga (olha o homem-aranha na parede); dos aperreios na hora de escolher a roupa para os shows; da queda que eu ia levando ao subir no ‘palco’ do Luar; dos presentinhos que a baterista recebeu; da dúvida se uma tal goma de tapioca estava estragada (né Kopa? – um metaleiro acreano que também nos recebeu lá em Sampa); dos shows do Motorhead, Mutantes, Ultraje a Rigor que perdemos (do Fresno e do Matanza também); da Charlotte (a cachorra mais simpática que conhecemos), da goteira em cima do colchão; dos costume paulista de só dar um beijinho na hora de cumprimentar; dos nossos ‘Tios’ Wilson e Manoela e a recepção suuuuper agradável que eles nos ofereceram; do Toka Stúdio (sim, ficamos hospedados numa casa que tinha um estúdio para ensaiarmos... há.há.há) e... o que mais? Ah, definitivamente, há coisas que não tem como descrever (e nem vale a pena tentar), porque só quem esteve lá vai entender (não é querendo excluir ninguém, mas, quem sabe mais alguns anos de jornalismo me deixem mais preparada para descrever o que eu não estou conseguindo agora e me faça ter melhor a noção de ‘factualidade’... rsrsrs).
Até à próxima!
sexta-feira, maio 11, 2007
TK7dois1 elevado a 4ª potência
Antes de mais nada um nome como esse precisa de algumas explicações.TK - Abreviacao do nome da cidade de Tarauaca, 7dois1 - numero da residencia onde a banda ensaia. Essa foi para os curiosos de plantão.
As influencias da banda são do cenário do pop rock nacional, lembra muito LS Jack. O vocal distoa do resto da banda durante algumas musicas, o garoto Giovanni tem uma voz que parece ter saído de uma boyband. Apesar disso prefiro ouvir ele cantando do que a outra vocalista.
As guitarras fazem uso exarcebado da distorção e enfim, parece que faltou alguém pra dizer você faz isso, você faz aquilo. As letras são recheadas de frases feitas, amor e confusão que vivemos na adolescencia. Ponto alto, em uma das canções tem a participação do Aarão Prado, vocalista da Camundogs.
Como toda e qualquer banda no inicio de carrera precisa amadurecer e é muito cedo para tecer qualquer crítica em relação a banda, pelo menos pra mim, só posso dizer se é boa ou não depois que eu ouvir ao vivo. Aí, vou poder concluir minha primeira impressão. Por enquanto vamos torcer para que eles possam vir aqui fazer um show pra gente.
Para ouvir. http://www.purevolume.com/tk7dois1
quinta-feira, maio 10, 2007
Pequena conversa sobre Sampa
Numa conversa com a Irlla Narel, vocalista da Blush Azul, que recentemente tocou em São Paulo... Algumas palavrinhas sobre essa pequena grande experiência de tocar na cosmopolitana "Terra da Garoa".
Valeu a pena tocar em Sampa?
Então, apesar de alguns contratempos, valeu apena ter tocado lá sim! Porque tivemos a chance de mostrar as nossas músicas pra um publico diferente do nosso aqui, um publico que ouve outro tipo de som... Mas que quando tocamos estavam dispostos a ouvir e o melhor de tudo isso é que no final o resultado foi positivo.
Qual o resultado dessa experiencia para você e para a Blush Azul?
A cena de lá é muito diferente. Quando tocamos no Luar na sexta(nosso primeiro show), eu conversei com um cara (que a banda dele também tinha tocado no evento) mais de meia hora, fazendo comparações da música, das pessoas, do clima, atitudes das pessoas enfim...Uma porrada de coisas e quando falei da nossa cena local, o cara pirou querendo vir tocar aqui. Falei como e a forma que a cena tava crescendo, porque pra nós é muito normal ir no evento e encontrar todo tipo de gente.
Todo tipo de gente?
Não sei como explicar, mas, é mais ou menos assim, se rola um show no galpão e a gente vai tocar, todos os nossos amigos vão lá gostando ou não do som, entende? Assim como outras pessoas também podem ir, sem gostar. E lá não acontece isso. Ele me contou que teve um show da banda dele e tava rolando um outro show no mesmo dia, chamou o amigo dele pra ir e o cara falou "vou nada, vou curtir o som que eu gosto". Sabe, aqui não rola isso. Pelo menos eu pude ver isso, a diversidade e a quantidade de bandas que não tem comparação com as daqui, são muitas, muitas bandas que procuram crescer de uma forma independente sem precisar umas das outras, porque tendo outra na cola é concorrencia.
Aqui a galera é mais unida...
Aqui as bandas crescem juntas, unidas e lá não, essa foi a diferença gritante que pude perceber. Para a banda foi uma lição,liçãozona, chegar lá, uma banda estranha, um publico estranho, ser só mais uma banda, é isso que sentimos logo de cara, aquela preocupação com tudo. Mas, felizmente a recepção foi boa, elogios, contatos, até autografos! *RISOS* Toda essa experiencia faz a gente querer voltar, isso que é legal,tipo, querer voltar sem medo.
E aí faria tudo de novo se pudesse voltar no tempo ou o que você gostaria de acrescentar?
Voltaria, faria tudo de novo com um pouco mais de organização e acrescentaria mais dias...*RISOS*
quarta-feira, maio 09, 2007
Dica musical
Semelhança indiscutivel com Coldplay.
Athlete = Wires
segunda-feira, maio 07, 2007
Visões
Exposição "Visões" no Memorial dos Autonomistas de 3 a 17 de maio a partir da 8h até as 18h.
Essa exposição é realizada em coletivo pelo os academicos do curso de Artes Visuais da FIRB/FAAO.
Um dos artistas que se encontra por lá é o Italo Christofer, influenciado por um linha da arte pop oriental nos apresenta quadros com diferentes técnicas, que variam de pinturas a pirogravuras. Sem falar, do seu engajamento politico dentro do seu curso, ele é vice presidente do Centro Acadêmico de Artes Visuas e já ganhou prêmio com apresenta de um curta metragem.
sexta-feira, maio 04, 2007
Curso de Cinema e Video
O curso será gratuito e implantado como uma oficina de pesquisa voltada para a prática, desenhada para expressar a realidade do Acre e abrir espaço para uma nova geração de artistas e realizadores, profissionais capazes de manejar as linguagens audiovisuais e ferramentas de expressão do nosso tempo.
Serão nove oficinas progressivas, com duração inicial de um trimestre, ministradas por professores especialistas das áreas teóricas, técnicas e práticas:
1. Dramaturgia e Roteiro;
2. O Imaginário Acreano;
3. Processos de Criação;
4. A Imagem e a Sensibilização do Olhar;
5. Linguagem e Montagem;
6. Fotografia e Câmera
7. Produção e Pesquisa;
8. Realização Cinematográfica;
9. Edição e Finalização;
Como trabalho de conclusão de curso, os alunos produzirão dois videos.
Seleção
Prova de conhecimentos gerais, prova de criação e entrevista.
Pré-requisito
Comprovante de conclusão do Ensino Médio.
Horários dos cursos
De segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas.
Número de vagas
40 vagas
Local, data e horário de inscrição
Usina de Arte João Donato
Avenida das Acácias, n° 1
Distrito Industrial
De 7 a 18 de maio de 2007
De 8 às 12 e de 14 às 18 horas
Professores Convidados
Nelson Pereira dos Santos (cineasta)
Beth Formaggini (documentarista)
José Joffily (cineasta)
Mauricce Capovilla (cineasta)
Newton Cannito (ensaista e roteirista)
Marilia Alvim (montadora e produtora)
Adrian Cooper (diretor de fotografia)
Toinho Alves (jornalista)
Cristiane Lage (professora de audiovisual)