sábado, setembro 29, 2007
Você não precisa dos grandes meios de comunicação.
Partindo desse principio decidi montar um zine virtual, com uma premissa de não falar sobre música, assunto esse que no blog já é bem resolvido, mas eu sentia a necessidade de dar mais espaço aos artistas visuais e aos poetas. "Esses caras precisam circular, precisam ser publicados num veículo que fosse alternativo adequado a internet, mas sem perder a essencia" ficava horas pensando.
Achei a solução criando um zine virtual, mas que tivesse aquela essencia de um zine impresso, ainda bem que eu sei usar flash, se não tava ferrado. Mas, é isso aí. Uma publicação virtual!
Selecionei algumas poesias do Kilrio Farias,vocalista da Nicles, e algumas fotografias da Talita Oliveira, nossa colaboradora do blog, ilustrei as poesias e editei todo material. Algumas horas aprendendo a fazer o efeito num tutorial de flash. E agora é só clicar aqui e conferir o material.
Para meninas
Inscrições abertas para sexta edição do Festival mais cheiroso do Brasil.
Bandas com no mínimo uma mulher em sua formação oficial, e músicas próprias já podem se inscrever até o dia 21/10 para tocarem no VI FESTIVAL DE ROCK FEMININO, que acontece em Março de 2008. As finalistas podem entrar para uma coletânea da marca de roupas All tracks (50mil cópias de um mini-cd distribuído em todo país).
Cadastre a sua banda:
www.rockfeminino.org
Seis anos de Rock Feminino em Rio Claro
Com o intuito de divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade de políticas igualitárias entre homens e mulheres, acontece há 5 anos, na cidade de Rio Claro – São Paulo, o Festival de Rock Feminino. Ao todo já passaram por seu palco 36 bandas de 6 estados diferentes, incluindo uma Argentina, e estiveram presentes mais de 5.200 (cinco mil e duzentas) pessoas, transformando o FRF no maior festival do segmento no país. O reconhecimento oficial veio com a filiação à Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes) em Junho de 2007.
Destacando-se entre grandes festivais como Porão do Rock, Abril pro Rock, Demo Sul e Goiânia Noise, o intuito é integrar homens e mulheres no palco através da música, ao incentivar meninas a tomarem a iniciativa de enfrentarem o palco e montarem uma banda, além de estimular a produção autoral.
Foi-se o tempo em que o sonho de um integrante de uma banda era tocar por aí e ser descoberto por uma grande gravadora, que lhe abriria as portas para a fama. Que tinha na realização de shows uma das únicas maneiras de conquistar fãs. Que almejava, mais que tudo, a chance de poder gravar um cd e, enfim, ter a chance de popularizar suas músicas. Que via com grande ansiedade a primeira aparição na imprensa - aparecer na MTV era motivo pra realizar uma festa de arromba.
Quem espera ser descoberto por uma grande gravadora, nesta primeira década do século 21, certamente vai ver a banda acabar e ter de encarar a dura vida de trabalhador comum antes da utópica chegada deste dia. E nem por isso precisa abdicar do sonho de se tornar famoso e viver de música, já que pode conquistar um público de milhares de pessoas via internet, bastando disponibilizar músicas em formato mp3 em algum dos muitos sites especializados na divulgação deste tipo de arquivo de som. Realizar shows e participar de festivais já não é imprescindível pra atrair admiradores. E pode até dispensar o jurássico cd, que outrora foi novidade ao substituir o lendário LP, mas tende a entrar em extinção dentro de alguns anos. MTV? Hoje, passa quase despercebida pela geração internet, que prefere ver clipes e gravações de shows no YouTube.
O exemplo acima foi o da música, mas a internet revolucionou a divulgação de todas as artes. Trouxe até outras novas, como o webdesign e o design 3d em universos virtuais como Second Life.
Músicos já vêem a criação de páginas no MySpace ou TramaVirtual como requisitos obrigatórios da carreira. Artistas plásticos e fotógrafos podem utilizar ferramentas como o Fotolog e Flickr para divulgar seus trabalhos. Escritores e pretensos jornalistas têm à disposição a facilidade de publicação de seus textos em blogs. Atores e diretores comemoram a existência de sites como o idolatrado YouTube.
Ninguém precisa mais esperar os holofotes apontarem em sua direção. A internet abriu espaço para que qualquer indivíduo possa ganhar fama e destaque, sem necessitar da ajuda da velha imprensa tradicional, composta por jornais, revistas, emissoras de rádio e tv. Se não veio para substituir, a mídia virtual ao menos roubou atenção e público de todos os veículos de comunicação.
Além da facilidade proporcionada por novas ferramentas de criação para expor seus trabalhos, a internet permite ao artista encontrar o seu público, por mais que este faça parte de algum nicho. Tem uma banda que mistura mambo com funk e ritmos amazônicos? Há quem goste. Por aqui se percebe rapidamente como o mundo tem bilhões de pessoas com gostos diferentes - alguns bem duvidosos, aliás - e não é difícil encontrar quem goste do que você faz, neste universo cibernético.
Se expor o seu trabalho tornou-se fácil, ganhar notoriedade entre tantos outros continua requerendo esforço, dedicação e, acima de tudo, qualidade. Saber o básico sobre técnicas de marketing é um trunfo para quem deseja chegar ao já não tão seleto mundo da fama. Todavia, ao contrário do que se pregava, no meio da multidão online, nem só os melhores se destacam. Qualquer artista, mesmo com um trabalho medíocre, conquista admiradores. Só não escapa das críticas ferinas de quem ganhou voz para falar o que bem entender para um grande número de pessoas através de blogs, fóruns e sites como o Orkut.
Joseph Climber, Tapa na Pantera, Arctic Monkeys, Fresno, Kibeloco, Tropa de Elite. Apenas alguns exemplos aleatórios de fenômenos da internet, que atingiram também a mídia tradicional e conquistaram multidões. A previsão de Andy Warhol (sobre os 15 minutos de fama que todos teriam no futuro) se concretizou. Pra quem quer se aventurar, basta arregaçar as mangas e aproveitar todas as facilidades que essa nova mídia, em especial a chamada web 2.0, trouxe. Acredite, o mundo quer conhecer o seu talento. Ou a falta dele (os críticos agradecem).
Mas seja rápido. Com tantas novidades surgindo a toda hora, de todos os cantos do planeta, a internet tem pressa. Na linguagem americanizada da grande rede: o "hype" de hoje é o "out-of-date" de amanhã.
sexta-feira, setembro 28, 2007
Seletivas para o Goiania Noise - Inscreva a sua banda!
CALENDÁRIO
de 25/09/07 a 12/10/07 – inscrições
de 22/10/07 – divulgação dos 10 finalistas
de 22/10/07 a 09/11/07 – votação popular
12/11/07 – divulgação das três bandas vencedoras
23, 24 e 25/11/07 – apresentações no Goiânia Noise Festival
Inscreva-se aqui!
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Agenda Cultural
Para quem gosta de cultura popular o Sesi Bonecos está na cidade com um grande exposição, a cultura do mamulengo diretamente de Olinda está muito bem presentada com os alguns dos seus mestres.
Local: Arena da Floresta
Quando: 29 e 30/09 - Sábado e Domingo
Horário: 17:00 ás 21:00
Se for levar crianças, as 20:00 tem espetáculos direcionados ao público adulto, todos os outras atrações da exposição não se classificação livre.
" A cultura dos bonecos é apenas para aqueles que ainda acreditam na mágia, que sabem ainda sonhar e rir como criança"
Programação completa
No Theatro Hélio Melo, duas peças direcionadas ao público infantil estão em cartaz.
A turma do Rufino apresenta o espetáculo teatral ,“O Circo da Praça”
29/09, Sábado ás 18h, entrada 8 reais
Apresentação do espetáculo teatral “A Menina e o Palhaço”, com Dinho Gonçalves e Marilia Bonfim.
30/09, Domingo ás 18h, entrada 10 reais
Vale ressaltar que é em sua última apresentação o eterno palhaço Tenorino conseguiu um público de 150 pessoas, o Theatro Hélio Melo esteve lotado.
Para quem for ao teatro, um bom espetáculo a todos.
1mg Campeonato de Skate
Acontece no domingo dia 30 ás 16
Local: Skate Parque do Tropical
Quem gosta de música vai gosta do evento, pois haverá shows com as bandas Filomedusa e Nicles
Durante todo o mês de outubro, os Camundogs voltam as palcos no formato acústico. No projeto em Acústico Som Maior a banda mostrará versões de seu já conhecido repertório e novas canções.
Quem estiver afim de conferir o show, pode conseguirum desconto e pagar meia entrada, é só acessar a comunidade da Camundogs no orkut e colocar seu nome na lista amiga que já se encontra na comunidade.
O Festival Varadouro já tem data confirmada, 19 e 20 de outubro. Daqui para frente haveram mais notícias sobre o Festival.
O emo dominou o Brasil
Alguns já me disseram que todos os independente querem ser apenas mais uma banda pop-rock do Brasil, dessa afirmativa eu concordo discordando, acho que o sonho de todo o músico é ver sua música ser conhecida pelo mundo todo.
Agora, voltando a falar da categoria aposta MTV, eu estava super feliz, afinal 2 das 5 bandas já tive a oportunidade de ver um show, da Vanguart no Festival Varadouro 2005 e Zefirina Bomba no Galpão do Rock, mas eu estava realmente torcendo para o Pública, eles fizeram a maior hit do mundo indie "long plays". Chego na frente do computador e recebo a notícia, a banda que ganhou era de EMO!!!
A banda Strike diz misturar elementos eletrônicos com punk rock, hardcore, ragga muffin e hip hop. As letras, todas autorais, giram em torno das experiências do universo jovem e remetem 'a pura diversao. Acho uma boa inciativa, mas por que tantas bandas fazem esse mesmo som??? E por que os jovem acham que sofrem tanto???
Eu diria não ao emo, mas nada de preconceitos. Queria só que a boa música chegasse aos ouvidos do MUNDO. O emo pode ser bem executado, com boas letras mas vocês não acham que de tristeza o planeta já está bem carregado?
Darei VIVA as poesias! A cultura do barzinho da esquina! Aos manulengos de olinda! As piadas do seu Lunga!
Vista seu melhor sorriso e saía a cantar por aí o que não está na programação da MTV!
quinta-feira, setembro 27, 2007
Romance em versos
... Reticências, janelas, portas e pontes. Seja lá qual for o lugar para onde levarão, que fiquem sempre abertas e sejam infinitas... É mais ou menos com este espírito que será lançado o livro “O Segundo Ponto das Reticências”, pela Editora da Universidade Federal do Acre, nesta quinta-feira (27), às 19horas, na Tentamen. “Escrevo no ar, na correria dos dias e a maioria dos poemas fica sem registro no papel ou no computador, ficam só voando por aí mesmo”, afirma Walquíria Raizer, a autora do romance que é descrito em 72 poemas distribuídos em 216 páginas.
O encontro de várias artes e artistas marca o lançamento do livro durante sarau que envolverá fotografia, música, literatura, teatro, entre outros. “A idéia é promover uma parceria com total liberdade dos artistas. Porque nenhuma arte é arte se não houver nela sentimento poético. Os artistas, todos, são poetas, a diferença entre eles está na forma de expressá-la”, conta Raizer.
Que história é essa?
A história gira em torno de uma personagem, sobre seus amores e desamores. “Os poemas começam em algum lugar antes de a gente colocá-los do papel”, diz a poetisa. Ela aponta detalhes curiosos sobre a edição. “Tirei de todas as páginas o meu nome, porque os poemas são do leitor, quero que façam parte dele. Outra coisa é a numeração das páginas, os poemas são numerados por reticências. Um poema que invade três páginas, por exemplo, é marcado com um ponto, dois pontos, três pontos reticentes”, explica. “A vida já é muito datada, numerada, nomeada. Esse livro não tem nada disso. Sem datas, sem o nome. Sem sumários”, diz. Além disso, o livro trás ainda páginas em branco, onde os leitores poderão fazer suas próprias observações. “Afinal, a história não tem fim e nem está completa”, completa.
E por onde estará o terceiro ponto?
Segundo a autora, o que nos provoca nos dia-a-dia deixa reticentes as nossas emoções e razões. “Não me proponho a definir ou limitar algo. Falo muito em janelas, portas e pontes, seja lá qual for o lugar para onde elas levarão. Se a vide fosse algum sinal de pontuação, eu a veria como uma reticência. Eu não começo nenhum poema, eles já começaram em algum lugar e ninguém sabe onde vão terminar. Por isso, este é o segundo ponto das reticências”, explica.
O sarau de lançamento do livro tem apoio das Fundações Culturais Garibaldi Brasil e Elias Mansour, Sesc e Assessoria de Comunicação do Governo do Estado do Acre.
Giselle Lucena – Assessoria de Comunicação / FGB FOTO: Talita Oliveira
quarta-feira, setembro 26, 2007
Sesi Bonecos
Mestre-de-cerimônias oficial do projeto Sesi Bonecos, o mamulengo é construído através da técnica “luva com varas”. A mão do artista é introduzida por dentro, para manipular a cabeça e o corpo. Varetas de aço são usadas nas extremidades das mãos e movimentam os braços. Seu temperamento é divertido e eloquente. Adora se apresentar para grandes públicos. Não gosta de ser chamado de bonequinho. É um boneco. É popular. É brasileiro.
Esse projeto também conta com uma oficina de:
Formas Animadas —Vertentes Seculares e Contemporâneas do Patrimônio Imaterial da História Humana
Durante essa semana vou colocar uma explicação sobre o Cenário que está sendo montado e passar a programação completa.
"Bonecos não são só para crianças, são apenas as crianças que se encantam mais rápido com eles"
Quem desejar mais informações é só acessar : http://www.sesibonecos.com.br/
A poética artística em cena
‘Merda pra todo mundo’. Em alguns segmentos artísticos, é dessa forma que se deseja sorte antes do espetáculo começar. Então, que ela seja desejada de forma múltipla na próxima quinta-feira (27), quando acontecerá o lançamento do livro de poesia “O Segundo Ponto das Reticências”, durante sarau que será recheado de poesia em diversas formas: poesia musical, poesia teatral, poesia audiovisual, poesia fotográfica, etc.
O livro é de Walquíria Raizer, mas vários artistas estarão presentes lançando novos trabalhos. Kellen Mendes, Aarão Prado, Saulo Machado (Saulinho), Talita Oliveira, Ítalo Rocha, Marcelo Zuza, Ivan de Castela, Daniele Rodrigues, Bruxinha, Marcos Afonso, Verônica Padrão, Leila Hoffman, Alexandre Nunes e banda Nicles são alguns nomes que estão no repertório. “Vai ser um grande encontro entre amigos-artistas”, define a escritora.
O sarau acontece a partir das 19horas, na Tentatem, com apoio da Prefeitura de Rio Branco, via Fundação Garibaldi Brasil e Governo do Estado do Acre, via Fundação Elias Mansour e Sesc. O lançamento é pela Universidade Federal do Acre, por meio da Edufac.
O convite é para que levem seus poemas e seus poetas, suas músicas e também as suas janelas, histórias, escadas e pontes, sem esquecer dos seus personagens e, claro, os seus pontos, e assim deixar infinitas estas reticências.
Várias Gerações – Uma só arte
Artistas com trabalhos já reconhecidos, bem aceitos e com público já firmado, e aqueles que compõem a nova geração de produtores, que estrearão seus trabalhos durante o evento estarão juntos na mesma tarefa de utilizar a arte para ilustrar a arte.
“Acho que nunca um sarau se propôs a reunir tantos artistas diferentes”, conta Saulo Machado, o Saulinho, guitarrista da banda Filomedusa, ex-integrante da banda Camundogs. conta. Ele musicou o “Poema Risonho”. “Foi difícil escolher entre tantos interessantes”, diz. Com essa música, Saulinho viverá uma experiência inédita em sua carreira. “Pela primeira vez estarei subindo no palco sozinho, para tocar e cantar”, revela.
Daniele Rodrigues, a Dani, já tem trabalho respeitado nos palcos teatrais. Ela é contadora de história e integrante do grupo Vivarte. Durante o sarau, ela fará uma performance utilizando o poema “Dos Lobos”. “Foi esse o poema que escolhi, ele retrata um momento da nossa amizade”, diz.
terça-feira, setembro 25, 2007
Show de encerramento da Semana Nacional de Trânsito
Hoje, na Concha Acústica, rola o encerramento da Semana Nacional de Trânsito 2007 promovida pelo Denatra que está sendo executada em todo o país.
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), mantendo e reforçando as diretrizes internacionais proclamadas para 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), elegeu como tema da Semana Nacional de Trânsito “O jovem e o trânsito”.
Os jovens de todo o mundo, segundo os índices de morbimortalidade, são considerados o grupo mais vulnerável e de maior exposição ao risco de mortes e em acidentes de trânsito, uma vez que circulam como pedestres, ciclistas, motociclistas, condutores e principalmente como passageiros.
Como a campanha é para os jovens, nada melhor que um bom show de
rock. A banda Camundogs fará o show de encerramento hoje dia 25/09, ás 18hrs, na Concha Acústica.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Debarte - Um blog cultural
As postagens envolvem sempre alguma(s) dessas artes, na maioria das vezes relacionando umas às outras. Por enquanto, as páginas dedicadas a cada uma dessas artes ainda estão sendo feitas. A página de Pintura, no entanto, já possui alguns pintores e quase todas as suas obras disponíveis para visualização e download.
Novas postagens são feitas toda semana, com textos que procuram examinar questões importantes relacionadas a arte. Futuramente cada página de cada arte terá sua própria cara, com links relacionados, e listas de artistas com suas obras para download, além das postagens feitas no próprio Debarte a respeito daquela arte específica.
Por enquanto, dêem uma olhada nas postagens gerais e na página de Pintura. E chequem sempre o “Destaque” no lado direito da página principal, para saber as o que está sendo adicionado de novo no Debarte.
O responsável pelo Debarte é Anakan Agra.
Fonte: Debarte | Revista on line sobre artes at Sedentário e Hiperativo
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sábado, setembro 22, 2007
Arte ilustrada pela arte
Ao receber o convite para expor seu olhar sob algum poema do livro, Talita sentiu medo e com um certo grau de responsabilidade, mas não negou o desafio e nem esconde a empolgação. “Ainda tenho muito que aprender, mas só mostrando o nosso trabalho e participando de atividades como essa que a gente conhece outras pessoas, ouve outras opiniões e aprende mais”, revela.
sexta-feira, setembro 21, 2007
Vida para os desenhos e cores para os versos
A produção ainda não tem nome. Mas já tem data, hora e local para ser lançada. Além disso, ela é objeto de expectativa da nova geração de produtores audiovisuais de Rio Branco, onde o que predomina é a experimentação e a coragem de ousar. Eles são amigos, são dois jovens normais e costumam viver as tradicionais rotinas dos vinte e poucos anos: fazem faculdade, curtem rock, filmes trash e não são atraídos pelas grandes produções ‘holiudianas’. Mas nem tudo é tão simples assim. Afinal, estamos falando de dois acreanos que estão prestes a lançar um novo trabalho. Eles são Ítalo Rocha e Marcelo Zuza.
Marcelo Zuza (e) e Ítalo Rocha (d)
Mas o que eles têm de especial? Talvez não muita coisa se comparássemos a Phil Lewis, Stephen Hillenburg ou Carlos Saldanha (os cartunistas criadores de A Fuga das Galinhas, Bob Esponja e A Era do Gelo respectivamente). O fato é que eles seguem caminho, estão iniciando carreira e construindo história - e histórias. A produção mais recente da dupla ilustra o livro “O Segundo Ponto das Reticências”, da poetisa acreana Walquíria Raizer, que será lançado no próximo dia 27, durante sarau que acontece a partir das 19horas, na Tentamen, reunindo vários artistas que apresentarão trabalhos retratando os poemas da publicação, com apoio da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil.
Aceito o desafio de ilustrar as rimas de Walquíria Raizer, a dupla deu início ao trabalho. “Durante a leitura de vários poemas, fui visualizando as imagens, já desenhando e esboçando o roteiro”, lembra Ítalo. “Vi que poderia render uma coisa muito interessante, então chamei o Marcelo para participar do trabalho, passei as idéias e ele já foi colocando em prática”, afirma.
Produções – A dupla já ‘animou’ uma música da banda Camundogs, fez paródia sobre programas de TV, e já participou de produções referentes a projetos de cursos e oficinas de cinema. Com a ficção “Lendas Urbanas”, foram premiados no Festival Acreano de Cinema em 2006, em primeiro lugar junto com “Amor de Gameleira”, de Fátima Cordeiro.
Eles contam que não costumam seguir regras e nem se importam com restrições, não têm equipamentos próprios e normalmente utilizam a opção de vídeo de máquina fotográfica para captar as imagens. “Tem gente que só produz para participar de festival e ganhar premio, se acham os grandes veteranos da história e não evoluem”, diz Marcelo. “Novos produtores estão surgindo, e novas alternativas para expor o nosso trabalho também”, completa.
Para o parceiro Ítalo, a satisfação pessoal é o maior estímulo e o conteúdo crítico é quase sempre por acaso. “O grande incentivo vem do nosso gosto por essa arte. Tenho um sentimento de expectativa muito bom para o lançamento, fico lisonjeado em saber que tem alguém interessado no meu trabalho”, revela. “A gente produz por hobbie, as idéias surgem no nosso dia-a-dia”, diz. As produções da dupla estão disponíveis no acervo de vídeo da Usina de Comunicação e Artes João Donato e da Filmoteca Acreana.
Grafiteiro faz arte no subterrâneo de São Paulo
da Folha de S.Paulo
A água suja bate nos tornozelos e corre entre entulho e muito lixo --uma profusão de baratas circula pelas paredes. A luz do sol entra por bueiros e respiros, que exibem nesgas do céu. O labirinto de quatro corredores subterrâneos, cada um com três metros de altura e outros quatro de largura, aprisiona o córrego Cabuçu de Baixo, que passa sob o canteiro central da avenida Inajar de Souza (região norte de São Paulo), via de acesso à marginal Tietê.
É impossível pensar em outro lugar: "Estamos no inferno". José Augusto Amaro Capela, alcunha Zezão, 34, grafiteiro e artista plástico, já esteve lá várias vezes.
Nos últimos dois anos, Zezão inscreve sua arte pelos três quilômetros de galerias do Cabuçu de Baixo que deságuam no Tietê.
São formas abstratas em tons azuis, que compõem uma espécie de "site specific" --obra de arte feita para um ambiente específico-- só visto em fotos ou enfrentando a paisagem acima descrita.
As figuras que ele chama de "flop" são a redução de seu "throw up" (estilo de grafite que dá forma ao codinome do autor, no caso dele, Vício).
Apesar de ser literalmente "underground", Zezão exibe extenso portfólio em criação para publicidade e moda, além de ter experiência como arte-educador. Dentro da rede de tubulações, ele trabalhou debaixo da Vila Madalena, região oeste, e da av. Engenheiro Caetano Álvares, região norte.
"Já pintei fábricas abandonadas, favelas, debaixo de ponte e no lixão. São lugares esquecidos, que o governo não pinta de branco."
Sua primeira exposição individual será inaugurada no dia 15, na galeria Choque Cultural (r. João Moura, 997, tel. 0/xx/11/3061-4051), com objetos, pinturas em tela e nas paredes, além de registros do trabalho sob a cidade.
A formação artística de Zezão percorreu as diversas instâncias da intervenção urbana: a pixação, o ataque a vagões de trens e o grafite mural, como o painel do Instituto Goethe, na av. Sumaré.
"Já fui punk, mas hoje quero mandar uma mensagem positiva para a cidade. A gente já vive nesse caos, quero trazer algo benéfico para as pessoas", afirma.
A primeira vez que desceu ao subterrâneo da cidade, Zezão vivia um inferno pessoal. Estava deprimido, a mãe doente de câncer e o ganha-pão era o emprego de motoboy. Tinha 28 anos.
"Entrei porque de cima via as paredes de concreto e achei a textura bonita para as minhas pinturas. Amarrei uns sacos plásticos por cima do sapato e desci", lembra. "Descobri a paz, o silêncio."
Na expedição que fez acompanhado da reportagem da Folha, na última quarta, o artista vestia um equipamento apropriado, um macacão acoplado a galochas.
No meio das pistas da Inajar de Souza, na altura do número 1.000, o acesso à galeria subterrânea não tem nenhum tipo de proteção. Trata-se de uma rampa de dez metros de extensão, coberta de mato e entulho, usada por moradores de rua como banheiro.
Com duas lanternas, foi possível andar 600 metros, desviando de dois cachorros mortos, brinquedos, tijolos e pedaços de móveis.
O barulho de água era quebrado pelo estrondo dos carros passando sobre tampas de bueiro e alguns fogos de artifício, lá em cima o Brasil goleava a Argentina.
No pequeno espaço coberto, outro acesso da galeria, fica a "casa" da catadora de recicláveis Teresa Biscali, 43. Há 12 anos na rua, ela vive há quatro no local com o companheiro e seus "filhos", dois cachorros. Pouca coisa sobrou depois da forte chuva de maio.
Como qualquer outra pessoa, dona Teresa ficou intrigada com a obra de Zezão. "Por que você faz isso aqui? Você não tem medo?"
"É uma forma de mostrar para as pessoas o estado das coisas [ele aponta para um pilar de concreto cheio de entulho]. O que adianta limpar o rio se tudo vai parar lá?", questionou. "Venho para fazer minha arte sem ninguém encher o saco, transformar essa galeria numa galeria de arte." Dona Teresa fez que sim, mas no rosto a imagem ainda era de dúvida.
Fonte: Folha Online - Ilustrada - Grafiteiro faz arte no subterrâneo de São Paulo - 03/07/2005
Conheça mais o trabalho do Zezão visitando o Flickr: Fotos de zezao.
Dica do Lucas. Valeu, aqui no blog é assim, é de todo mundo.
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quarta-feira, setembro 19, 2007
Circuito Documentário apresenta "Na captura dos Friedmans"
Projeto Circuito Documentário “Na Captura dos Friedmans”, de Andrew Jarecki, resgata o conceito do documentário desgastado com o passar do tempo.
Sinopse
Documentário sobre Arnold Friedman e seu filho Jesse, de 19 anos, que em 1987 na cidade de Long Island foram presos sob acusação de estupro e sodomia por alguns meninos que tinham aulas de computação no porão da casa deles. Grande Prêmio do Júri no Sundance Film Festival/2003.
Sobre o diretor
Para saber mais sobre "Na Captura dos Friedmans" - clique aqui!
Censura: 14 anos
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Comentando o Sistema Municipal de Cultura
Essa discussão não deve ser levada para o lado pessoal, muito menos institucional, afinal, dessa forma não irá afinar nossas idéias e
mostrar o quanto é importante para nós que este sistema funcione. Se o que Dalmir falou é um exagero, vamos ver o que de fato está acontecendo, se ele exagerou é porque existe algo para ser exagerado. Por outro lado a FGB poderia poupar trabalho e estabelecer esse sistema através de um decreto e pronto tudo estava resolvido. Mas se é pra conversamos, vamos conversar num nível civilizado, sem ironias, sem crises de egos, sem jogos de poder.
Creio que devemos falar sobre os avanços que as discussões estão tomando e das falhas que ainda são presentes no sistema. Esse é o ponto. Não devemos nos perder nas entrelinhas do processo, nossas preocupações devem se voltar para o resultado final desses grupos de estudo. Irei comentar sobre os avanços do grupo de estudo do Conselho e das falhas que ainda vejo que estão presentes, afinal esses processos eu companhei de perto.
A proposta de conselho que a FGB apresentou foi mudada radicalmente, o grupo de estudo temático alterou nome das instancias, criou um conselho mais representativo e de certa forma garantindo até uma integração maior entre os setores de cultura, porém dando a eles uma grande autonomia e independência. As engrenagens desse motor (SMC) são independentes, mas se funcionarem em conjunto garante um enorme desempenho e sem burocracias retrogradas, ou seja, ele não irá decepcionar na ladeira.
A burocracia é uma estrutura organizativa caracterizada por procedimentos regularizados, divisão de responsabilidades, hierarquia e relações impessoais. Essa foi para aqueles que têm medo dessa palavra.
Sobre as falhas, a maior falha que possa existir nesse processo é a não participação em massa daqueles que serão beneficiados pelo o sistema, as pessoas aprenderam a encarar essas situações como jogo de poder e só irão comparecer na Conferencia para fazer barulho e votar, fazendo aquilo que melhor sabem fazer (massa de manobra). Talvez seja por isso que o Ed faz o chamamento para as classes se aproximem mais desse processo e não repita esse comportamento já tão estigmatizado na política brasileira.
Todo sistema irá ser revisado na Conferencia e lá mais uma vez ele será afinado e estará em consonâncias com nossas idéias, sentimentos e
preocupações. A cidade de Rio Branco está inovando e é comum que as pessoas fiquem arredias, porém só temos a ganhar e a cidade também. E admiro a FGB por dar a cara tapa e encarar todo esse processo com responsabilidade e inovando o conceitos de conselhos de cultura.
E se todo mundo quer o bem da cultura, faço aqui uma proposta um tanto quanto excêntrica, que tal antes da Conferencia Municipal de Cultura todos aqueles que estão preocupados como futuro da cultura no município se reunisse para uma terapia em grupo, com direito a uma psicóloga nos acompanhando para desabafarmos nossas ansiedades, traumas, desilusões e frustrações. Seria maravilhoso. Poderíamos fazer isso lá no parque Capitão Ciríaco, numa manha de sábado ensolarada, depois um piquenique coletivo pra forrar a barriga.
Acesse:
Blog CulturaRB - I Conferência Municipal de Cultura
Esse texto reflete a opinião do acadêmico de Artes Visuais Adaildo Neto, filho da Dona Eurides e neto do Pedro Sepitiba, irmão do Hugo e do André, pai de uma menina chamada Gabriela e tio do recém nascido Diogo.
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terça-feira, setembro 18, 2007
6MEIA - Exposição Fotografica do Projeto 6EMEIA
O projeto 6emeia é o resultado da criação e iniciativa própria de dois artistas já conhecidos do bairro; Leonardo Delafuente (D lafuen T), morador do Bom Retiro e Anderson Augusto (SÃO), morador da Barra Funda.
Parte do projeto vem da vontade de mudança e melhorias ao bairro e à própria cidade, melhorando assim esteticamente o caminho e trajeto de transeuntes e moradores, colorindo-o, alterando e propondo uma série de novas idéias e também os estimulando a colocar em prática o que ele tem de melhor em si em prol do benefício mútuo.
Há muito tempo tanto o Bom Retiro quanto a Barra Funda vem sendo especulados como futuros
bairros-modelos-de-reestruturação-e-revitalização. Reergendo-se assim à altura da tradição e nome que ambos ostentam. Tradição inclusive artística, sendo o berço de diversos movimentos e
mudanças.
E com os bueiros pintados propomos um novo tipo de linguagem entre arte/cidade e arte/pessoas. Mostrando-as que até o mais esquecido e indiferente objeto, se olhado com cuidado pode exalar arte. Os bueiros já pintados pelo 6emeia são como gotas coloridas em um imenso balde cinza.
www.6emeia.com - Fotolog
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Sobre a Filomedusa no Piola
Na última terça-feira, afundado numa velha monotonia musical de uma cidade dominada por calypso, pagode, forró, axé, funk, dance e até techno, fui avisado de que haveria, enfim, um show de rock. Tudo bem que a cena acreana vem evoluindo, as bandas ganharam mais espaço, já temos uma promessa na cena alternativa nacional (los porongas) e até um festival entre os maiores da região.. Mas shows de rock por aqui, em geral, ainda ocorrem com pouca frequência.
Eis que haveria o show de rock. Perto da minha casa. Numa terça-feira, quando há a certeza de que nenhum outro (bom) evento vai acontecer na cidade. Com as presenças garantidas de amigos, conhecidos e semiconhecidos (aqueles que você encontra por aí, cumprimenta, pergunta se está tudo bem e nem espera pra ouvir a resposta). Somando tudo, motivos mais que suficientes pra que eu resolvesse andar um pouco, abrir o portão, andar mais um pouco, dobrar a esquina, desviar das pedras das obras da calçada, atravessar a rua, andar mais um pouco, desviar dos carros estacionados, até chegar no local, devidamente cansado após tão longo percurso, percurso este que faço parecer longo descrevendo assim.
Eis que eu fui. Eu já havia sido avisado da temática da festa. Era uma festa gay. GLS. Fazia parte do "calendário da diversidade". Diversidade. Olhando rapidinho no dicionário: Diferença. Dessemelhança. Contradição. Oposição. Pra um grupo que luta pra ser igual, acho que o nome não é correto. Diversidade me remete também ao "Instituto da Diversidade", criado pelo governo acreano atual, cuja função ainda é uma incógnita. Por isso a insistência com a palavra "gay". Diversidade, aliás, é até um pouco de preconceito. É uma festa gay, oras. E pronto. As pessoas têm medo da palavra, mas é assim que vou tratar do assunto, com ampla utilização do termo, acreditando que ao final do texto serei acusado até de ser homofóbico, por não usar a palavra "diversidade" e fazer piada com o tema.
O fato é que, na festa gay, havia mais heteros do que "seres diversos". Com exceção de um ou outro, que nem precisa dançar YMCA na sua frente pra você perceber a opção sexual, a maioria parecia ser heterossexual. Os que não pareciam, deixavam pairar sob suas cabeças a incógnita "Será que é?". Certamente haviam ali, também, os que não se encaixam na categoria "gay". Pansexuais, atraídos pela beleza das árvores ali ao lado. Semi-heteros, que se não pegassem alguém do sexo oposto, se contentariam em "ficar" com amigos do mesmo sexo. Mas que, aham, não são gays. E adeptos da filosofia "straigh-edge", que preferem passar a noite jogando videogame do que.. é, enfim. Havia de tudo, certamente, toda a fauna. Mas dando pinta de ser da galera do arco-íris, mesmo, era raro.
Sendo ou não, estava numa festa gay, cujo maior atrativo parece ser não a segmentação de um público com determinada preferência sexual em um recinto, mas sim a reunião, sem preconceitos, de todos em um mesmo lugar. Só que, quando você tem algum interesse além da festa em si, a coisa complica. Sem meias palavras. Porque você, no caso eu, sujeito heterosexual, fica observando as menininhas, bonitinhas, acompanhadas de suas respectivas amigas..
Amigas..
Entendeu o ponto? É aí que a coisa complica. Porque você tá numa festa gay, oras. Sabe-se lá se são só amigas mesmo. Então, você, caro amigo hetero, que vai à uma festa à procura de mulher, anote aí: festa gay não é o lugar mais correto para encontrá-las. Recomendação não aplicável caso você tenha uma namorada. Aí pode bater ponto nas festas gays. Porque, veja pelo lado bom, o assédio masculino à sua namorada tende a ser bem menos frequente, ou mesmo inexistente, o que por consequência também diminui os riscos de entrar em conflito com algum gaiato durante a noite. Apesar disso não livrá-los, você e sua namorada, de assédio por parte da turma "diversa".
Mas fora isso, é tudo natural. Bebidas. Ambiente. Comportamento do público. Exposição com fotos de bundas masculinas. Ouvir "it's raining man". Tudo muito natural, quando você sabe onde está. E eu estava numa festa gay, incomum seria ver skinheads se divertindo por ali.
Você que chegou até aqui, deve estar pensando que eu esqueci de alguma coisa. Pois bem, o show. A banda era a Filomedusa. Como aprendiz de Lúcio Ribeiro acreano, podia ter a pretensão de chamar estas linhas de "resenha do show". Mas como eu, confesso, não fui com o intuito principal de ver a banda em si (embora a frase "show de rock" tenha me atraído), acho inoportuno dar ares de crítica musical à este texto.
Mas o fato é que eu estava ali, bem em frente à banda, do início a fim. E não estava bêbado, o que é interessante pra quem se atreve a comentar um show tentando ser sincero. Indo direto ao ponto: a banda evoluiu, visivelmente. O que não é uma surpresa, em se tratando de uma banda com pouco tempo de estrada e ótimos músicos. Se antes não tinha apelo o suficiente pra atrair gente como eu pra ir até um show conferir unicamente sua apresentação, essa visão parece estar mudando. Fico nesse papo de transição ("parece estar") porque preciso ver mais vezes. O que já garante minha ida a próximos shows. O fato é que o que eu vi me agradou, e muito. E essa era a opinião que reinava ali.
Um amigo comentava: "Tem um pouco de Radiohead nessa guitarra". Eu sou um reles representante de público de show, longe de ser um crítico musical, daí o fato de não ter essa sensibilidade pra perceber influências. Se fosse apontar alguma, diria que Franz Ferdinand parece ter ditado acordes na guitarra e batidas da bateria na hora de criar certas músicas. Até mesmo na hora dos covers, tão combatidos pela galera da música autoral, mas com a esperta função de se aproximar do público, percebia-se algo inovador.
Moby? Tim Maia? Com roupagem rock? Sequer imaginava a hipótese. Eis então uma descrição da Filomedusa, uma banda nova, em nítido processo evolutivo, que já se mostra uma promessa, tão logo novas composições entrem para o repertório e as atuais ganhem (mais) o gosto do público. Eu não fui lá para vê-los, é verdade. Porém, da próxima vez, quando anunciarem "show da Filomedusa", é certo que serei atraído não mais pelo simples fato de ser um show de rock, mas pela vontade de comprovar que estamos vendo nascer uma nova boa banda acreana.
Thiago Fialho
Fonte: Coca Mata : blog do Thiago F
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Comunidade de artes digitais
Arte digital ou Arte de computador é aquela produzida em ambiente gráfico computacional. Utiliza-se de processos digitais e virtuais. Inclui experiências com net arte, web arte, vídeo-arte,
etc. Tem o objetivo de dar vida virtual as coisas e mostrar que a arte
não é feita só a mão. Existem diversas categorias de arte digital tais
como pintura digital, gravura digital, programas de modelação 3D,
edição de fotografias e imagens, animação,
entre outros. Os resultados podem ser apreciados em impressões em
papéis especiais ou no próprio ambiente gráfico computacional. Vários
artistas usam estas técnicas. Ao contrário dos meios tradicionais, o
trabalho é produzido por meios digitais. A apreciação da obra de arte
pode ser feita nos ambientes digitais ou em mídias tradicionais.
Existem diversas comunidades virtuais voltadas à divulgação da Arte Digital, entre elas, Deviantart e CGsociety.
Arte digital - Wikipédia
Para saber mais visite a wikipédia.Artuproar
GFXartist.com
The Raster Group
digitalart.org
deviantART
Art cyclopedia
ConceptArt.org
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quarta-feira, setembro 12, 2007
II Desafio de Campeões
Wellington (Macaco) x Gleycimar
Nivanor x Adalcides
Apresentando a carteira de Estudante R$ 5,00 (cinco reais)
Ingressos antecipados e informações: (68) 3227 6732 (com Reilly) ou (68)9283-4132 (com Nivanor)
Dica do Reilly Gabriel
Arte de Ebru
Demonstração de Ebrus
O que significa ebrus?
A palavra turca ebru significa nuvem de água ou face da água ela também se refere a uma técnica de pintura extremamente bela de profundas raízes islâmicas que exige um apuro de sensibilidade e senso do belo para lidar com o inesperado comportamento da sua matéria prima. A técnica consiste em salpicar tintas coloridas em um gamela com água, a tinta se mistura á água e com um bastão o artista cria suas obras, quando terminado entende-se cuidadosamente um papel sobre a água banhada com tinta e a pintura passa para o papel, desta maneira cada ebru é único.
video
Fonte: islab.oregonstate.edu
terça-feira, setembro 11, 2007
Cineclube Batelão apresenta "40 minutos em um instante" e "Quase dois irmãos"
Após a exibição o longa será comentado pelo professor Elder Andrade.
Sinopse do longa: Através de dois personagens, Miguel, um jovem intelectual de classe média preso político na Ilha Grande, e hoje deputado federal, e Jorge, filho de um sambista que de pequenos assaltos se transformou num dos líderes do Comando Vermelho, o filme tem como pano de fundo a história política do Brasil nos últimos 50 anos, contada também através da música popular, o ponto de ligação entre esses dois mundos. Hoje, começa um novo ciclo: Miguel tem uma filha adolescente, que fascinada pelas favelas e pela transgressão, se envolve com um jovem traficante.
O endereço eletrônico do Cineclub Batelão é batelao.blogspot.com
Parte da Programação da 3ª Semana da Diversidade
Show com a banda Filomedusa
Entrada: Franca
Censura: 16 anos
12/09 Quarta Feira no Teatro Hélio Melo às 18h
Projeto Circuito Documentário e 3ª Semana da Diversidade apresentam o filme “As Filhas da Chiquita”. O documentário revela a complicada relação simbiótica entre sagrado e profano.
Duração: 52min
Entrada: Franca
Censura: 14 anos
13/09 Quinta Feira no Teatro Hélio Melo às 19h
3ª Semana da Diversidade exibe o filme “Quando a noite cai”, de Patrícia Rozema – Camille, professora de colégio protestante, conhece por acaso uma extravagante artista de circo, Petra, que abre para ela um mundo novo capaz de mudar radicalmente suas expectativas de vida.
Entrada: Franca
Censura: 14 anos
14/09 Sexta Feira no Teatro Hélio Melo às 19h
3ª Semana da Diversidade exibe o filme “Delicada Relação”, o filme conta a história de jovens tentando sobreviver num mundo impossível. Eles estão apaixonados e tentam encontrar seu lugar em um sistema rígido e opressor.
Entrada: Franca
Censura: 14 anos
Semana da Diversidade
Vidrar vel til loftarasa
[um dia perfeito para bombardeamentos]
Deslizo para a frente
através da minha mente,
penso metade do tempo
ao contrário.
Vejo-me a cantar
A canção que escrevemos juntos.
Tivemos um sonho,
tivemos tudo.
Fomos até ao fim do mundo,
fomos à procura.
Subimos arranha-céus
que depois explodiram,
já não havia paz.
Perdi o balanço e caí
para trás
Deslizo para a frente
através da minha mente,
volto sempre ao mesmo sítio.
Silêncio
sem resposta.
A melhor coisa que Deus criou
é haver todos os dias um novo dia
Sobre o artigo do professor Dalmir
Força Armada Brasileira.
"Não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o direito de o dizeres."
Voltaire.
Leia e reflita sobre esse artigo clicando aqui!
Ou clicando aqui também!
Estou refletindo.
quinta-feira, setembro 06, 2007
Deixou saudade
Festival Grito Rock em Cuiabá
Mamelucos, uma banda relâmpago, que deixou alguns sucessos na boca do povo e de repente se desfez. Participou de festivais de renome como Festival Varadouro - Acre e Grito Rock em Cuiabá-MT, estavam produzindo um single quando terminaram.
Se alguem tiver as músicas mp3 dessa banda, favor comentar no blog e disponibiliza-las para download..
Bandas que gostariamos de ver no Festival Varadouro #01
Dolores
Rock alternativo/São Paulo - SP
Como sobreviver ao concreto da metropole de ninguém sem perder a raiz da poesia?
Para quatro amigos que adotaram São Paulo como cidade, DOLORES é a resposta. Suas canções expressam uma singela resistência, ramificam e espalham o agridoce da vida, condensado em minutos de música assumidamente pop.
São canções singelas e efêmeras, despretensiosas como bolhas de sabão ou como folhas ao vento.
Dolores é, assim, um petardo poético em cada canção. Ela busca sintonia com a emoção e sentimentos de quem ouve.
O mundo não vai mudar por Dolores, mas suas melodias dissonantes e suas letras descomplicadas podem fazer brotar, mesmo que por curtos 3 minutos, um sorriso na alma.
Monalisa Overdrive
Rock Alternativo/Campinas - SP
Monalisa Overdrive é a união de instrumentos que normalmente não estariam juntos.... ....guitarra, baixo, bateria, viola caipira, viola de orquestra e vocais em português.
A banda divulga seu primeiro cd `Canções Estranhas para Pessoas que Respiram´ lançado de forma independente.
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A indicação dessas bandas foram feitas por André Lima - Vocalista da banda Capuccino Jack
domingo, setembro 02, 2007
Baquiri - No Ritmo do Rio Indígena
Chocalhos compassados da música indígena, misturados aos ritmos andinos e ao forró tradicional, compõem a musicalidade genuinamente acreana apresentada no CD “Sotaques Acreanos em Música Baquiri” do cantor e compositor Narciso Augusto que, especialmente nessa produção, conta com as participações de Osmar do cavaquinho e André Dantas. “Ao unir esses dois grandes artistas, eu liguei duas gerações, uma mais antiga, das décadas de 70 e 80, com o Osmar; e uma mais contemporânea, com o André”, afirma o compositor.
Osmar, que também participará do lançamento deste domingo, diz-se lisonjeado com o convite do parceiro. “Fiquei surpreso com o convite, afinal, estava no anonimato, mas estou feliz, o novo trabalho me fez renascer”, confessa o músico.
Para criar o álbum, Narciso estabeleceu como foco, o contexto natural, físico e geográfico, atentando para todas as possibilidades de fusão cultural. “A partir disso, cheguei a três bases de influência rítmica no tocante a musicalidade do Acre: a nordestina, a indígena e a andina”, informa. A produção, que reúne 10 faixas, é resultado de pesquisas musicais realizadas no interior do Acre e visa trazer à superfície sonora o “sotaque” da música acreana.
Batismo
Desde a década de 80, Narciso Augusto endossa movimentos artísticos musicais em defesa do regionalismo. “Naquela época já havia uma preocupação com essa questão, mas tudo era muito incipiente, qualquer ação nesse sentido estava restrita ao plano literário da música”, conta.
Sempre pensando em criar uma consciência musical voltada para esse segmento, o músico, em seu último trabalho não poderia apresentar temática diferenciada. O regionalismo já fica evidente no título, peculiar ao vocabulário acreano tradicional, que apresenta aglutinação dos termos “baque” e “Aquiri”. “A primeira palavra é dedicada aos profissionais da velha guarda musical acreana, que em muitos casos a usavam quando se referiam à direção rítmico-musical e, algumas vezes, até mesmo para substituir a designação de ritmo. E a segunda, refere-se à expressão que os povos indígenas utilizavam na denominação do rio Acre”, esclarece o artista.
Da Terra
Narciso Augusto já tem mais de 20 anos de carreira musical como cantor e compositor, é natural de Sena Madureira, habilitado em Música Instrumental pela Universidade Federal do Mato Grosso. Hoje desenvolve atividades na área de cultura popular e lança seu terceiro trabalho.
Osmar Vieira da Silva, o Osmar do Cavaquinho, iniciou a carreira no final da década de 70 e seu repertório é marcado pelo forró tradicional, xote e cumbia. André Dantas representa a nova geração de músicos da capital acreana.
Show de Lançamento
Narciso e Osmar subirão ao palco da Concha Acústica Jorge Nazaré – Parque da Maternidade, neste domingo (02), para fazer o lançamento do álbum. O evento é apoiado pelas Fundações Culturais Garibaldi Brasil e Elias Mansour, e terá início às 20horas.
Ficha Técnica:
Elaboração e coordenação do projeto: Narciso Augusto
Produção Musical: Narciso Augusto e Osmar do Cavaquinho
Produção Executiva: Eric Gil Lecoq e Narciso Augusto
Gravação e Mixagem: Musical Lecoq Studio
Técnicos de Gravação e Mixagem: Joyb Ramos e Nelson dos Santos
Masterização e Projeto Gráfico: MCK
Fotografia: Edison Caetano
Participações Especiais: Osmar do Cavaquinho e André Dantas
(Edmê Gomes / FGB)
sábado, setembro 01, 2007
Agenda cultural para o domingão
No próximo domingo (02), o cantor e compositor acreano Narciso Augusto lançará, na Concha Acústica do Parque da Maternidade, o seu mais recente álbum: "Sotaques Acreanos em Música Baquiri". A produção que visa trazer ao plano sonoro o "sotaque" musical do Acre conta com a participação especial dos também da Terra, Osmar do Cavaquinho e André Dantas. No show, apoiado pela Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, haverá sorteio de 50 CDs. O evento começa às 20 horas. Prestigie!
Entrada:
Livre
Censura:
Livre
Domingo, 02/09 às 20h no Theatro Hélio Melo
Projeto Sonora Brasil apresenta Egildo Vieira, flautista e tocador de pífanos, e banda. O artista integrou o Quinteto Armorial de Pernambuco, criado sob a inspiração de Suassuna, que fez o primeiro concerto nos idos de 1970, e foi um dos responsáveis pela integração de ritmos populares ao trabalho do grupo.
Entrada:
2kg de alimentos não perecíveis
(menos sal)
Censura:
Livre