segunda-feira, junho 30, 2008
Camisetas #01 - McLaren homenageia Ayrton Senna em série especial de camisas
A série de camisas especiais da McLaren: além do logo dos 40 anos, James Hunt, Mika Hakkinen e Ayrton Senna são homenageados. Elas custam US$ 59,95 (R$ 97,00) e estão à venda no site da equipe.
Fonte: Agencia G1
segunda-feira, junho 23, 2008
Guerrilla Gardening
Pás, mudas, sementes e vontade. Munidos destas armas, ativistas de um movimento chamado Guerrilla Gardening saem na madrugada para transformar áreas abandonadas da cidade em pequenos canteiros e jardins. Iniciado em Londres no ano de 2006, este movimento já se espalhou para outros cantos do mundo, como China e Canadá. Seus adeptos guerrilheiros são recrutados através de comunidades online e muito boca-a-boca. Para quem quiser saber mais, segue o endereço do site: www.guerrillagardening.org
Créditos: Guerrilha Verde
Nota: também já chegou, timidamente, ao Brasil, como mostado neste vídeo de um Coletivo de Curitiba que defende a "Jardinagem Libertária".
Mais:
Reportagem no NY Times
Quanto vale sua música?
Robert Plant e Jimmy Page, autores da música, nunca permitiram o uso de "Stairway to heaven" em filmes e comerciais - apesar de "Rock and roll" ter há alguns anos figurado em peça publicitária da Cadillac.
Mas de acordo com as contas do site, só US$ 12 milhões foram provenientes de execuções em shows (do Led e de outros artistas), rádios e outros meios. US$ 550 milhões foram contabilizados das vendas dos quatro discos em que "Stairway" apareceu - a banda nunca permitiu que a faixa fosse lançada como compacto/single - incluindo a coletânea "Mothership" também vendida em formato digital e os downloads e ringtones do acordo com a empresa Verizon.
Outros potenciais US$ 10 milhões foram estimados para o caso de Plant/Page mudarem de idéia e licenciarem a música para usos alheios, totalizando US$ 572 milhões.
Enquanto isso, prosseguem os rumores de que a versão reformada do Led Zeppelin fará uma turnê em 2009. Por enquanto Robert Plan segue em turnê com a cantora Alison Krauss.
Fonte: http://g1.globo.com/
sábado, junho 21, 2008
Colabore - Meia Amazônia Não!
Quem entra na internet só para usar Orkut e MSN com certeza ainda não sabe de uma importante campanha que está acontecendo ha algum tempo. A campanha “Meia Amazônia Não!” que tem como objetivo, acabar com um projeto de lei que já passou pelo Senado e agora está para na Câmara dos deputados.
Se esse projeto for aprovado, ele permitirá que até 50% da vegetação nativa seja DERRUBADA!,(atualmente é permitido 20%, que também é uma quantidade absurda), isso mesmo METADE DA FLORESTA AMAZÔNICA poderá ser derrubada com o consentimento da “lei”. E acredite, você nem ninguém - a não ser o babaca que formulou esse projeto - querem que isso aconteça.
Além de acabar com diversas espécies vegetais, a mudança no ecossistema da Amazônia também provocaria a extinção em massa de espécies animais e causaria alterações no clima de todo o país, já que a Amazônia é responsável por grande parte da chuva que ocorre em regiões como o centro-oeste e o sudeste.
Entre no site da campanha, participe do abaixo-assinado e ajude a impedir que a nossa floresta seja destruída. Não esqueça também de divulgar a campanha, coloque o link em seu Orkut, Fotolog, Blog, Site, Cachorro, Cheque, Agenda…
A internet toda se movimentou para bater um recorde e baixar um navegador. Que tal agora fazer algo mais importante?
sexta-feira, junho 20, 2008
Chacota de antigamente, os nerds escalam a montanha do hype
Faz algum tempo, os nerds ganham mais dinheiro, tomam conta da produção musical eletrônica e até é possível dizer que são os nerds os novos garanhões do pedaço
Não é novidade que algumas tribos tomem a dianteira e recrutem mais gente que as outras. Porém, nunca foi dos nerds o maior prestígio entre a juventude ansiosa para escolher a qual tendência se alinhar. Ser nerd nunca foi moderno, mas as coisas estão mudando.
É que o apreço pela tecnologia e o comportamento introvertido dos nerds ajudaram essa geração a tornar-se íntima dos computadores pessoais. Justamente o equipamento que vem revolucionando as relações econômicas e musicais. E se os nerds é que agora carregam a tarja dos DJs e dos ricaços, são eles que dão uma surra nos "bombados bocós".
No fim de maio, quando esteve no Brasil para uma série de apresentações, o DJ Larry Tee decretou: "As hipsters têm mais seis anos para rodar de calça skinny e tênis retrô da Converse, mas os nerds vêm aí! Ser esperto e nerd agora é in". Ele se referia aos tipos de Nova York que freqüentam mostras de arte e se vestem com os últimos lançamentos da moda, mas que devem logo mais mudar o jeitão para se tornarem nerds. Esse movimento tem muito a ver com as histórias de sucesso que tomaram conta dos Estados Unidos e repercutem em todo o mundo, como a subida das ações da Google e o sucesso de seriados como Heroes e 3rd Rock.
Por lá, as meninas aficionadas por engenharia e tecnologia também puxam para si o rótulo de nerd e arrumam um jeito de fazer sucesso com isso. Um grupo de estudantes de Boston fundou um site chamado nerdgirls.com, para mostrar que além de construir carros movidos a combustível alternativo, as garotas muito inteligentes também se arrumam de maneira atraente.
Aqui no Brasil, os nerds comandam de seus laptops a programação dos melhores sites e andam produzindo música para todas as pistas de eletrônica. Atrás de saber como essa equação dá certo, a reportagem do Skol Beats conversou com o editor de tecnologia da revista Exame. Por telefone, Sergio Teixeira contou como os nerds, mesmo sendo tão reclusos, se tornaram populares nos últimos tempos.
Inversão de paradigmas
"Bill Gates ainda é o exemplo mais clássico, desde aquela foto para a polícia, quando foi preso na adolescência... Ele também é emblemático no comportamento padrão do nerd, que tem poucas habilidades sociais, mas sempre tem um objetivo claro, que nesse caso era fazer a Microsoft".
Para o editor da revista, outras características são importantes nessa mudança de paradigmas: "É claro que o nerd tem facilidade com computação, até porque leva uma vida mais introvertida e se dedica a isto, mas ser bom programador e buscar a inovação também é importante. A sacada que fez do Google o gigante que se tornou é que os caras tiveram a preocupação de dar importância até para a relevância das palavras, além da ambição".
Por fim, três condições especiais favorecem a fermentação do sucesso de tantos nerds, segundo a opinião de Sergio: a explosão de vendas dos computadores pessoais, a internet como distribuidora de softwares, que deixa ao alcance de mais gente uma série de ferramentas inéditas, e a própria pirataria, que não restringe esses programas a quem pode pagar por eles.
A quem se lamenta por não ser da turma da computação, um alívio: "Jimi Hendrix também era um nerd se for ver de perto. Ele mexia com a eletrônica dos instrumentos, praticamente hackeava sua guitarra... É preciso entender o que se vai dizer com a palavra nerd. Um cara que é obsessivo com suas coisas pode ser um nerd."
Texto: Danilo Poveza
Fonte: http://www.skolbeats.com.br/
quinta-feira, junho 19, 2008
Gritos, sussuros e afins
Maná relembra Chico Mendes
Em turnê de laçamento do novo CD/DVD ao vivo, “Arde el Cielo", os mexicanos do Maná desembarcaram em São Paulo, neste mês de Junho, para dois shows e uma coletiva. O grupo, sempre reconhecido pela postura de protesto a favor do meio ambiente, convida Elenira Mendes, filha do ativista ambiental Chico Mendes, para uma conversa sobre o Brasil. Veja também os trechos do show em São Paulo.
Para quem ainda tem dúvidas que Maná vem ao Acre afim de participar dos eventos que serão realizados em memória da perda do herói acreano Chico Mendes.
Ópera do Mallandro
Ópera do Mallandro
"O curta conta a história de um garoto (Michel Joelsas, de “O Ano Em Que Meu Pais Saíram de Férias”) que, em sua última prova de recuperação na escola, tem a tarefa de escrever um texto em 15 minutos. Durante o processo criativo, o menino embarca por um universo musical cheio de personagens e mitos dos anos 80 revividos em quatro números musicais embalados por releituras de sucessos do Sérgio Mallandro."
A história é engraçada e o elenco é de primeira, vale a pena dedicar uns 20 minutos para assistir esse curta.
Fonte: http://www.myspace.com
quarta-feira, junho 18, 2008
Lendas do linux #2
Bem, seguindo a grande lógica do universo esse post refere-se a segunda parte de Lendas do Linux, onde foi abordado alguns mitos sobre esse sistema operacional, mas como nem tudo são flores, ele também não é perfeito.
É a vida é cruel para os sistemas operacionais, vocês tem que entender, não é fácil, afinal estamos falando de um sistema operacional que nasceu em 1991, isso mesmo, ele tem apenas 17 anos, ainda nem completou sua maior idade, e já está ai disputando com seus “amigos” mais velhos, e não é que ele está indo bem, mas ele ainda está aprendendo, algumas coisas que nosso amigo pinguim ainda não aprendeu muito bem, mas está evoluindo em se tratando de usuários comuns podem ser:
A grande variedade: Essa parte pode ser muito questionada, mas a meu ver, muitas opções as vezes acabam prejudicando ao inves de ajudar, nós temos atualmente muitas distribuições linux, algumas com muitos atrativos, outras simplesmente com o básico, algumas que é só vc colocar o cd no drive e clicar em um botão e tudo será instalado, mas não existe uma distribuição mãe, porém a distribuição Ubuntu está querendo este posto para si, e ao meu ver está conseguindo muitos adeptos.
Muitos programas diferentes para a mesma coisa: Humm, agora me veio um pensamento, e não é que aqui temos quase o mesmo problema que no item anterior...
No linux nós possuimos muitos programas para fazer algo, um exemplo, um bom programa para convesas instantâneas nós temos o Amsn, o Mercury, o Pidgin e muitos outros, as vezes o usuário acabe ficando na duvida de qual usar e acaba não usando nenhum, porém esse problema não tem como ser resolvido, afinal se você resolveu se aventurar no mundo linux, é justamente pela sua grande variedade de opções.
Drivers: Aqui realmente está o grande pesadelo para usuários linux, os DRIVERS, é verdade que muitas vezes é tudo reconhecido automáticamente quando você instala o linux em um computador, porém ai instalar em um notebook, ou instalar um scanner, essa verdade não é a mesma, não digo em sua maioria, mas temos no mercado alguns modelos de scanners, webcams, impressoras(principalmente as multi-funcionais) e outros periféricos que não são reconhecidos, e quem já teve que instalar algum alguma vez sabe que não pode ser tão fácil, devido ao próximo item...
Configurações um pouco complicadas: Se você teve o grande azar de não ter seu hardware reconhecido, e hoje em dia seria muito azar mesmo, infelizmente você terá que editar os tão temiveis “ARQUIVOS DE CONFIGURAÇÃO” do linux, é verdade que as vezes só basta trocar um “False” por um “True”, ou só acrescentar um “1440x900” e você terá seu video funcionando, mas para saber onde isso deve ser feito temos que pesquisar, nada também que nosso amigo Google não nos ajude, afinal ele existe para isso... =D
É importante lembrar que cada vez mais estão surgindo ferramentas visuais que façam esse trabalho para nós, onde o mais importante é simplesmente ter nosso computador conectado a internet, e nosso amigo linux cuidará da questão de baixar todos os drivers diponiveis e instala-los...
Foram apenas alguns exemplos de dificuldades que podem ser encontradas, um conselho, que tal instalar em seus computadores o linux para saber se esses casos se aplicam a vocês... =D
Afinal o linux está crescendo cada vez mais simplesmente por causa da sua filosofia de compartilhamento de informações.
No próximo post, prometo não demorar, abordarei a instalação do Ubuntu para usuários domésticos, vocês verão que instalar linux é tão fácil quanto clicar em Next > Next > Next > Finish...
por Rafael Garrafiel
Coletivo sem traquejo sócio-político
Mini Flash Back para você entender o que anda acontencendo.Politicagem cultural
eu: creio que nem o catraia esteja interessado em politica cultural...não há movimento aglutinador vindo do catraia e nem dos envolvido com o catraia..para muito coletivo catraia ainda é uma coisa não muito acessivel..
Janu: aí é que vc se engana! o catraia está interessado sim. embora ainda esteja um tanto verde e por fora disso. afinal uma das pessoas mais interessadas e engajadas nisso saiu, que por sinal é vc. mas aos poucos, estamos discutindo formas de inserir os meninos que, puxavida, estão começando agora a produzir alguma coisa que não seja despesa para os papais, num contexto politico com a cultura. e vc sabe como é dificil entender a cultura e ainda por cima a politica em torno dela.
sabe bem!
Parte da conversa que eu publiquei no blog
Quinta-feira, Maio 08, 2008
Discutindo a cena
Acesse aqui!
ou O marketing negativo das ações do Coletivo
Depois desse acontecido O Coletivo assumiu uma postura equivocada ao participar das discussões do Conselho Municipal de Políticas Públicas. Veja bem, não é errado a participação do coletivo nessas discussões, mas a forma de como esse processo está sendo conduzido por parte de seus integrantes é que pode abrir margem para outras interpretações.
Olha só, o primeiro tiro que saiu pela culatra foi a nomeação de um representante do coletivo para a camara temática de Música. O representante eleito não é músico e não acompanhou a formação do processo de criação e discussão do CMPC, na sua primeira reunião foi eleito, não sei se por sugestão de alguém ou se foi auto indicação, porém fica claro que foi em momento oportuno. Afinal,em dado o momento o Conselho já tinha eleito todos os representantes de suas cameras temáticas, bastou ter um brecha que o coletivo se fez presente.
Eles são bem apressadinhos pra quem se autodefine "verde e por fora disso". De repente, o coletivo passa a assumir uma postura de guerrilha, aparecem na reunião sempre aos montes e sempre que possivel querem eleger novos representantes para as camaras temáticas. E conseguiram eleger dois novos representantes, nas representações da classe de jornalismo cultural e produção cultural. Mas me pergunto uma coisa: "Se as táticas são de guerrilha, tem recruta mandando sargento?"
Ainda tem mais um detalhe nessa onda de milicia e táticas de guerra. Toda guerra por mais injusta que seja, se tem regras. Porém participar de um Conselho que ainda não tem regulamento interno definido e se aproveitar disso para "conquistar" novos espaços é crueldade. Assim foi feito na reunião de produtores culturais, a integrante do coletivo se elegeu pela maioria de votos, mas quem estava presente se esqueceu que o voto da entidade é unitário por mais que a entidade tenha 8 integrantes na reunião. É triste ver esse tipo de atuação politica, marcada pelo oportunismo e pela esquizofrenia cultural na hora de apontar um segmento de atuação.
Creio que o sistema, como disse Daniel Klein, é plural então não vejo qual a necessidade do Coletivo Catraia se portar como um partido político e usando de politicagens para se fazer presente nas discussões sobre cultura produzida no municipio. Seria interessante ler uma carta aberta do coletivo sobre o Conselho de cultura e essas atitudes que deturpam o sentido da palavra coletivo e coloca em voga o termo: "quando a farinha é pouca primeiro o meu pirão".
terça-feira, junho 17, 2008
Parte das ironias
Não fazer a diferença e se colocar numa situação de afrontamento, é gritar e não chegar a lugar algum, é agredir para defender seus ideais. Muita gente diz por ai que não vamos fazer revoluções como eles fizeram em 68. Caetano Veloso disse: "Para ser igual naquela época, precisa ser muito diferente". Ainda bem, que o tempo me concedeu a graça de não sofrer com a morte e de não culpá-la por nada em minhas atitudes.
Vingança é algo que toda vez que presencio, ou sou vítima de alguma, me vem logo situações para diversos projetos que um dia eu pretendo por em prática. Presenciar uma vingança é algo que me lembra hollywood e toda a sua fantasia e violencia gratuitas. Ser vítima de uma é ter a sua vida colocada dentro de um cartaz da Broadway. No fim, todo mundo fica sabendo, afinal as vítimas intimam os bardos a cantar suas dignas vitórias.
Boca a boca ainda faz um sucesso. Né,não?
- Meu amigo imaginário de Gtalk sobre Midias alternativas.
Pois bem ainda tenho muito que aprender. E não me digas que teus amores fajutos, foram eles, eles que se afastaram de mim. Meus valores éticos... Não vamos falar de valores. Não tem coisa pior do que estarem te devendo em moeda social. Sempre achei antisocial esse lance de ficar cobrando mal pagador.
Meus amigos imaginários fiquem tranquilos. Se eu falei de vocês por aqui pode ter certeza que foi sobre influencia da minha grande imaginação. Não é mera coincidencia é pura imaginação mesmo.
Para Fernanda, sobre as ironias de se viver observando os outros como se observa a si mesmo.
***Fernanda e Aurélio são personagem do livro "o Segundo ponto das reticências" da colaboradora Walquíria Raizer, que Adaildo Neto e eu assumimos como algo nosso nos nossos blogs pessoais, com a autorização da autora.
Eles estão de volta agora no Grito Acreano e no blog Simples Pecador para discutirem atraves de suas cartas sobre assuntos diversos.
domingo, junho 15, 2008
Mangá da turma da Mônica
Foi divulgado que essa linha será mensal, e não fará parte da “cronologia oficial” da Turma: “Uma linha não invalida a outra”, disse Maurício de Souza. E não é só issoam! Também serão abordados temas como sexo, drogas e rock ‘n roll [Tá, a parte do rock ‘n roll foi empolgação minha]: “Vamos falar de temas diversos, como drogas bebidas e sexo”, disse o pai da Mônica. “O autor deve ser tratar o leitor como filho e, por isso, tem a responsabilidade de educar.” Pô, eu curti. Quando sair eu vou ler! =D
fonte: ato ou efeito | Primeiras imagens do mangá da turma da Mônica
quarta-feira, junho 11, 2008
Novo Edital de Cultura
O Edital de Intercâmbio tem como finalidade conceder apoio financeiro para a realização de projetos voltados à promoção da difusão e do intercâmbio das manifestações culturais presentes em Rio Branco, mediante o patrocínio de passagens para participação em eventos de cultura nacionais e internacionais.
O apoio destina-se a concessão de recursos financeiros para o custeio de despesas com transporte de artistas, esportistas, técnicos, estudiosos e demais fazedores das manifestações culturais locais.
Para este Edital, será disponibilizado o montante de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). O valor máximo a ser destinado a cada projeto contemplado será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Os projetos deverão ser executados no período de três meses, a serem contados a partir da liberação dos recursos.
As inscrições poderão ser realizadas no período de 12 de junho a 14 de julho de 2008. No Edital é possível obter mais informações sobre a formatação dos projetos, critérios de avaliação, prazos, entre outros. O documento será disponibilizado no site da Prefeitura de Rio Branco (http://www.riobranco.ac.gov.br/), no blog Cultura RB (http://culturarb.blogspot.com/) e na sede da Fundação Garibaldi Brasil, no Parque Capitão Ciríaco.
Outras Opções de Financiamento Público
Até o dia 20 de junho ficam abertos os Editais de Formação e Produção/Circulação. No primeiro, são contemplados projetos de realização de cursos, oficinas, seminários, entre outras ações destinadas à qualificação dos fazedores culturais. O valor disponibilizado para este Edital é de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).
Já o Edital de Produção/Circulação, no valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), destina-se a projetos de elaboração e divulgação de bens culturais. Ambos estão disponíveis no sites e endereço listados acima. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 32235202, 32242503, 32240269 ou 32247941.
Giselle Lucena – Assessoria de Comunicação – FGB
Aos meus amores fajutos..
Hoje não me venha com amores fajutos, quero mudanças de opinião sobre o que será o amanhã. Nada de baixar a cabeça, é assim e sempre será... Há muito mais além do que se vê pelas janelas das almas, existe os que são dissimulados ou falsos com si mesmo, acham quem podem fingir mudanças, esquecimentos ou até mesmo perdão para se sentirem superiores dentro de algumas situações.
Onde está a verdade? Por que não tentamos mudar nossa forma de pensar para alcançar sem hipocrisia o que desejamos?
Poderíamos começar reescrevendo como o agir dentro da sociedade. Como seria ótimo não ter medo de contar verdades ao mundo.
Acho que estou me prolongando, sabe Aurélio, tenho olhado muito para os lados e pensado sobre os por ques do mundo ser tão dissimulado, essa semana tenho visto coisas como :
-Pessoas que se separaram não terem coragem de se perdoarem por causa do maldito orgulho;
-Pessoas praticando atos de corrupção ou politicagem para demonstrarem que tem força;
-Pessoas atribuindo a si atos praticados por outros...
Comecei a refletir sobre o meu agir de forma ética e sem atropelos, se era realmente a melhor forma de agir dentro dessa maldita sociedade.
Acho que preciso de ajuda, essa confusão moral me dá náuseas.
Como você está? Tem tido confusões valorativas ou ética nesse lado do mundo?
De sua Fernanda
***Fernanda e Aurélio são personagem do livro "o Segundo ponto das reticências" da colaboradora Walquíria Raizer, que Adaildo Neto e eu assumimos como algo nosso nos nossos blogs pessoais, com a autorização da autora.
Eles estão de volta agora no Grito Acreano e no blog Simples Pecador para discutirem atraves de suas cartas sobre assuntos diversos.
Video aula escada rolante
Video objeto de algum Alcooldocumentário
Italo Rocha visita o lema Glauber Rocha "uma idéia idéia na cabeça uma camera na mão" à pegadinhas de humor ácido.
Alguém já assistiu o Marlindo das Graças ou Lendas Urbanas?
segunda-feira, junho 09, 2008
É hoje, "Segunda se Toca".
A diversão acontece na Toca do Lobo (logo depois do Ieasacre), a partir das 19 horas com entrada a R$ 2,00. Então, separe um trocado e vá conferir!
"Segunda se Toca"
Quando: Hoje, 09/06.
Local: Toca do Lobo.
Horário: a partir das 19 horas.
Entrada: r$ 2,00.
METAL SELVAGEM 2008
REALIZAÇÃO: CROHMA / UNDER ROCK
Bandas do dia 14/06:
Tessaloni - AC
Ammorthyr - AC
Survive - AC
Nephtis - RO
Zebulom - AC
Silver Cry - AC
Dream Healer – AC
Bandas do dia 15/06:
Atomic Beer – AC
Mártires – AC
Tormentor – AC
Hellfire Club – RO
Metal Live – AC
Fire Angel – AC
Nova Banda – AC
Camping, Rockgol, Tattoos, Artesanato, Data-show, Praça de alimentação e
linha de ônibus grátis em três horários: 09h, 15h e 22h.
Passaporte para os dois dias: R$ 10,00
Locais de vendas: Studio Gilmar, Rogério Auto Peças, Mercantil Angra
Apoio: Vereador Márcio Batista, Secretaria Municipal de Saúde,
Fundação Garibaldi Brasil, Rogério Auto Peças, Babú Art`s, Baby
Serviços Digitais, Gilmar Tattoo & Piercing, FNS Designer, JD do
Nascimento, Manucom Informática, Hotel Barbosa, Comercial Quixadá,
Mercantil Angra.
sexta-feira, junho 06, 2008
Los Porongas se manifestam sobre a saída do selo Senhor F
Fernando Rosa, jornalista lendário da cena da música independente brasileira e produtor do Senhor F Discos, divulgou no início da semana uma nota oficial informando que a banda acreana Los Porongas não pertence mais ao cast do selo.
O fato foi motivado pelo recente contrato firmado entre os acreanos e a Barravento Artes, produtora paulista que produz e organiza espetáculos musicais desde 1998.
Na nota, também assinada pelo produtor e sócio do selo Phelipe Seabra, Rosa afirmou que a decisão foi unilateral, rompendo a parceria que dera fruto ao primeiro CD do quarteto, homônimo, lançado no final de 2006.
Em tom de crítica, o jornalista afirmou ainda que “lamenta a condução do processo que reproduz velhos esquemas supostamente superados”. (Ver a nota na íntegra)
Em resposta à nota publicada por Fernando Rosa no site Senhor F, a Los Porongas divulgou nesta quinta, dia 05, um texto contraponto os fatos levantados pelo jornalista na nota oficial.
Na réplica, os Porongas rebatem a nota oficial pontuando meio a vários argumentos, que “o Senhor F Discos não era uma agência produtora da banda, e sim o selo fonográfico do qual fazíam parte”. O texto pode ser conferido na íntegra logo abaixo.
NOTA OFICIAL DO LOS PORONGAS
Assinamos contrato com a agência da música brasileira contemporânea Barraventoartes (www.barraventoartes.com.br) na terça-feira, 03 de junho de 2008, com o intuito de continuar ampliando os espaços conquistados pela banda desde sua formação, em maio de 2003, bem como ingressar no mercado da música profissional, no sentido de dar sustentabilidade à decisão de viver do ofício da arte no Brasil.
Dentro disso, gostaríamos de esclarecer alguns pontos:
1. Em nota publicada no site Senhor F no dia 31 de maio de 2008, Fernando Rosa informou que a banda, por decisão unilateral, havia assinado com a Barraventoartes e que por este motivo estava fora do “cast” do selo Senhor F. Se houve alguma decisão unilateral neste processo, esta foi a tomada por parte do selo, que encerrou, através de uma nota na internet, uma parceria iniciada em dezembro de 2005, deixando todos os integrantes da banda consternados, uma vez que não fomos avisados com antecedência sobre a publicação dessa nota.
2. O Senhor F Discos não era uma agência produtora da banda, e sim o selo fonográfico do qual fazíamos parte. Sempre tivemos um ótimo relacionamento, já realizamos alguns shows em parceria, como em Brasília, por exemplo. Mas, justamente por não termos nenhum contrato oficial que intitulasse o Senhor F como produtora da banda, sempre nos sentimos com a total liberdade de procurar parcerias voltadas para esse tipo de trabalho;
3. Ficamos tristes por saber que o amigo e produtor do nosso primeiro disco, Philippe Seabra, sócio do selo, sequer sabia que a nota havia sido publicada no site Senhor F, apesar de seu nome constar na assinatura da mesma;
4. Durante todo o processo de negociação com a Barravento, deixamos bem claro que o intuito da banda era de continuar fazendo parte do Senhor F Discos, e que nossas relações com o selo continuassem as mesmas, exigências pronta e cordialmente aceitas pela agência. Vários artistas que trabalham com a Barravento têm relações com outros selos fonográficos, portanto, não estaríamos de forma alguma impedidos de continuar pertencendo ao “cast” do Senhor F.
5. Sobre o conteúdo da nota, não é preciso colocar na balança o que o selo fez pela banda e o que a banda fez pelo selo para percebermos que essa parceria foi proveitosa para ambas as partes enquanto durou. Também não é preciso dizer, quanto à cena independente, que não há rompimento com o passado quando se busca sustentar o futuro de forma ética. Expressões como “velhos esquemas supostamente superados” e “o afastamento da banda dos espaços, conceitos e compromissos que norteiam a cena independente”, contidas na nota, nos deixaram extremamente surpresos, simplesmente por não condizerem com a postura da banda em toda sua trajetória, e também pelo fato de serem publicadas num veículo respeitado e com considerável número de acessos, como é o site Senhor F.
6. A discussão sobre os direitos patrimoniais da obra dos Los Porongas e demais assuntos relacionados será feita em particular, como orienta o bom senso, o profissionalismo e a prática de uma relação que se construiu com base no diálogo, no companheirismo e na verdade nestes mais de dois anos de caminhada.
São Paulo, 05 de junho de 2008.
Diogo Soares, João Eduardo, Márcio Magrão e Jorge Anzol – Los Porongas
fonte: Portal Fora do Eixo
quinta-feira, junho 05, 2008
Opinião de três acordes
Do meio para o final
Bom, o que era para ser escrito sobre as bandas já foi, bem ou mal relatado diga-se de passagem, então para dar continuidade à opinião em três partes é hora de analisar o festival Casarão.
Vinicius Lemos, organizador do festival, procurou diversificar na hora de escolher os convidados. Da imprensa vieram representantes de veículos midiáticos como Rolling Stone, Revista Trip, Urbanaque, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Amazon sat, Jornais do Interior e Senhor F (que não pôde comparecer), além da cobertura local. Da parte imprensa a cobertura que se diferenciou foi a da Amazon Sat, feita pelo repórter cinematográfico Orlando Júnior, tanto pela qualidade do material veiculado quanto pela repercussão que teve, principalmente na região Norte, agregando valor regional ao festival (a Amazon Sat pode ser vista, em canal aberto, em toda Amazônia Legal).
Podcasts a parte, acredito que a cobertura geral do Casarão foi positiva, inserindo o festival no circuito de festivais do Brasil, firmando mais um nome do Norte na mídia especializada, créditos também ao Projeto Beradeiros que com seu Festival também fizeram parte da história de “atração” da mídia, mas há de se firmar que o Casarão desse ano trouxe a consolidação. Enfim, Rondônia, bem ou mal, já faz parte do mapa nacional de música independente.
A vinda de produtores da ABRAFIN e Circuito Fora do Eixo também foi ponto importante, senão o mais, para a consolidação do nome de Rondônia no Circuito. Cerca de 12 festivais (incluindo os do interior de Rondônia) estavam representados ali, reunidos para debater a nova realidade musical brasileira.
Os debates e seminários
No dia 30 de abril começaram o ciclo de debates e os seminários. Infelizmente, por motivos de saúde, Hélio Dantas não pôde estar presente para dar início aos trabalhos, contextualizando a história do Casarão, que dá nome ao festival, assim como a história de Porto Velho, consequentemente a de Rondônia. Começaram os debates os irmãos Bruno Dias e Cirilo Pereira, com a mediação de Pedro de Luna. O tema: mídia independente. O auditório da Biblioteca Francisco Meirelles estava bem ocupado, mas logo se saberia que a maioria das pessoas estavam ali para pegar as credenciais das bandas. Cabe dizer que haveria o debate sobre a cena rondoniense, mas ficaram ali só as “figuras marcadas” que entre futebol e viagens, vêm conversando a muito tempo sobre isso, faltou “platéia” para render mais o debate.
Então, no dia 01 de maio, FERIADO (dia do trabalhador) houve a rodada mais importante de debates, começando com o “momento atual da música brasileira” com Jomardo Jomas e José Flávio Jr. tratando sobre como está a música brasileira, independente ou não, com foco nos festivais de rock brasileiros. Logo após veio o “mesão” que reuniu os debates sobre a ABRAFIN e o Circuito Fora do Eixo em um só momento. Os dois Pablos, Kossa (Fósforo Cultural) e Capilé (Espaço Cubo), iniciaram a mesa contextualizando o Circuito Fora do Eixo e o que o mesmo trouxe de novo para o cenário brasileiro, como a inserção dos conceitos da economia solidária no mercado da música, a criação de moedas complementares (como o Cubo Card), a circulação de bandas, o conceito do artista igual a pedreiro, pontos de cultura, etc. E vieram Fabrício Nobre (MQN e ABRAFIN) e Lariú (MM Records) tratando da Associação Brasileira de Festivais Independentes, como foi criada, o que está sendo feito em 2008 e o que será feito em 2009, as novas articulações, entre outros assuntos.
Vamos aos fatos:
O pouco quorum, após a entrega das credenciais das bandas no dia 30 de abril é compreensível, afinal era dia de semana, muita gente não vive de rock.
Mas, no dia 1, feriadão, um bom programa seria assistir aos debates. A maioria das pessoas com quem conversei citou que deixaram de participar da rodada por terem compromissos de ensaio com suas respectivas bandas, até aí compreensível, nada mais que natural. Só acho complicado o fato de também a maioria que faltou serem exatamente os que mais questionam os métodos adotados pelo circuito.
Frustração igual tive no Intercâmbio Rock ano passado, lá em Ji-Paraná, quando foram convidados vários agentes ligados a coletivos organizados ou bandas para debater sobre o rock de Rondônia, principalmente à movimentação do interior, onde muita gente se acha “injustiçado” por não ter espaços para tocar, mas não procura se interar o que acontece em cada cidade, para poder abrir a possibilidade de contatos. Só aparecem para reclamar que existe panelinha nas cidades, e entre elas, ou então falam que não apoio à cultura. Típico de quem não quer nada sério e para complicar quer atrapalhar a vida de quem está na batalha, não importando, aqui, a forma de trabalho.
Nettü Regert, Coletivo Vilhena Rock e Enmou.
Texto retirado do blog Vilhena Rock Zine.
terça-feira, junho 03, 2008
Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural
Para viagens em julho, inscrições prorrogadas até dia 04 de junho
O Ministério da Cultura divulga o segundo edital de 2008 do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural, que cobrirá as viagens a se realizarem de julho de 2008 a março de 2009.
O Programa destina-se a artistas, técnicos e estudiosos da área cultural, convidados a participar de eventos fora do seu local de residência, no Brasil e no exterior, para apresentar trabalho próprio, fazer residência artística ou curso de capacitação de profissionais da cultura.
O evento deve ser promovido por instituição de reconhecido mérito, brasileira ou estrangeira, desde que não seja apoiado ou realizado pelo Ministério da Cultura ou por uma de suas vinculadas.
Podem se inscrever pessoas físicas, grupos ou entidades culturais privadas e sem finalidade lucrativa, cujas candidaturas serão divididas em propostas individuais ou de grupo, concorrendo separadamente. No caso das solicitações individuais, poderão ser apresentados pedidos com vistas à residência artística ou curso de capacitação de profissionais da cultura.
Fonte: Ministério da CulturaMais informações, clica aqui.
segunda-feira, junho 02, 2008
Quero uma escada de preferência sem degrau...
A opção pelo o "eixo"
* Da Redação
A banda Los Porongas não pertence mais ao "cast" do selo Senhor F Discos. A informação é da própria direção do selo, em nota divulgada nesta sexta-feira em sua página do MySpace. Na nota, o selo diz "estranhar a decisão que rompe com uma trajetória que, em pouco tempo, deu visibilidade nacional para a banda". Veja a íntegra da nota abaixo.
Nota de esclarecimento
A banda acreana Los Porongas não pertence mais ao "cast" do selo Senhor F. Por decisão unilateral, a banda assinou contrato com a produtora paulista Barravento Artes. Com isso, o selo Senhor F Discos não mantém mais nenhum vínculo presente e futuro com Los Porongas. Os direitos sobre o disco de estréia, lançado em 2007, bem como a edição do DVD licenciado pelo Itaú Cultural, permanecem com o selo.
O selo Senhor F Discos estranha a decisão que rompe com uma trajetória que, em pouco tempo, deu visibilidade nacional para a banda. Ao longo desse período, o selo propiciou condições e qualidade técnica inéditas para a banda gravar seu primeiro disco. Também contribuiu decisivamente para a orientação artística e estratégica da carreira, que resultou rapidamente em novos espaços, inclusive internacionais, e produtos.
Mais do que o afastamento da banda do selo, Senhor F Discos lamenta a condução do processo que reproduz velhos esquemas supostamente superados. Assim, os fatos apontam para o afastamento da banda dos espaços, conceitos e compromissos que norteiam a cena independente. O selo Senhor F, por sua vez, mantém sua trajetória de apostar na construção de uma nova realidade, que contemple não apenas um novo “mercado”, mas também novas formas de relacionamento.
Senhor F Discos
Fernando Rosa & Philippe Seabra
www.myspace.com/senhorfdiscos
domingo, junho 01, 2008
Porto Velho e sua visão cubista
Após o Festival Casarão e a passagem do Espaço Cubo por Porto Velho, percebeu-se que a chama dos movimentos reacendeu, principalmente para o Projeto Beradeiros que encontrava-se sobre uma intensa e tumultuada chuva de ataques e contra-ataques. Mas antes de aprofundarmos na atual conjuntura da cena de Porto Velho, precisamos rever a quantas andava o Projeto Beradeiros.
Festival Beradeiros: Surgiu em meados de 2005 com a necessidade e o objetivo de unir as cenas do Acre e Rondônia, bem como realizar eventos que valorizassem as composições próprias. O projeto logo ganhou uma grande aceitação por partes das bandas e do público local. Os contatos se intensificaram e chegaram a outros horizontes do país.
Após o Festival Beradeiros de 2007, grande parte dos fundadores do Projeto Beradeiros teve que deixar o projeto, alguns por motivos pessoais, outros motivos profissionais, surgiu então uma nova geração que ficou com a missão de dar continuidade a esse fruto. Com uma nova visão, novos ânimos, e com pouca participação das bandas de Porto Velho o projeto realiza o Grito Rock Porto Velho e logo depois acaba parando. Momento no qual ficou a tal reflexão “Aonde foi que erramos?”.
Espaço Cubo e Circuito Fora do Eixo? O que é isso?
Espaço Cubo e o Circuito Fora do Eixo: O Circuito Fora do Eixo é uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões centro-oeste, norte e sul no final de 2005. Começou com uma parceria entre produtores das cidades de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR), que queriam estimular a circulação de bandas, o intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de produtos nesta rota desde então batizada de Circuito Fora do Eixo. A rede cresceu e as relações de mercado se tornaram ainda mais favoráveis às pequenas iniciativas do setor da música, já que os novos desafios da indústria fonográfica em função da facilidade de acesso à qualquer informação criou solo ainda mais fértil para os pequenos empreendimentos, especialmente àqueles com características mais cooperativas. (texto extraído do site www.foradoeixo.org.br).
Na mesma época que conhecemos o Fora do Eixo também conhecemos o Espaço Cubo, afinal dá pra confundir, né? O Espaço Cubo é um coletivo que foca suas ações na troca de experiências e tecnologias, bem como a importância da organização de cada cena. Porém com o Projeto Beradeiros nunca se estabeleceu uma parceria.
A Atual Cena
Após a participação do Espaço Cubo como parceiro do Festival Casarão, realizando funções que em Porto Velho seria difícil encontrar, ocorre uma quebra nas relações harmoniosas e pouco produtivas dentro do Projeto Beradeiros. Marcos Mitos, o então presidente do Projeto Beradeiros, decide deixar o projeto com o intuito de formar um novo coletivo alegando que suas idéias não caberiam no formato do Beradeiros.
Este fato causou muita instabilidade na cena de Porto Velho, desde então ataques agressivos e discussões muitas vezes tolas são corriqueiras entre aqueles que fazem a coisa acontecer. Associou-se então tal fato a passagem do Cubo por nossa terrinha. Uma vez que o projeto sempre viveu entre amor e ódio. Ok! Admito que mais ódio do que amor, porém nossos objetivos nos uniam, até que chegou o Espaço Cubo para somar com os nossos objetivos, e subverteu o alívio não cabe mais....
Sempre existiu polêmica entre Porto Velho e o Espaço Cubo, que tal formato não caberia em nossa terra, que o Cubo privilegia o estilo Indie, e blá blá blá. Ouvi algumas opiniões sobre qual o efeito dessa passagem e o que os Cubistas poderiam trazer de útil para nós e se algo mudou em nossa cena:
"Trouxe muitas coisas boas, abriu nossas cabeças, pra tipo: dá certo se tu correr atrás, com seriedade e afinco, acho que serve demais" (Raphael – Di Marco – Ji-Paraná)
“nem tudo que é possível lá hoje...é possível aqui hoje..
o pessoal do fora do eixo fazem política muito bem....é o que precisamos aprender...os caminhos políticos....a gente saber como conseguir e obter o que nos é de direito”(Rafael Altomar – Bicho do Lodu)
“mudou, na articulação para fora do estado, ou seja, na possibilidade de troca de tecnologia com outros cantos do país” (Nettü – Vilhena Rock)
“Em parte, boas trocas de experiência que resultaram em acender a chama do independente mesmo em várias pessoas (aonde vai dar essa chama num sei, mas acendeu)” (Vinicius Lemos – Fan Rock)
O Circuito Fora do Eixo é uma das armas que as bandas independentes possuem, e que devem usar o máximo possível, pois pode facilitar a divulgação das mesmas, mas... Como tudo na vida existe o tal do "mas". Acho que há uma ênfase muito grande em certo estilo musical, o que acaba consequentemente diminuindo o espaço de outros estilos menos agradáveis aos ouvidos de quem não está acostumado com o “barulho”... Vejamos um exemplo. Num festival qualquer do Circuito Fora do Eixo os jornalistas vão sempre falar mais das bandas do estilo "indie" e bandas de punk, hardcore, heavy metal terão seus espaços reduzidos nos comentários e muitas vezes nem serão citadas, nada mais normal que isso. Ora se a especialidade e preferência pessoal é o "indie" nada mais justo que resenhar bandas de “indie”, o problema gira em torno das resenhas e apoio concedidos aos estilos mais "barulhentos", estas, sempre estão forradas, transbordando ignorância e preconceito musical, comentários do tipo "banda legal, mas não vejo futuro", “músicas iguais as do Sepultura” “músicas iguais as do Ratos de Porão” São comuns nestes meios... E se trocarmos as figurinhas de lugar? Iríamos a um festival em que fosse o inverso os comentários seriam a mesma coisa, o punk, hardcore, heavy metal seriam enaltecidos,enquanto que o “indie” receberia exatamente as mesmas críticas, “parece cachorro grande” “bandas chatas” “parece los hermanos” então chego a seguinte conclusão: as coisas funcionam pra quem deve funcionar, pra Coveiros não funciona, prefiro continuar nos buracos do hardcore mesmo. (Giovanni Marini – Coveiros)
Acredito que em longo prazo essa passagem não tenha grandes efeitos, há algum tempo já se notam outros movimentos atuando em Porto Velho, podendo citar o Fan Rock que realiza o Festival Casarão, o Cogumelo Nuclear que realiza grandes eventos de metal. O movimento Underground de Porto Velho com bandas e evento de rock gospel underground, e as próprias bandas como a Rádio ao Vivo que realiza as Under Rock’s. As vezes penso num futuro com divisão de bandas como rótulos, desse ou daquele coletivo ou movimento, nesse evento só toca banda do meu movimento e naquele só toca banda daqueles movimento, algo com o espírito do garoto dono da bola que não joga nada (hehe).
Como minha visão de futuro Administrador, vejo que o que é certo é a necessidade de uma organização maior dos movimentos, obtendo seriedade de seus membros, articulação, profissionalismo, planejamento, estarmos com os objetivos claros, com nossa missão e visão, e o que acho primordial, pensamento coletivo, se é pra ficar num coletivo de bandas, não podemos ser egoístas e querer beneficiar apenas a minha ou aquela banda, é preciso ser consciente, afinal, é um coletivo.
É necessário antes de tudo que o povo de Porto Velho conheça suas bandas. Valorizarmos o nosso produto, que os eventos sejam auto-suficientes e que se construa uma cena realmente forte.
Porto Velho hoje implora por uma organização de seus movimentos, é certo que não dependemos do Espaço Cubo, do Bush ou do Coelhinho da Páscoa ou quem quer que seja. Somos apenas dependentes de nossas atitudes e ações.
Escrito por Elton Costa
Colaborador do Projeto Beradeiros
E músico da Rádio ao Vivo