sábado, maio 31, 2008

Gritos, sussuros e afins

Blogs que recomendo

Pensadores do Futuro é um blog idealizado por *João Ricardo Oliveira da Costa, juntos com os Educandos do Curso de Linux Básico. Esse curso é oferecido pelo Centro de Educação Profissional em Serviços Campos Pereira, que tem como idéia principal a Inclusão Digital. O curso é trabalhado no laboratório da Escola Tancredo de Almeida Neves, todas as manhas de 8:00h as 11:00h.
O Mediador ao trabalhar o Editor de Texto do Linux Educacional (Broffice.org Writer), teve uma surpresa muito agradável, quando pediu aos Educandos que elaborasse textos sobre, Meio Ambiente e Pena de Morte, logo achou que poderia publicar esses escritos em um livro, mas a idéia ficou melhor quando lembramos que existe o Blog. Todos os Educandos concordaram com a idéia e aqui nasceu o Pensadores do Futuro, título escolhido pelos próprios Educandos. No Blog vocês vão encontrar textos de crianças (que não gostam de ser chamados assim) de 12 e 13 anos, textos de criação própria e sem ajuda de site de pesquisas, apenas com a ajuda do cérebro, já que todos são Pensadores do Futuro.

www.pensadoresdofuturo.blogspot.com

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O Culturarb foi o blog criado para acompanhar e descrever o processo preparatório e a realização da I Conferência Municipal de Cultura de Rio Branco.

Efetuada a sua tarefa, o blog assume o compromisso de acompanhar e auxiliar na implantação do Sistema Municipal de Cultura.

O site se configura, ainda, num espaço para discussão sobre política pública cultural, recebendo e publicando artigos produzidos pela sociedade e continuando a fazer breves reflexões sobre o tema.


http://culturarb.blogspot.com/

sexta-feira, maio 30, 2008

Marlton no “Ao vivo n’Aldeia”

O novo palco da música acreana continua funcionando a todo vapor. Amanhã, às 5h da tarde, o programa "Ao Vivo n’Aldeia" (na Aldeia FM) chega a sua terceira edição. E dessa vez traz pra roda de bate papo o som da banda Marlton, uma das boas promessas do atual rock acreano.

A banda formada por Diego “Dito” Mello – vocal e guitarra, Rodrigo Oliveira – guitarra, Paulo Roberto - baixo e Thiago Melo - bateria, vem se firmando a cada dia e construindo um público cada vez mais fiel. Para os que não conhecem a Marlton, o “Ao vivo n’Aldeia” será uma ótima oportunidade de conhecer as músicas e a filosofia musical da banda.

Já os fãs da banda poderão curtir as músicas num formato novo, com roupagens acústicas. Além, é claro, da canja que todos os convidados do programa costumam dar, que é literalmente um fator surpresa que vai de acordo com o caminho que a conversa vai tomando...

O Blog Grito Acreano está aberto para receber as perguntas que os ouvintes queiram fazer. Deixe aí o seu recado (e/ou a sua pergunta). Quem conhece o repertório da banda, pode também fazer um pedido musical. Os ouvintes que participarem vão concorrer a sorteio de um CD-demo do grupo convidado. Participe do programa!
Venha para esse show! A entrada é gratuita!

O quê: Ao Vivo n'Aldeia.
Quando: Sábado, das 17h às 18horas
Onde: Rádio Aldeia FM 96.9 ou pelo link da rádio na web: www.ac.gov.br/aldeiafm

Agenda, dicas e lembretes

Festival Giramundo

O Giramundo deverá fechar com chave de ouro sua estadia na capital acreana. “A Bela Adormecida” (infantil) será apresentado na sexta-feira, sábado e domingo, 30, 31 e 1º de junho, às 17 horas. “Cobra Norato” (não indicado para menores de 14 anos) será encenado às 21 horas, exceto no domingo, onde a apresentação será às 20 horas. Todos os espetáculos acontecerão no Teatro Plácido de Castro. Promovido pelo Governo do Estado, o Festival Giramundo de Teatro de Bonecos tem apresentado ao público espetáculos adultos e infantis.
Serviço: Teatro Plácido de Castro - Avenida Getúlio Vargas, 2.703 - Bosque - Tel.: 3224-6890
Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia-entrada)


“Tangos e Tragédias”


A comédia musical gaúcha está há 24 anos em cartaz e já foi apresentada nos mais importantes teatros do Brasil, onde lotam todas as sessões. O espetáculo também conta com uma versão em língua espanhola, apresentada na Argentina, Equador, Colômbia e Espanha. Em 2003, em Portugal, “Tangos e Tragédias” foi escolhido pelo público o Melhor Espetáculo durante o Festival Internacional de Teatro de Almada, tendo voltado em 2004 como Espetáculo de Honra.

''Tangos e Tragédias'' narra com muita irreverência situações vividas pelo violinista Kraunus Sang (Hique Gomez) e o maestro Pletskaya (Nico Nicolaiewsky), que toca acordeon. Os personagens são naturais de um país fictício chamado Sbørnia, do qual os dois teriam fugido, segundo a dupla, após a chegada do rock'n'roll no país, refugiando-se no Rio Grande do Sul.
Serviço: Teatro Plácido de Castro - Tel.: (68) 3224-6890. Horário: 0h
Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia-entrada)

"A Incrível Viagem"

A Companhia Garatuja de Artes Cênicas estreou no último dia 18, no Teatro de Arena do Sesc, o espetáculo infantil A Incrível Viagem. O texto de Doc Comparato conta a história de uma brisa que quer ter cor. Encenada por oito atores mirins, a peça trata do corpo humano de uma forma lúdica e sensivelmente rica.

Escrita em 1983 por Doc Comparato, a obra foi montada pouquíssimas vezes e, contemporaneamente, seu tema comunica e faz refletir sobre o quanto é difícil representarmos aquilo que realmente somos, em conflito com aquilo que o mundo gostaria que fôssemos, utilizando como exemplo a viagem de uma brisa através do corpo humano, onde vai adquirindo todas as cores, descobrindo as vantagens e desvantagens de ser cada uma delas.
Serviço: Teatro de Arena do Sesc - Sesc/Centro - Av. Brasil, 1414 - Centro - Tel.: 3212-3022 - Domingos - 17 horas
Ingressos R$ 6,00/ 3,00.

Texto retirados da Agência de Notícias do Acre - http://www.agenciadenoticias.ac.gov.br/

"Catraia na Roça"

No próximo sábado, dia 31, acontece no Quadrilhódromo (no final do Parque do Tucumã) o "Catraia na Roça", evento promovido pelo Coletivo Catraia.
Vai ter comidas típicas para aumentar o clima junino.
Na programação as bandas a se apresentar neste evento são:
-Capuccino Jack
-Camundogs
-Marlton
-Nicles


Serviço:Quadrilhódromo (Parque do Tucumã) - sábado, 31/05 às 21h
Ingressos R$ 6 e R$ 3 a meia-entrada

quinta-feira, maio 29, 2008

Pequenas Coisenhas: "Across the Universe"

Muito. Fazia bem mais de um mês que eu ouvia falar de "Across The Universe". Graças ao acesso livre (em termos) à download de quase todo material audiovisual já publicado mundialmente, alguém baixou o bendito e espalhou as cópias (pirataria comanda). Pois. Um, dois, três, quatro assistiram. Ontem chegou minha vez.

Tentei esquecer os depoimentos engrandecedores junto com minha não predileção por musicais e comecei a assistir meio de nariz torto aos jovens protagonistas (sou preconceituosa com nova guarda), principalmente com a atriz que faz o papel principal Lucy (in the sky with diamonds), Evan Rachel Wood, a atual mulher do cantor Marilyn Manson, preferia a ex. Tá, mas voltando ao filme: desconfiada, vejo logo de cara uma cena de fotografia limpa e bonita, o mar, a areia e Jude, que inicia "Girl", num tom docinho (Backstreet Boys afinado?). Segue. Jude...Lucy...Prudence...Sadie. O filme vai desenrolando e eu já não desconfio porque não consigo fazer nada além de assistir.
Sinopse

"O filme começa em Liverpool, de onde o inglês Jude (Jim Sturgess) decide partir para os EUA em busca de seu pai. Lá, ele conhece um estudante rebelde, e se apaixona por sua irmã (Evan Rachel Wood). Esta por sua vez, acaba envolvendo com emergentes movimentos de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocam sua paixão em cheque."
É assim Across The Universe, a essência "Beatleniana" vai chegando devagar, no ritmo de uma experiência alucinógena, que inicia-se sóbrea, indecisa até, para depois te jogar em montagens fantásticas, figuras mutantes, jogo de coreografias, cores e surrealismo, remetendo a nuances utilizadas nas produções do Fab Four. A maneira como se cruzam os personagens das letras montando uma história só é meio forçado, mas quase passa despercebido. Lá pelos 40 minutos eu sentia calafrios de envolvimento em cenas como as da comunidade alternativa cheia de figuras fabulosas e as dançarinas flutuantes do "Jai guru deva, Om".

Emociona porque é chocante e lúdico ao costurar as letras da banda. As versões das músicas são bonitas, o que é difícil, se tratando de novas roupagens para clássicos quase intocáveis.
É como assistir a um passeio pelas canções, mas não espere muito pro final, talvez tenha se perdido algo por aí, no fim, porém
não consegui imaginar além, já enxugando as lágrimas que desceram nos primeiros acordes de "Don't Let Me Down" até os últimos de "All You Need Is Love".

Desnude os sacramentos que pairam sobre a 'divindade' The Beatles, clichês desanimadores sobre o elenco 'juvenil' e assista. Mesmo que eu continue vendo como uma espécie de "High School Music" temático, com uma boa qualidade plástica.

P.s.: Sim, as enfermeiras gostosonas são a Salma Hayek. Destaque para atriz T.V. Carpio, no papel da asiática Prudence.

*Cena da canção "Black Bird"

*Para quem quiser ver a Senhora Manson, em clipe do seu digníssimo rockstar.
(É, ela tem 20 anos e namora o rockeiro há tipo uns dois. Eu pegaria também. Ele, claro).

Algumas curiosidades
  • Salma Hayek, que já trabalhou com a diretora Julie Taymor em Frida (2002), pediu para participar do filme, mesmo que fosse em um papel pequeno.

  • Os nomes de todos os personagens - assim como o título do filme - foram retirados de canções dos Beatles.

  • 90% das canções foram gravadas ao vivo nos sets de filmagens, sem qualquer dublagem feita em estúdio durante a pós-produção.

  • A cena em que Evan Rachel Wood canta "If I Fell" foi gravada logo em sua 1ª tentativa.

  • Versões preliminares do roteiro previam a presença de um carcereiro chamado Sgt. Pepper, que seria seguido pela Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band. O personagem foi descartado na versão final do roteiro.

  • Durante a canção "With a Little Help From My Friends" pode ser visto um grande pôster da atriz Brigitte Bardot. Trata-se de uma referência à conhecida obsessão que John Lennon tinha pela atriz.


Colaboração de Mayara Montenegro.
Fonte: Wikipédia e blog "Coisenhas"

quarta-feira, maio 28, 2008

Rio Branco vai ganhar novo Centro Cultural

Assinatura de Ordem de Serviço acontece nesta quinta-feira com encontro de grupos da cultura popular.
Construir um novo espaço cultural em Rio Branco foi a escolha dos conselheiros representantes da Regional Administrativa I de Rio Branco, para investir R$ 255.000,00 (duzentos e cinqüenta e cinco mil reais) da verba alocada para prioridades dos bairros da referida regional.
A idéia é discutida desde 2006 e, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, definiu-se que o centro será uma referência à valorização e à difusão das diversas manifestações da cultura tradicional da região: quadrilhas juninas, blocos carnavalescos, Reisado, Marujada, Jabuti Bumbá, Hip Hop, Capoeira, Pastorinhas, entre outros.

A assinatura da Ordem de Serviço do Centro Cultural acontece nesta quinta-feira (29), às 16hora, na Rua 16 de Outubro, em frente ao Mercado do Bairro Quinze. A solenidade vai contar com presença de autoridades locais, comunidades culturais e encontro de grupos da cultura popular de Rio Branco.
Casa do Bairro 15 será tranformada em Centro de Cultura Popular

O NOVO ESPAÇO
O novo espaço público cultural de Rio Branco vai se chamar Centro de Formação e Difusão da Cultura Popular e será destinado ao atendimento da demanda dessas manifestações, oferecendo cursos, oficinas, encontros, ensaios, entre outras atividades. Assim, sua estrutura física possuirá um barracão para apresentações, ensaios e pequenos eventos, uma biblioteca, uma sala de leitura e uma sala para assuntos administrativos.
A implementação do centro vai acontecer em um imóvel localizado na Rua 16 de Outubro, no Bairro Quinze. O imóvel não possui escritura pública, configurando-se em uma posse. Além disso, os proprietários estão de acordo com a desapropriação.

A Regional I é formada pelos bairros de Seis de Agosto, Amapá, Cidade Nova, Comara, Loteamento Alzira Cruz, Loteamento Praia do Amapá, Quinze, Taquari, Triângulo Novo e Triangulo Velho. Mais informações pelo telefone: 32242503.

Giselle Lucena – Assessoria de Comunicação – FGB
* Texto cedido gentilmente pela colaboradora.

Produtores e Agentes Culturais!

A Revista “VISÃO” fez uma pesquisa junto a universitários, empresários e especialistas sobre os setores com futuro. O resultado com as dez profissões que terão mais sucesso no futuro serão:

1. Engenheiro de redes informáticas
2. Gestor de relações com clientes
3. Engenheiro de Novas Energias
4. Fisiologista de controle de peso
5. Formador (Professor)
6. Jurista de propriedade intelectual
7. Gestor I&D na ind. farmacêutica
8. Técnico Gerontologia
9. Chefe de Cozinha
10. Produtor Cultural Independente

Interessante, não é?

E por falar em Produtor Cultural, hoje, lá no Parque Capitão Ciríaco em alguma sala da Fundação Garibaldi Brasil por volta das tres horas da tarde, estará rolando a reunião da camara temática de produtores e agentes culturais.

Essa reunião provavelmente irá eleger um representante da classe de produtores independentes e agentes culturais para compor o colegiado do Conselho Municipal de Rio Branco. Dentro das camaras é discutido diversos assuntos no que tange aos anseios da classe.

A Fundação Garibaldi Brasil faz cultura e pensa no futuro. Colabore com as politicas culturais para o município de Rio Branco.

sexta-feira, maio 23, 2008

Ao Vivo n’Aldeia

A Magia do Show Ao Vivo nas Ondas da Rádio

Os músicos acreanos acabam de ganhar um novo palco. Não só para apresentar o seu talento e composições. Mais que isso, ganharam um espaço para expor suas opiniões sobre música, produção cultural e o que mais lhes convier.

Nele, os ouvintes são convidados a sentir a magia de um show ao vivo pelas ondas do rádio. E os artistas encaram o desafio de apresentar-se para o público num formato bem diferente, transformando os estúdios da rádio num espaço de interação entre músicos e amantes da música acreana.


Estreou no último sábado (17), às 17h40 o mais novo programa da Rádio Aldeia FM, o “Ao Vivo n'Aldeia” – com os devidos atrasos de um show ao vivo: afinações, passagem de som, etc. No ar, os integrantes da banda Mapinguari Blues falaram sobre carreira, vida, sonhos e influências, apresentando ao vivo um mix de músicas antigas, novas e covers.

O grupo deu início a uma série de 15 edições de um programa que vai ousar fazer uma mostra da grande diversidade da música acreana. Uma banda de rock, um grupo de chorinho, um repentista, uma dupla de MPB... A cada sábado, das 17h às 18horas, o “Ao Vivo n'Aldeia” vai trazer um convidado para um bate-papo e um show musical.


Os ouvintes também participam do programa enviando perguntas e fazendo pedidos musicais pelo telefone 3223-6280, ou por MSN (aldeiafm@ac.gov.br). Quem participa também concorre a brindes (CD's, ingressos, etc.).

O “Ao Vivo n'Aldeia” é um registro da música acreana, um programa que deve incentivar a discussão e reflexão, entre músicos e ouvintes, sobre os movimentos culturais. Além de divulgar o talento e trabalho dos artistas.

Todas as entrevistas são gravadas, filmadas e transcritas para o formado impresso, e assim, posteriormente, disponibilizadas ao público interessado. No “Ao Vivo n'Aldeia”, o show continua! Confira!

O que: Ao Vivo n'Aldeia.
Quando: Sábado, das 17h às 18horas
Onde: Rádio Aldeia FM ou pelo link da rádio na web: www.ac.gov.br/aldeiafm

O convidado de amanhã é o músico e compositor Álamo Kário. E o Blog Grito Acreano está aberto para receber as perguntas que os ouvintes queiram fazer. Deixe aí o seu recado (e/ou a sua pergunta), participe do programa! Venha para esse show! A entrada é gratuita!

Mais Financiamento à Cultura

Atenção Artistas, Esportistas e Produtores Culturais!

Já estão abertos os primeiros Editais do Fundo Municipal de Cultura. Os documentos estão disponíveis no blog Cultura RB (http://www.culturarb.blogspot.com/) e na sede da Fundação Garibaldi Brasil. Os interessados também podem solicitá-los via e-mail, escrevendo para: fundacaogaribaldibrasil@gmail.com.

Confira os Editais disponíveis:

Edital Nº 01/2008 – Para Projetos de Fomento da Formação Nas Áreas de Arte, Esporte e Patrimônio Cultural (realização de cursos, oficinas, seminários, etc).
· Recurso previsto: R$ 60.000,00
· Limite de recurso por projeto: R$5.000,00
· Inscrições: 21/05 a 18/06
· Avaliação: 20/06 a 08/07
· Resultado: 09/07
· Prazo de execução: 6 meses

Edital Nº 02/2008 – Produção e Circulação de Produtos Culturais.
· Recurso previsto: R$45.000,00
· Limite de recurso por projeto: R$5.000,00
· Inscrições: 21/05 a 18/06
· Avaliação: 20/06 a 08/07
· Resultado: 09/07
· Prazo de execução: 6 meses

O recurso total disponível para o Fundo Municipal de Cultura em 2008, é de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), que deve ser disponibilizado por meio de vários editais a serem lançados durante o ano.

Para o próximo mês, já está previsto o lançamento de um Edital destinado a projetos de intercâmbio, com recurso de R$ 40.000,00. Fique atento!

terça-feira, maio 20, 2008

O Jardim da Estrada

Percorrer a BR 364 entre Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul é mais que uma simples viagem. A paisagem é marcada de matas virgens e o multicolorido das flores tropicais. As margens da estrada mais parecem um jardim com variadas espécies de helicônias, maracujás-do-mato, esponjinhas, genziberaceas e uma infinidade de plantas aquáticas que constróem a gigantesca diversidade amazônica.

Mesmo com o asfaltamento do trecho entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul a diversidade está preservada nas reservas e florestas estaduais criadas pelo Governo do Acre. No trecho entre Manoel Urbano e Feijó é possível constatar a riqueza da flora acreana, uma das maiores do mundo.

As cores do “jardim da estrada” não deixam de chamar a atenção e trazem admiração e contemplação. A BR será reaberta ao tráfego de veículos leves no próximo dia 25 de junho e, a partir de então, até o começo do próximo inverno, mais que percorrer uma rodovia o viajante terá como companhia o perfume e o colorido das flores da Amazônia.





Reabertura do Teatro Plácido de Castro

Por um bom tempo o Teatro Plácido de Castro passou meses com as portas fechadas e consequentemente sem nenhuma apresentação, o motivo? um reforma na sua estrutura que fazia-se necessário ja algum tempo. Pisos, coberturas, camarins e os sistemas de iluminação e ar-condicionado foram um dos principais pontos a serem tratados pela equipe de Obras do Estado. De acordo com o site de notícias do governo, foram gastos na reforma R$ 800 mil.

Sua reabertura acontece hoje, dia 20, às 20 horas com o grupo de teatro de bonecos Giramundo, onde estarão expostos no salão de entrada do Teatrão, o Museu Giramundo, que consta com um grande acervo de bonecos. O grupo composto por Luís Fernando Vitral, Giulianna Gambogi, entre outros, estão na terrinha desde o começo do mês, ministrando oficinas de teatro de sombras, manipulação e confecção de bonecos, além da exposição dos bonecos o espetáculo fica por conta dos alunos da Usina de Arte João Donato que fazem os cursos de teatro, música, artes plásticas e cinema que irão apresentar a mini-ópera 'A Lenda da Mulher do Jacaré', a partir das 21 horas. O espetáculo será apresentado hoje, dia 20 e amanhã, dia 21, sempre a partir das 21 horas, a exposição ficará no período de 21 de maio a 1º de junho das 8 às 12 e das 14 às 22 horas.

Localização: Av. Getúlio Vargas, 2703 – vila Ivonete. Tel. (68) 3224-6890.

Pelos meus olhos

Esse é do Hélio Melo

Falar sobre o Hélio Melo sem ter nenhum embasamento acadêmico é um tanto difícil. Eu, Milena Quiroga, sou uma formanda do curso de Direito, acho que nem tenho propriedade de discutir sobre esse assunto mas como eu tenho uma história, achei que seria legal contá-la para os leitores do blog.

Minha paixão por Hélio Melo começou lá na infância, mas especificamente na casa da Tonha, ela tinha uma quadro pequenino num tom esverdeado, eu o achava incrível. Sabe como é, ele era tão simples porém continha a exata descrição que minha mãe fazia das casas de paxiúba dos seringais onde ela viveu até seus seis anos.

Aquele quadro mostrava uma clareira, um cachorro de caça, uma mulher na varandinha da casa a espera do marido e ele chegando da mata. Esse quarto esteve durante toda a minha meninice na parede da sala. Quando eu não queria conversar ou brincar com os meus primos, eu ia olhá-lo e ficava inventando histórias na minha cabeça com a tal imagem, tento imaginar como era viver na floresta. Eu cresci, sem saber o nome do pintor daquele quadro.

No final de 2006, quando os quadro do Hélio Melo foram para a Bienal de Artes de São Paulo e em todos os lugares começaram a falar sobre as suas obras (nessa mesma época eu estava entrando para esse caminho sem volta que é a cultura acreana). Achei que era hora de conhecer o tão falado artista, achei todas suas obras lindas, achei que já a conhecia de algum lugar.

Em dezembro do mesmo ano, fui para Santa Catarina visitar minha tia (a Tonha) e lá no quarto de hospedes reencontrei com o meu amigo numa parede esquecida, o pequenino quadro esverdeado estava ali. Me senti tão emocionada e boba, bem que eu sabia eu já o conhecia. Durante os 10 dias da minha viagem eu fiquei a admirar o pequenino, matando saudades da infância e admirando ainda mais o que era ser acreano.

Clique aqui para saber mais a respeito do genial Hélio Melo em entrevista à jornalista Cristina Leite na revista "outraspalavras", onde ele afirma:

"- Então, como aprendi sem professor, pode me chamar de pintor da floresta. Porque só quem viveu lá dentro é capaz de descobrir os mistérios da natureza através dos nossos irmãos índios, donos da floresta."
Hélio Melo

Pra quem não conhece, até o dia 08 de junho no Memorial dos Autonomistas a exposição "Hélio Melo um agente da arte". Esta uma oportunidade única para quem quer saber um pouco mais das obras deste grande artista floresta. Os quadros que compões esta exposição pertencem ao acervo da Fundação de Cultura Elias Mansour, Fundação Garibaldi Brasil e Sesc-Acre.

***Curiosidade : As telas contidas nesta mostra foram pintadas a partir da mistura de pigmentos de folhas, que retratam a vida dos seringueiros, os animais, a floresta, a depredação ambiental e as mudanças na paisagem acreana.

segunda-feira, maio 19, 2008

sábado, maio 17, 2008

Lendas Linux #01 - Software Livre

Quando ouvimos alguem falar sobre o linux a primeira imagem que aparece na cabeça de muitas pessoas é:

Uma janela escura com um ponto branco piscando simplesmente a espera de alguns toques no teclado para poder executar alguma função.

Pois bem, realmente, podemos ter algum linux instalado somente para isso (geralmente em servidores), mas, essa não é a realidade do linux.

Um exemplo é essa imagem acima, o meu atual desktop (sim, eu preciso ter o delphi instalado por causa da faculdade...);

Como podemos ver o linux não é nada feio (sou um grande fã de personalizar desktops). Essa idéia de linux ser um terminal feio, é o que chamamos de “Mitos”, e realmente há muito mitos a respeito do linux, tais como:

  • O linux é lento: Com certeza, o linux é um sistema operacional muito lento, como qualquer outro sistema operacional* será se ele for mal configurado. E acreditem em mim, isso não é dificil, em algum post futuro farei um tutorial sobre instalando o Ubuntu* em computadores domésticos.

  • O linux é dificil de instalar: Concordo com esse mito, realmente a muitos anos atrás, em suas primeiras versões o linux era muito dificil de instalar, perdiamos horas e mais horas (se bem que esse era o divertido...), hoje em dia, em 15 minutos você consegue um sistema rápido, e com tudo que é necessário para se utilizar sem precisar instalar nada, e o mais importante, com apenas alguns cliques...

  • Dificil de instalar programas: Humm, há vários gerenciadores de pacotes (programas) no linux, o unico trabalho que você terá para instalar um programa é simplesmente digitar o nome dele, o próprio gerenciador terá todo o trabalho de baixar o programa e instalar para você, muito simples.

  • Não há jogos para linux: Há muitos jogos para linux, jogos desconhecidos é verdade, porém se você quer jogar os jogos que existem no Windows não tem problema, é muito simples o processo de emular jogos no linux, tão simples que hoje em dia muitas lan houses usam linux em seus computadores e emulam os jogos do Windows, eu mesmo faço isso no meu computador.... =D

Bem, acho que esse post já se estendeu muito, eu falei sobre alguns mitos que existem a respeito da dificuldade dos uuários, semana que vem falarei sobre verdades a respeito do pinguim.

Até mais, e lembrem-se:

Seja livre, use linux...


por Rafael Garrafiel

\o/

Ao vivo na Aldeia!

“Ao Vivo Na Aldeia” é o novo programa do rádio Aldeia Fm 96.9, que estréia hoje às 17h com apresentação de Aarão Prado e tem como primeiríssimos convidados as lendarias figuras da banda Mapinguari Blues. A Aldeia Fm, que já vem fazem um trabalho de divulgação e valorização da música acreana, hoje inaugura mais um palco para músicas acreana trabalho de divulgação acreanas, tem como de seus objetivos dar mais um espaço para os artistas acreanas.

O programa é uma iniciativa da Aldeia Fm - Sistema Público de Comunicação. O Sistema Público, dirigido pelo advogado, ator, “agitador” cultural, Jorge Henrique de Queiroz.

A Rádio sempre está de portas abertas para quem quiser conhecer ou fazer suas sugestões, é só chegar! Pra quem não sabe onde fica o complexo, o endereço é rua Rui Barbosa, nº 371 - Centro, em frente a Papelaria do Arnaldo.

Os leitores Grito Acreano podem fazer perguntas para os convidados de hoje!

É só comentar e fazer perguntas para os Mapinguaris que nós encaminharemos para produção do programa que é dirigido pelo Alexandre Nunes.

Para quem quiser ouvir a rádio Aldeia Fm, é só entrar http://www.ac.gov.br/agencia/index2.php?option=com_joomradio&page=show_radio&id=1

Ou sintonozar no seu rádio 96.9 FM

Comente, participe, colabore.

sexta-feira, maio 16, 2008

No final de semana vai na Usina - O espetáculo As Relações Naturais

GritCom texto original do controverso escritor gaúcho Qorpo Santo (1829-1883),o espetáculo apresenta uma crítica feroz à família, transformando um lar numbordel, onde imperam relações perversas e incestuosas. A montagemdo Giramundo cria um paralelo surreal entre a imperfeição morale a deformação física dos personagens.
Enfim, vale a pena ver, a história e os personagens são um tanto estranhos, mas é muito bom!

Sexta (16/05) e sábado (17/05) às 21:00 h
Domingo (18/05) às 20:00 h

Entrada: R$ 5,00 (inteira) 2,50 (meia)

( Recomendável para maiores de 14 anos)







Usina de Arte João Donato, Estada Dias Martins, s/n - Universitário - Tel.: 3229-4918

Pelos meus olhos

A volta dos Camundogs

A banda Camundogs participou no último fim de semana do Tributo a Renato Russo. Após cinco meses distantes dos palcos, eles voltam com repertório novíssimo, que traz músicas da banda que foram apresentadas no Acústico Em Som Maior em outubro/2007 ("Espelhos", "Em Paz", "Jully" e o "Termo") e as inéditas "Lounge", "Sessão da Tarde", "Depois da Tarde", "Asas Pro Infinito" e "Contraponto".

Com o frio na barriga e a ganância de aproveitar minhas noites de festas antes da chegada do Eduardo, fui para o show tão ansiosa quanto os músicos. Sem dúvidas, vê-los no palco foi bom demais, com a energia que já é de conhecimento de todos e com novidades na manga, fizeram com que o show fosse particularmente incrível. O show veio para tirar um pouco do pop tantas vezes atribuído à banda. Com o peso dos riffs de Gilberto Lucas na guitarra e a bateria de Junior Saady, fizeram que o retorno de Chico Mouse, agora no violoncelo, desse um novo ar a banda.

"Contraponto" é uma bela declaração de amor para aqueles que não entendem caminhos opostos que às vezes tomamos na vida. "Jully" é sem sombra de dúvida o hit mais radiofônico da banda, mas nada que seja bobo ou de rima fraca. A inédita "Depois da Tarde" traz uma poesia rica e melodia pesada. "Asas Para Infinito" pode ter uma letra um tanto depressiva, que deixou os acordes doces para trás e trouxe consigo o atual peso das melodias que a banda vem fazendo ao longo dos último 8 meses.

"Lounge", para aqueles que já amaram alguém que amava a todos... Nela uma apresentação nada convencional. Não preciso dizer que as já conhecidas "O Termo" e "Espelhos" só vieram a confirmar a nova proposta da Camundogs. Covardia foi ver o Chico Mouse à frente do violoncelo tocando "Conversas de Botas Batidas” (ás vezes um cover fazem bem ao público), aos amantes de Los Hermanos e para quem estivesse ali naquele momento. A magia do novo fez todos os presentes babarem com o desempenho do Chiquinho diante desse instrumento tão erudito, mas que também pode fazer um bom rock'n'roll. Para finalizar a noite, nada melhor que "Em Paz" para se despedir do público que se fazia presente no show.

Se todas as bandas que sumissem por algum tempo voltassem com um trabalho tão redondo e renovado, a música acreana e quiçá nacional, iriam deixar de lado os males da vida e dos versos esdrúxulos que permeiam nossas rádios e lares por aí. Eu que acompanho a banda há exatamente 1 ano e 8 meses, sei que Eles juntos são apenas UM, pode o mundo cair mas na filosofia do Grande Joseph Climber, que já faz parte daqueles que compõem a Camundogs, mostra que sempre que estiverem juntos tudo vale a pena o som vai sair por amor não por obrigação de ser músico, pois o amor entre amigos é assim mesmo e nessa banda está acima de tudo.

Parabéns ao Chico Mouse!!! Tanto como instrumentista quando por ter voltado à banda.


P.S: Não resenhei o Show da Marlton e nem do Diogo Vidhal e Banda porque não assisti aos shows.

quinta-feira, maio 15, 2008

Crítica: "Pequeno Monstro" - Hey Hey Hey! (RO)



Uma das mais badaladas bandas do IX Festival Casarão, a Hey Hey Hey! já é conhecida pelo público acreano. Entretanto, nem sempre os integrantes lidaram com elogios nas análises sobre seu trabalho e foram as críticas que fizeram a banda melhorar.

No começo de 2008, Marcos Fonseca (Voz e Guitarra), Fiorelo Filho (Voz, Guitarra, Baixo e Teclado), Neila Azevedo (Voz, Baixo e Teclado) e Gabriel Dantas (Bateria) lançaram o EP “Pequeno Monstro”, em uma edição do Grito do Rock – AC, no Flutuante Bar.

“Eu não conheço você” é a faixa inicial e feita de indie rock cru, com guitarras claramente influenciadas pelo “The Libertines”. Um vocal rasgado que aliado à letra soa como um desabafo. Arrisco dizer que é a melhor música do EP.

Em “Do Karma da marca da barca” atentamos para falta de sintonia entre o vocal e o instrumental. Nela temos a primeira aparição de uma das principais marcas da banda – um teclado Casio de brinquedo pertencente ao Gabriel, mas tocado por Fiorelo ou por Neila. O baterista executa uns contratempos interessantes, mas a conversa entre teclado e guitarra fica enjoativa.

Agora é a vez de “Pequeno Monstro” que – claro – gera mais expectativas por ser a faixa-título e dá conta do recado. A proposta da música anterior é bem concretizada nessa – com direito a coral no refrão. Apesar de ter a duração média de dois minutos e meio, ela passa sem sentirmos.

Fechando o EP temos “Brechó”. Destaque para sua introdução interessante. Nessa é a música, percebemos a utilização maior de efeitos digitais do teclado e muito bem, por sinal. Outro pró é a participação mais ativa do baixo. Ousada e perfeccionista são os adjetivos que melhor definem essa composição.

Originada a partir de uma gravação caseira feita por Luiz Cocchi e Marcos Fonseca, nota-se que a produção de “Pequeno Monstro” não foi das melhores, mas não chega a comprometer. A banda apronta o próximo EP para meados de junho, com a promessa de aumentar a qualidade técnica do material. Algumas das músicas já podem ser acessadas através do http://www.myspace.com/bandaheyheyhey .

A Hey Hey Hey! se prepara para o Under Rock IV (RO) e Festival Vaca Amarela 2008 (GO).Vale a pena apostar nesses rondonienses.

quarta-feira, maio 14, 2008

Leio best-sellers sim! Leio Meeermo!

Considerações quaisquer sobre uns livros dos “Mais-Mais”

O mais recente – e não o último - foi "A Menina Que Roubava Livros". Comprei no aeroporto de Manaus e nem sabia que estava na lista dos mais vendidos da revista Veja. Comprei pela capa, pelo nome e pela descrição no verso. Deixando me levar por uma atração besta assim. Depois de uns seis meses esquecido na estante, resolvi aproveitar os últimos dias de férias para ler e me livrar logo disso. E li.

É claro que não vou dizer que a-do-rei, que achei sensacional e blábláblá. O fato, é que tive até pesadelo à noite. Pudera, uma história sendo contada pela Sra. Morte não se lê todo os dias. É triste, é feliz, é curioso e “bem bonitinho”. Mas devo confessar que “O Código da Vinci” (sim, eu também li esse) é bem mais envolvente e me atraiu mais.

A Menina Que Roubava Livros apresenta algumas daquelas mesmices de sempre (redundância proposital aqui), coisas da II Guerra Mundial, fuga de judeus, Hitler, gente escondida, explosões e crianças que enxergam tudo que os adultos não vêem e aproveitam cada minuto da vida como numa aventura invejável (roubando frutas, por exemplo).

No entanto, me despertou um interesse a mais quando, já na metade do livro, o autor revela algumas situações finais, como a morte de algum personagem ou um beijo num lábio sem vida.

E aí, você vai terminando de ler já sabendo o que vai acontecer, mas mesmo assim, torcendo para que aconteça uma grande reviravolta e a história tome outro rumo. Mas isso não acontece e aí a gente termina de ler quase completamente insatisfeito até que um personagem já esquecido aparece trazendo um indiciozinho de final feliz, num clima de “uma luz no fim do túnel”.

Que “O Código da Vinci” foi destruído pelo filme todo mundo sabe, isso é mais do que fato. É claro que eu estou ansiosa para assistir ao “O Caçador de Pipas” e gostaria de conseguir ler o livro antes (para ter o privilégio de dizer: “Estragaram o livro!” e me confirmar mais uma vez que é preferível ler).

Também queria assistir ao “Diabo Veste Prada”, mas acho que vai ser mais fácil ler o livro que sempre me olha com o olhar de cachorrinho pidão quando eu o vejo na livraria. Aliás, ele está na lista dos Mais-Mais também? Devo assumir que me confortei em deixar de ler o “Amor Nos Tempos do Cólera” depois que soube que virou filme, mas mesmo assim, ainda pretendo ler o “Memórias de Minhas Putas Tristes” para me inocentar e colocar Gabriel Garcia Márquez na minha lista.

Eu sempre acho que não existe livro ruim, mas fase e momento ideal para lê-lo. Não me importa nem um pouco “perder tempo” lendo um best-seller, creio que devam existir coisas bem mais inúteis para se fazer.

As histórias são atraentes, as linguagens são sempre claras e simples, oferecendo leituras tranqüilas, fáceis e rápidas, daquelas para se fazer a qualquer hora, em qualquer lugar e por uma descontração qualquer. E achem o que acharem, digam o que disserem, eu vou continuar lendo!

Qualquer
pron. indef.,
depois de substantivo exprime indeterminação de escolha dentro de uma classe de pessoas, objectos, lugares, etc.

terça-feira, maio 13, 2008

Entrevista: Vinícius Lemos

Nesses últimos tempos, o Acre vive um momento relativamente fértil na realização de eventos culturais, em especial no ramo musical. Criação de coletivo de músicos, jornalistas e demais colaboradores, o esforço de integrantes da cena musical acreana em promover festivais, a criação de mídias independentes para divulgação dos shows e o surgimento de bandas voltadas principalmente para a produção autoral criaram essa conjuntura. Enfim, inserido nesse contexto, é interessante conhecermos o processo de formação de outros festivais para fomentar o debate sobre como devemos encaminhar nossas políticas culturais.

No começo de maio, nossos vizinhos rondonienses fizeram o IX Festival Casarão com boa repercussão na mídia independente nacional. Para falar, nada melhor que o principal responsável por isso, Vinícius Lemos.

Vinicius é produtor cultural desde 1999. Já fez diversos tipos de produção, bandas e eventos, shows. Começou em 2000 no ramo de festas e não parou mais. As festas contavam com Djs, boates, shows sempre de rock. Depois em 2002, abriu um bar chamado Território Rock Bar, e foram 11 meses de empenho pelo rock de Rondônia, movimentação grande, até o Juizado multar por três vezes seguidas. Fechou e continuou a fazer o Casarão. Trabalhou tambémno Madeira Festival como Diretor de Produção por três anos. Fez produção de bandas como Arame Farpado, Maria Melamanda, Sedna e Mezatrio (AM). Desde 2005, mantêm um site de informações do rock - www.fanrock.com.br -, e realiza shows esporádicos e continua com o Casarão. Nesse ano idealizou e produziu o IX Festival Casarão.

Durante o festival, pudemos ter acesso aos bastidores e ao nosso entrevistado, porém a demanda dele impossibilitava uma conversa mais tranqüila e detalhada. No dia 8 de maio, em razão da distância geográfica, entrevistamos através do MSN.

Grito Acreano: C
omo surgiu o Festival Casarão?
Vinicius Lemos: Eu tinha feito o show do Ira! e depois uma festa rock com dj, em menos de dois meses e "bombado" as duas festas. A idéia era movimentar algo fora da cidade, diferente. Tinha duas opções, o Casarão e uma Casa na mesma estrada, mas essa chique, estilo mansão, que o cara alugava pra eventos antigamente, mas sem nada histórico. A prioridade foi fazer no Casarão. Achei o dono de lá, fechei um show para servir como experiência. Fiz um orçamento pequeno, tosco de 2500 reais, banda camarada, divulgação pequena e som viável. Rolou e vendeu tudo que fora mandado fazer. Tudo. 1000 pessoas, cerveja esgotando e tudo mais. Foi acima do que eu esperava. Marcamos na hora pro outro ano. E de lá para cá todo ano tem.

GA:
Quais foram as suas impressões sobre o IX Festival Casarão?
Vinicius Lemos: A principal é de dever cumprido. Quando tivemos o apoio da Petrobrás confirmado, pensei num tamanho de festival, quantidade de bandas e qualidade de bandas. Quais chamar e como chamar. E tudo isso saiu como imaginávamos. Foi uma verdadeira festa cultural que Rondônia nunca viu e que causou impacto a quem veio e principalmente a quem é daqui. Isso foi a maior impressão. Houve também os seminários, oficinas e o público comparecendo em tudo. A produção local levou um choque de qualidade de logística e fez acordar pra muita coisa, valeu muito a pena por isso. Sem entrar no mérito de shows ótimos e antológicos, como do Do Amor e Mukeka de Rato, por exemplo.

GA:
Quais foram os apoios recebidos para a realização do festival?
Vinicius Lemos: Como foi dito, da Petrobrás, via edital festivais de música, com a Lei Rouanet, a Sol como cerveja oficial, a Trama como gravadora, e os locais Ameron - Planos de Saúde e Real Norte Empresa de Ônibus. Ainda tivemos muitos apoios como da Abrafin, Espaço Cubo, Chilli Beans, Fora do Eixo, Tutto Bello, e outras.

GA:
Quanto se gastou com o festival?
Vinicius Lemos: O normal são os festivais nem divulgarem isso para a imprensa, mas não temos nenhum receio de falar que gastamos cerca de 150 mil reais, vindo estes 70 mil líquidos da Petrobrás e o restante de outros apoios e da bilheteria.

GA:
Você organizou um festival composto, na sua maioria, por bandas independentes, mas contou com grandes nomes do rock nacional. Qual o objetivo? E foi alcançado?
Vinicius Lemos: A minha idéia é realizar um festival de música boa e independente. A independência na música é tudo. Não vejo, por exemplo, interferência da gravadora em nenhuma das headliners que vieram, do tipo de mudar o estilo, o som ou a temática, cortar isso ou aquilo. Então, o que eu analiso é se o artista tem a ver com o público, se está dentro do orçamento, se faz as concessões possíveis para a realização. O objetivo era realmente fazer uma festa da música, com nomes diferentes da cena brasileira, conhecendo um lugar distante do Brasil, com um dia no meio do mato e fazendo um impacto na galera. Pra mim, tudo isso foi alcançado com méritos.

GA:
Como isso favorece as bandas independentes?
Vinicius Lemos: Primeiramente, creio que um festival tenha que ser o que nasceu para ser. Um acontecimento cultural, um entretenimento, bons shows, boa integração de cultura e diversão. Depois, como seres políticos que somos, nos posicionamos sobre o que nossas atitudes podem ser. Eu no meu caso o meu festival se reflete muito num reflexo do que penso. As bandas grandes ajudam um processo para angariar público imenso, creio que numa cidade como Porto Velho, sem as três bandas maiores, metade do público num teria ido ao festival. Porém, todos que vejo se surpreenderam e conheceram uma nova banda legal que mais lhe apeteça. E fora que vejo que em todos os lugares tem coisas boas e ruins. Nem tudo que vem das gravadoras é ruim e nem tudo do independente é bom. Eu tento mesclar o meio termo, trazer o que é bom de um lado e de outro. O público ganha com isso e as bandas também.

GA:
Com patrocínio abaixo de alguns festivais independentes do circuito regional e nacional, e cobrando entrada, o Festival Casarão conseguiu um público estimado em 5,5 mil. A que se deve isso?
Vinicius Lemos: Eu vejo planejamento como base dessa conquista de público, por ter soltado notas durante seis meses, criando boatos e tudo mais. Mas, credito muito ao público de Rondônia que veio prestigiar, e ver bandas das mais variadas. Temos potencial de crescer ainda mais, num exemplo de que o Madeira Festival de 2005, por exemplo, teve média de 5 mil pessoas por dia. Ou seja, aqui tem público para pagar e prestigiar um bom show de rock ainda mais com a quantidade de boas bandas que trouxemos. Nisso que foi a conquista de público, nisso que arriscamos boa parte do custo do festival, mesmo com patrocínio ainda menor do que vários outros festivais. A idéia era justamente agradar o público presente e trazer esse público para perto da produção, trabalhando agora o restante do ano para "fidelizar". A intenção é dentro de três anos, nas próximas edições, conseguirmos alcançar um público com o dobro do que foi alcançado.

GA:
Qual a importância dos seminários, workshops e oficinas? Como foram esses eventos?
Vinicius Lemos: Essa é a parte do festival que é a mais importante para a cena local. Como fazer para melhorar a cadeia produtiva local? Boa parte de respostas, criticas, possibilidade e conceitos foram passados por lá. O legal foi ver o auditório cheio nos seminários, os workshops com pessoas interessadas, oficinas com grupos fechados. Tudo muito criativo, tudo meio recompensador. A idéia de se conversar sobre música já é a tônica dos festivais e aqui foi muito bem.

GA:
Quais são os planos futuros na área de realização de eventos?
Vinicius Lemos: Continuar nessa batalha, festival, aquecimentos, festas de ressacas do festival, intercâmbio. A idéia é "fidelizar" o público daqui de Porto Velho. Este estava carente sobre os bons shows de rock e agora acendemos uma luz. A intenção é não deixar apagar, continuar abastecendo nisso, que o resultado vem em médio prazo.

GA:
Como funciona o Circuito Fora do Eixo?
Vinicius Lemos: O circuito fora do eixo é uma série de ações de produtores de diversos lugares onde fazem basicamente a mesma coisa: produção cultural de música jovem com a temática inclusionista. São várias realidades diferentes por um bem comum, tentando sobreviver da arte e ver a sustentabilidade da arte estar cada dia mais perto, alcançando coletivamente organismos que ajudem a essa possibilidade virar um pouco mais real, dia a dia.

GA:
Você faz parte desse circuito?
Vinicius Lemos: Nesse circuito não há inscrição ou filiação, há somente produtores envolvidos em suas cidades a fazer melhorar a cadeia produtiva da música em geral. Dessa forma, todo mundo que trabalha o ano todo com temáticas e conceitos diferentes dos grandes produtores, é um fora do eixo, articular-se é somente a forma de se integrar mais.

GA:
Como você analisa a cena independente de Rondônia e região Norte?
Vinicius Lemos: A cena de Rondônia está em formação, procurando espaços para tocar e amadurecer a banda, e vejo que o Casarão foi um marco como uma guinada de vontade na galera de produzir mais e ter a mente mais aberta. Eu vejo com bons olhos esse crescimento e me espantei com a qualidade de algumas bandas que melhoraram muito, como a hey hey hey!, Recato e Rádio Ao Vivo. Sobre a cena do Norte, temos bons nomes que precisam se articular mais. Creio que o Casarão foi um lance legal de juntar o maior número possível de bandas do Norte. Uma do Acre, três do Amazonas, uma de Roraima e uma de Tocantins, só faltaram Pará e Amapá. Foi uma junção legal que pode e deve acontecer mais durante o ano, boas bandas todos os estados tem, precisamos é fortificar e integrar.

GA:
O que você pensa sobre a criação de coletivos e o engajamento das bandas na produção de shows e material próprio?
Vinicius Lemos: Eu vejo de forma positiva, pois é uma forma aberta a se produzir algo. Eu vejo que a saída é uma quantidade maior de gente a produzir, sendo que isso aumenta o público, a procura e o mercado vigente. Apesar de ser uma forma diferente da qual eu trabalho, eu sou aliado de vários coletivos como o Vilhena Rock, Intercâmbio Rock, Beradeiros e Espaço Cubo.Ou seja, o que importa é produzir e colocar na cabeça da banda que a época do chegar, tocar e ir pra camarim pegar mulher acabou. Tem que se envolver, divulgar, produzir, batalhar antes durante e depois do evento. Assim que se faz rock hoje.

GA:
Mas existem intenções de criar um novo coletivo, mesclando alguns membros desses já citados. Você pretende participar? E como?
Vinicius Lemos: Eu ouvi intenções. Na realidade a minha forma de trabalhar num é voltada para coletivos, porém quero apoiar e incentivar todos os coletivos que forem criados e criar campos de cooperação entre as minhas coisas e as deles, divulgando uns aos outros. Cada coletivo que for criado melhora a logística, a produção e a intenção de fazer algo melhor, isso eu quero e preciso, num tem como não apoiar.

GA:
Tem alguma consideração final para os leitores do blog Grito Acreano?
Vinicius Lemos: Obrigado pelo espaço, pela vinda a Porto Velho para acompanhar o festival. Que todos que leiam se abram para a nova música brasileira independente, que venham conhecer o Casarão e que estaremos sempre abertos a bate papo. E estarei em Rio Branco no mínimo uma vez esse ano.

segunda-feira, maio 12, 2008

Qual foi a última coisa que você leu?

Uma noite fria e de céu estrelado; homens, mulheres e crianças sentados ao redor de uma fogueira, ouvindo e contando histórias. O mistério é das chamas, dos olhares cúmplices de quem divide um segredo, construindo laços de cultura e arte. O mistério é das palavras, dos seus símbolos e significados, fazendo reflexões sobre o mundo, sobre os outros e sobre nós mesmos. Reunir um grupo de pessoas para contar e ouvir histórias é voltar para o nosso lugar junto à fogueira, reencontrar raízes perdidas na velocidade de um mundo cheio de imagens vazias e descartáveis, onde não existem nem fogueiras, nem céu, nem histórias” (Tânia Oliveira)

Pela arte de contar histórias, a FGB e Sesc realizam o "Fogueira de Leitura", um novo projeto fruto da parceria entre as duas instituições para promover o incentivo à prática leitora.

O projeto consiste na realização de encontros entre leitores, escritores e amantes da literatura, todas as segundas-feiras, às 16horas, na sala de vídeo do Sesc – Centro.

Quer contar uma história? Discutir sobre um livro ou um texto que leu? O espaço está aberto! Sente-se ao redor dessa fogueira e participe!

No encontro desta segunda-feira (12), haverá um convidado especial: a atriz e contadora de história Karla Martins vai falar sobre suas experiências e impressões sobre essa arte.

sexta-feira, maio 09, 2008

Não sabe o que fazer durante o fim de semana?

Tributo ao Renato Russo
Será, Que País é esse, Faroeste Caboclo, Índio, Pais e Filhos, Geração Coca-cola. Essas são algumas das músicas que fazem parte do repertório de Diogo Vidhal e Banda, cover oficial da banda Legião Urbana, que se apresenta hoje, às 21 horas, no Atlético Clube Juventus. Além da presença do cover de Renato Russo, o evento contará ainda com diversas atrações, como barracas de tatuagens e do esquenta, boate, telões e boutique. A abertura do show ficará por conta da banda Camundogs. Os interessados em adquirir seus ingressos devem ir à Livraria Nobel e VLG, sendo que as primeiras mil entradas estão sendo comercializadas por R$ 20 e R$ 10 para os estudantes. O tributo é uma realização da Neco Produções.
Serviço: Avenida Getúlio Vargas, 2410 - Tel. (68) 32241296

Os Orixás
O Grupo Giramundo apresenta hoje, 9, amanhã, 10 e domingo, 11, o espetáculo "Os Orixás", na Usina de Arte João Donato. Os Orixás destaca a importância e a influência da Cultura Iorubá, que aportou em terras brasileiras através dos escravos capturados na Nigéria, nos séculos XVIII e XIX. Quando estes povos foram tirados de suas terras para trabalhar à força no Brasil, trouxeram, além dos ritmos e da elogiada culinária, também o seu bem maior: sua cosmogonia, suas crenças, sua cultura. O Candomblé é o tema do espetáculo, que apresenta suas principais divindades - chamadas Orixás, representadas no palco por uma grande coleção de bonecos de balcão. A música do espetáculo foi gravada, ao vivo, durante cerimônias reais em terreiro de Umbanda. Hoje e amanhã a apresentação será às 21 horas e no domingo às 20 horas. Realização do Governo do Estado/FEM.
Serviço: Usina de Arte João Donato, Estada Dias Martins, s/n – Universitário - Tel.: 3229-4918

Um Baú de Fundo Fundo
O infantil Um Baú de Fundo Fundo é, na verdade, feito para todas as idades, e traz um saudoso apanhado de casos populares, brincadeiras e cantigas de roda. O espetáculo do Grupo Giramundo será apresentado hoje, 10, e domingo, 11, às 17 horas na Usina de Arte João Donato. A história se passa numa fictícia cidade interiorana onde um mal-humorado prefeito quer acabar com as antigas tradições. Cabe ao palhaço Libório, apresentador e protagonista do espetáculo, a tarefa de mudar a cabeça do prefeito. Realização do Governo do Estado/FEM.
Serviço: Usina de Arte João Donato, Estada Dias Martins, s/n – Universitário - Tel.: 3229-4918

Feijoada na Maloca
Neste sábado, dia 10, acontece na Maloca da Nega uma feijoada, com direito a venda de cds regionais, objetos decorativos, além da contação de poesia, apresentação de hip hop, música ao vivo e exibição do documentário Suíte Havana. As atividades começam às 8 e terminam às 20 horas.
Serviço: Rua Pará, 48 - Cadeia Velha - Próximo a SOS Amazônia – Tel.: 3224-6489

Prêmio Professor Samuel Benchimol
O Prêmio Professor Samuel Benchimol categoria Personalidades tem como objetivo agraciar empresários, executivos e gestores de políticas públicas além de órgãos públicos e privados e instituições de pesquisa que se destacaram no desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal nas modalidades: ambiental, social e econômica/tecnológica. As inscrições continuam em aberto até o dia 20 de junho de 2008.
Mais informações em http://www.amazonia.desenvolvimento.gov.br


Feira das Flores
Até domingo acontece a Feira das Flores na Concha Acústica, com exposição de plantas e flores da região, além de muita música e diversão. Fazendo parte da programação, hoje, 9, todos poderão prestigiar a apresentação do Grupo Hélio Melo, às 18 horas. Amanhã, 10, o grupo de chorinho Odeon irá tocar às 17 horas, e às 18 horas será exibida a animação “Arthur e os Minimoys”. Realização do Governo do Estado/FEM.
Serviço: Concha Acústica – Parque da Maternidade – Próximo à Biblioteca da Floresta

É só escolher!

[Fonte: Rose Farias - Assessoria FEM]

Mercúrio

Clenilson Batista*

Na imensidão dessa salina
O vento magnético
Nas montanhas de ferro
Descargas elétricas
No horizonte de mercúrio
Mercúrio, Mercúrio

Seres metálicos
Rolam bolas de sal
Nesse mundo glacial
Glacial, Glacial

No limo dos minerais
Numa gruta de granito
No meio da geleira
Num diário de ferro
Assim (estava escrito)
Mercúrio, Mercúrio...

Um ato de amor
Não é um ato covarde
É um rio de energia
Apagando a chama do ódio
Que arde
E tem a paz como consequência

Não à violência!
Não à violência!
Não à violência!
Não à violência!

*Músico e compositor acreano. Escreveu a letra há 20 anos, e recentemente me ofereceu para musicar com a minha (ex)banda. Aproveito o espaço aqui e a repasso à Blush
!

quinta-feira, maio 08, 2008

Discutindo a cena

Uma conversa de botas batidas

Janu: opa, neto. beleza?
eu: de boa
Janu: cara, as pessoas tão em polvorosa aqui, broder. oq tá pegando? vc tá fazendo oposição/competição ao trabalho do catraia?
tão falando de um papo de acessos, de hitcounters e etc.
eu: sério.
não está partindo de mim essa discussão...
mas qual seria o interesse?
Janu: ué? mas nao é vc ali nos comentarios do teu blog, cara?
eu: sim, mas qual o interesse meu nessa competição e oposição em relação ao acatraia. se o que eu busco é objeto de trabalho de vcs.
meu discurso é da cultura livre
cultura que agrega pessoas num unico fim
não naquele que estratifica e sectariza
Janu: nao sei,cara.tô te perguntando pq era oq eu achava mesmo, que era o mesmo objetivo, mas sem a competição tipica de segundo setor. bom eu sei que o ser humano é bairrista e john lennon, qndo propos um mundo sem fronteiras, um sonhador...mas achei que, independente de zicas externas, a coisa ia prum mesmo fim
sim, concordo. mas vc por acaso tá querendo dizer que o catraia estratifica e sectariza?
eu: essa maldade está partindo de vc meu caro..
Janu: nao jogue com as palavras, meu bom rapaz. eu nao afirmei, perguntei!
eu: por isso mesmo que disse que parte de vc...
não sou mais do catraia..
mas nem por isso deixo de defender os ideais que aprendi quando estava ai dentro..
Janu: sim. parte pq, de certa forma, é uma possibilidade que existe, dado ao tipo de simbolo que é recebido pelas pessoas. mas nao carece de ser verdade absoluta!
poisé. que bom. pq oque pessoas mto proximas a voce anteriormente tem se queixado da sua postura externa agora, mas que foi interna antes.
eu: e vc tem até razao em certos pontos... quando uma coisa não está no padrão de qualidade do catraia.. as coisas finda caindo para o grito e nem por isso acho que eu esteja fazendo oposição
é uma questão de posicionamento cara..
como já tinha falado antes..
ou vc tá na catraia ou vc tá fora..
e quem ta fora não da pitaco..
essa postura incomoda?
mas não seria a postura correta a se tomar?
Janu: nao, pelo contrário. ela é digna. mas é oq tem acontecido?
eu: creio que sim
Janu: ok.
assim, acredito no seu discurso das politicas publicas da cultura. acho que temos que buscar um engajamento mais firme em relacao a isso. pr'algumas pessoas isso ainda é novidade. o proprio dito é uma dessas pessoas q nao quer saber de politica associada a sua banda.
sei que vc tem uma relacao direta com o engajamento politico da cultura e acho isso mto bom. viável. hj mesmo estava falando disso. a exemplo de como o Rio Grande foi um dia, o Acre é um estado sensível a cultura e isso é bom pra todo mundo...
eu: creio que nem o catraia esteja interessado em politica cultural...
Janu: aí é que vc se engana.
eu: não há movimento aglutinador vindo do catraia e nem dos envolvido com o catraia..
para muito coletivo catraia ainda é uma coisa não muito acessivel..
Janu: o catraia está interessado sim. embora ainda esteja um tanto verde e por fora disso. afinal uma das pessoas mais interessadas e engajadas nisso saiu, que por sinal é vc.
mas aos poucos, estamos discutindo formas de inserir os meninos que, puxavida, estão começando agora a produzir alguma coisa que não seja despesa para os papais, num contexto politico com a cultura. e vc sabe como é dificil entender a cultura e ainda por cima a politica em torno dela.
sabe bem!
eu: não vejo dessa forma.. mas o posicionamento do politico do catraia em relaçã ao seus integrantes é quase que cadeia ideologica.. privando a galera de pensar alem do seu proprio umbigo..
a discussão não evolui...
Janu: a discussão evolui, broder. tem gente que evolui bastante.
eu: mas ainda não deixaram transparecer e o engajamento ainda não se fez presente...
Janu: todo processo de capacitação é um pouco doloroso. é um processo em que o homem deixa seu castelo e parte a campo. ja dizia o bigodudo do nietzche: todo homem mediocre quer um castelo para chamar de universo
eu: há uma diferença muito grande entre o pensar e o sentir.. ja dizia o poeta los hermandos..
Janu: mas vc é muito apressado homem!
eu: não não homem
penso logo existo...
Janu: justamente e parafraseando o seu poeta mor, é importante ver além do que se vê!
eu: por isso são tomé virou santo.. só acreditou depois que viu...
Janu: existe uma diferença muito grande entre fazer e vomitar verbo. vc sabe disso mto bem. o empirismo é uma coisa complicada. mas necessária. as pessoas ali dentro estão evoluindo e ajudando a evoluir.
a aglutinação do catraia é a capacitação pelo trabalho.
nao somos epicuristas!
eu: faço parte da galera que acredita e faz
e aprende com o erro
e erra de novo quantas vezes for necessario..
ai se constroi um pensamento
se consolida uma cena
Janu: nao é só prazer. e sim também por favor muito trabalho! e a idéia é criar um processo metodologico onde as pessoas possam gerir uma associação sem serem vistas como um banda de a toa na vida...
entao estamos no mesmo barco. o empirismo salva!
pq ali, pergunte pra thalyta, pra thays, isso pergunte pra thays que é um otimo exemplo de quem não só se encaixou no esquema, como fez o esquema se encaixar nela.
o povo ali aprende errando. erra tentando acertar e esse tipo de erro é válido.
eu: o sistema do catraia ainda só existe no campo da idéias....
mas sei que as vezes as coisas acontecem num passe de mágica
Janu: seja mais especifico
passe de magica?
eu: o sistema do qual faço parte se respeita e não interesse em criar relacionamentos desgastados e uma questão de alinhar o pensamento dos envolvido num unico fim... sem deixar de discutir o possicionamento politico daquilo que todo mundo é responsavel...
o passe de magica é o espirito varadouro que essa galera tem...
a magia do grande festival..
Janu: hmm. entendi. mas isso até vc se deixa levar!
eu: ainda não se tem o espirito catraieiro..
Janu: nao?
mas esse é um espirito dificil de fazer brotar, meu jovem. vc sabe disso mto bem.
bom..
eu: é nada..
Janu: foi como eu disse para o Fialho, certo dia. pra mim é importante a existência do Grito Acreano. Se tivesse um pouco mais de método e não usasse a liberdade de expressão como pano de fundo para abrigar uma produção fraca, ia ser muito bacana. mas eu sou peixe de fora e como se diz? peixe de fora nao dá pitaco!
bom conversar com vc. como sempre. as vezes esqueço que vc é inteligente.
abraços

Janu está off-line.
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Mas quem é o Janu?
Não estou autorizado a dizer quem é essa pessoa. Depois que eu recebi um email ameaçador que coloco aqui para os leitores desse espaço livre de cultura possam ter ciencia.

Neto,

seguinte, vi que você postou a nossa conversa no seu blog. Bom, embora consiga enxergar que sua intenção seja a melhor de todas, eu não autorizo nem o uso do meu nome no seu blog, nem o que eu disse nele. Espero que você entenda e respeite, não confundindo liberdade de expressão com o uso indevido do nome de terceiros.

Agradeço

Antes mais nada digo que tudo isso foi inveção do meu Gtalk.
Eu tenho amigos imaginários no meu Gtalk.

E quem sou eu?
Eu sou, Adaildo Neto, um dos colaboradores deste blog.

Heavy Metal Quentinho!

Acaba de sair do forno a Rock Soldiers: Coletânea reúne bandas de todo o país e conta com uma representante acreana

Os metaleiros acreanos têm mais um motivo para se orgulhar. Acaba de ficar pronta a “Rock Soldiers”, uma coletânea que reúne bandas de todo o país, entre elas, a acreana Fire Angel. A produção apresenta as várias possibilidades do rock pesado: Heavy Metal, Hard Rock, Death Metal, Grind Core, Punk Metal, entre outros; e é o 13º volume de uma série produzida pelo músico Marivan Ugoski, do selo Ugk Disccos, de Pelotas - RS.

“Quando a caixa de CD´s chegou, todo mundo ficou louco, ninguém acreditava que era verdade. Vimos então que é possível unir as bandas de todo o país e mostrar o trabalho de cada uma”, conta João Neto, vocalista da Fire Angel. Segundo ele, o produtor Marivan Ugoski conheceu o grupo após ouvir as músicas disponibilizadas no site “Bandas de Garagem” (http://bandasdegaragem.uol.com.br/).

“Ele fez uma sondagem por sites, revistas e por outros meios que tem acesso. Conheceu, se interessou e entrou em contato conosco”, diz João. Antes disso, a banda já tinha distribuído suas músicas pela rede virtual, mas não imaginava o que isso poderia trazer. “Ser reconhecido por um produtor da região Sul do país foi uma grande surpresa. É claro que no início ficamos em dúvida era mesmo algo confiável, mas fizemos algumas pesquisas e vimos que era um trabalho sério”, explica o músico.

Uma idéia a ser copiada

A coletânea reúne 18 bandas que não têm gravadora e lutam de forma independente por um espaço no universo musical. De acordo com João Neto, esta realização só foi possível por meio de uma cooperativa, onde todas as bandas fizeram uma colaboração financeira de acordo com o tempo de duração da música gravada. Depois de pronto, cada banda recebeu um número de CD´s correspondente ao valor. “É uma idéia a ser copiada”, sugere.

MAIS ROCK - A Fire Angel, banda acreana de Heavy Metal, tem metas bem definidas a serem alcançadas em 2008. Nesse sentindo, João explica que o grupo está em fase de composição e readaptação das músicas antigas em uma roupagem atual. “Queremos gravar todas num CD que deve reunir 12 faixas. Planejamos ainda, a participação de Mário Linhares e de outros músicos convidados”, diz.

Os interessados em adquirir a coletânea “Rock Soldiers”, devem entrar em contato com João Neto, pelo telefone: 84063718. O valor é R$ 15,00. E quem estiver a fim de curtir um show de metal, é só aguardar até os dias 14 e 15 de junho, quando 12 bandas locais se reunirão num festival que vai acontecer no Point do Zely, localizado na estrada do Quixadá, Km 5. O passaporte custa R$ 10,00 para as duas noites. A realização é do Centro de Rock e Heavy Metal do Acre – Crohma. Mais informações: www.fireangelband.blogspot.com.

quarta-feira, maio 07, 2008

Giramundo

O Festival Giramundo de Teatro de Bonecos começará na próxima sexta-feira, 09, e irá até o dia 01 de junho. Serão apresentados sete espetáculos, mini-teatro e exposições do Museu Giramundo. Durante quase um mês, o grupo contará com, aproximadamente, 24 produtores e atores para cada espetáculo. As apresentações acontecerão na Usina de Arte João Donato e no Teatro Plácido de Castro, depois da reinauguração prevista para o próximo dia 20.
Durante a semana do dia 12 a 16, a exposição do Museu Giramundo continua aberta ao público, diariamente, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. A partir do dia 20, a exposição do Museu Giramundo será transferida para o Teatro Plácido de Castro, com abertura marcada para as 20 horas, permanecendo até o dia 01 de junho. Entre os dias 21 a 23 e 26 a 29, o horário de abertura da exposição será das 08 às 12 horas e das 14 às 22 horas. Nos dias 24, 25 e 31 de maio e 01 de junho, a abertura está prevista para as 16 horas.
Programação Usina de Artes João Donato

Sexta-feira - 09/05
20h - Exposição do Museu Giramundo
21h - "Os Orixás"

Sábado - 10/05
15h - Palestra sobre a "Tradição e Modernidade no Teatro de Bonecos", com Marcos Malafaia.
16h - Exposição do Museu Giramundo
17h - Espetáculo infantil "Um Báu de Fundo Fundo"
21h - "Os Orixás"

Domingo - 11/05
16h - Exposição do Museu Giramundo
17h - Espetáculo infantil "Um Báu de Fundo Fundo"
20h - "Os Orixás"

Programação Teatro Plácido de Castro
Sexta-feira - 16/05
21h - "As Relações Naturais"

Sábado - 17/05
17h - Espetáculo infantil "Pedro e o Lobo"
21h - "As Relações Naturais"

Domingo - 18/05
17h - Espetáculo infantil "Pedro e o Lobo"
20h - "As Relações Naturais"

Sexta - 23/05
21h - "Pinocchio"

Sábado - 24/05
17h - "Miniteatro Ecológico Amazônia"
21h - "Pinocchio"

Domingo - 25/05
17h - "Miniteatro Ecológico Amazônia"
20h - "Pinocchio"

Sexta - 30/05
21h - "Cobra Norato"

Sábado - 31/05
17h - "A Bela Adormecida"
21h - "Cobra Norato"

Domingo - 01/06
17h - "A Bela Adormecida"
20h - "Cobra Norato"

Conheça mais o trabalho dessa galera: www.giramundo.org

segunda-feira, maio 05, 2008

Rumos cinema e vídeo

Cidade, infância, fronteiras amazônicas, migrações e memória, em imagens como caleidoscópio da contemporaneidade brasileira. Assim é o perfil da série Cinco Sobre Cinco Documentários, resultado da 5ª edição do programa Rumos Cinema e Vídeo, que traz a Rio Branco uma programação de filmes que serão apresentados durante os meses de maio e junho. Os documentários serão exibidos no Circuito Documentário, projeto da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Acre (ABDeC/AC), que acontece às quartas-feiras, no Ponto de Difusão Digital Hélio Melo.
07/05 – Margem (Maya Da-Rin, Rio de Janeiro, 2007, 54 min) - Durante dois dias e três noites uma embarcação navega lentamente pelo rio Amazonas, partindo da fronteira do Brasil com a Colômbia em direção à cidade peruana de Iquitos. A margem se revela diante da câmera à medida que os passageiros divagam sobre um território de múltiplas feições e em constante transformação.
14/05 - Histórias de Morar e Demolições (Andre Costa, São Paulo, 2007, 54 min ) - Quatro famílias paulistanas estão de mudança. Suas casas foram vendidas para um incorporador imobiliário e serão demolidas. Para fixar as histórias guardadas sob esses tetos, os moradores resolvem registrar objetos, cômodos e recantos preferidos, iniciando videografias domésticas ou contratando uma pequena empresa de vídeo.
21/05 - Eu Vou de Volta (Camilo Cavalcante e Cláudio Assis, Pernambuco, 2007, 54 min ) - Duas viagens são realizadas simultaneamente em ônibus clandestinos: a ida de Caruaru (a maior cidade do agreste pernambucano) até São Paulo e a volta de São Paulo a Caruaru. Os fluxos e refluxos desses passageiros migrantes refletem, em suma, as movimentações da vida, as pequenas vitórias e derrotas de cada um, além da vontade de que algo aconteça e mude o que está estagnado.
28/05 - Procura-se Janaína (Miriam Chnaiderman, São Paulo, 2007, 54 min ) - Há crianças sem lugar no mundo. São crianças entregues a instituições e que não se desenvolvem nos padrões esperados: não são portadoras de deficiências, mas também não têm um desenvolvimento dito normal. Assim era Janaína, negra, pobre e institucionalizada na Febem dos anos 1980. Ela se debatia no berço e se machucava, ficava com a mão espalmada, não falava e não se relacionava com outras crianças. Hoje, duas décadas depois, onde estará Janaína?
04/06 - Diário de Sintra (Paula Gaitán, Rio de Janeiro, 2007, 84 min) - Filme composto de registros do presente e do passado, como fragmentos de filmes Super-8 e fotos realizadas em 1981, época em que Glauber Rocha se encontrava em exílio voluntário, em companhia da família, em Sintra, Portugal. A artista visual e cineasta Paula Gaitán, mulher do diretor, reúne esse material, por ela produzido, e retorna à cidade portuguesa, onde cria imagens em movimento, percepções, fluxos mentais. Sobreposição de tempos, imagens, memória afetiva. Camadas ficcionais, documentais fundidas; camadas da memória superpostas.
Serviço: Theatro Hélio Melo - Av. Getúlio Vargas, s/n – Centro – Tel.: 3224-2133 – Entrada franca.
Fonte: Agência de Notícias do Acre

sábado, maio 03, 2008

Mas que bicho é esse “Software Livre” ???


Olá a todos que tem coragem de ler esse post...

Estava eu em meu computador resolvendo alguns algoritmos¹, e eis que surge em meu google talk, uma janela piscante do meu amigo Adaildo Neto com a seguinte frase: “ Eiii, você gostaria de publicar uns artigos sobre informática??? “ .

E aqui estou eu, meu nome é Rafael Gomes Garrafiel, trabalho no Instituto de Meio Ambiente do Acre no setor de informática, adoro trabalhar com linux, faço isso a 5 anos, e com essa coluna, pretendo ajudar a divulgar um pouco sobre a filosofia do software livre.


Mas que bicho é esse “Software Livre” ???

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, software livre não é software gratuito (essa afirmação deve deixar muita gente completamente confusa...), pois pela definição da Free Software Foundation², para um software ser considerado livre é necessário atender a 4 liberdades básicas ao usuário:
  1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade no. 0);

  2. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade no. 1). Aceso ao código-fonte³ é um pré-requisito para esta liberdade;

  3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade no. 2);

  4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Justamente pelo fato de todo software livre pode ser baixado gratuitamente leva as pessoas a acreditarem que livre é igual a gratuito, nada me impede de cobrar pelo meu software, desde que eu o distribua gratuitamente tambem (seja atraves de downloads ou outro meio), posso muito bem cobrar pelo cd, pelo envio ou por mudanças futuras que sejam necessárias.

Claro, claro, então por que devo usar software livre???

Vejamos as vantagens do software livre:
  1. Não é preciso pagar licença (algum espertinho deve dizer “Mas eu tambem nunca paguei licença, para isso existem cracks e outras coisas...”, mal sabe esse espertinho que a maioria dos cracks possuem trojans e similares que ficam a memória do pc esperando a boa vontade de quem o fez, mas não entraremos nesse assunto, quem sabe em algum outro dia...).

  2. Sempre que aparece alguma falha de segurança, em poucos minutos é resolvida... Como isso??? É fácil, já imaginaram quantos programadores há no mundo que utilizam software livre??? Pois é, muitos, e todos buscando cada vez mais melhorar os softwares livres...

  3. Virus??? Quantos já ouviram falar sobre virus no linux??? Sim, claro, existe mesmo virus no linux, mas vejamos como ele deve ser executado:
    • Primeiro, o usuário tem que estar logado como administrador;
    • Estando como administrador, o usuário tera que compilar o programa;
    • Após compilar o programa, ai sim o usuário deve executá-lo;

Viram como é muito fácil de infectar um computador que utilize linux... Hehehehehe

Humm, acho que já estou me estendo demais nesse post, continuarei a falar mais sobre software livre e linux nos próximos, espero que gostem...

Até mais, e lembrem-se:
Seja livre, use linux...

\o/

¹ – Sequencia de passos ordenados e finitos com intuito de resolver algum problema;
² – http://fsf.org;
³ - Código fonte (código-fonte, ou até source code em inglês) é o conjunto de palavras escritas de forma ordenada, contendo instruções em uma das linguagens de programação existentes no mercado, de maneira lógica. (Texto retirado da Wikipédia)